sexta-feira, 23 de março de 2012

AUTORIDADE ESPIRITUAL
 

1 -  O PRINCÍPIO DA AUTORIDADE 
          Autoridade significa, entre outras coisas, o direito ou o poder que alguém recebeu de um superior para tomar decisões e agir em nome dele, fazendo-se obedecer pelos subordinados em prol de uma finalidade em comum. Logo, autoridade é uma pessoa revestida de poder por outrem para liderar, dar ordens, tomar decisões e agir dentro dos limites e dos propósitos estabelecidos. Assim, a função da autoridade é assegurar a orientação, a proteção, e provisão e a promoção de seus subordinados, bem como o bem-estar do grupo ao qual ele serve.
A ORIGEM DA AUTORIDADE -  O Eterno criou o universo e tudo que nele há. ele estabeleceu as hierarquias e é a autoridade máxima: o Senhor de tudo e de todos. tudo está sujeito a Ele e ao comando da sua voz. (Gênesis 1.1-3) No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre as águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
          Tudo que existe no mundo revela Seu poder, Sua glória e Sua autoridade. Reconheçamos que Deus é a fonte de toda a autoridade que há no universo e submetemo-nos a  Ele, pois toda a autoridade emana de Deus e cumpre um propósito por Ele estabelecido para que haja paz, ordem e produtividade.
   
          Sendo Deus o Criador e Senhor sobre tudo e todos, é Ele quem delega poder aos que estão em alguma posição de liderança, seja no meio político, no social, o judiciário ou no eclesiástico. isso significa que ninguém tem autoridade por si mesmo. Deus quem outorga ou permite que ela seja concedida a alguém. O Criador possui autoridade direta e absoluta. Quando a pessoa obedece á autoridade do homem, sabe que está submetendo-se indiretamente à autoridade de Deus. Romanos 13.1,2
OS TIPOS DE AUTORIDADE - Há vários tipos de autoridades: Civis ( Professores, chefes de repartições pública e privadas). Militares ( Pessoas que ocupam cargos de chefia e liderança nas Forças Armadas, conforme suas patentes), Eclesiásticas ( Líderes religiosos). Espirituais (Cristo, a Palavra e as pessoas revestidas de autoridade por Deus para combater as hostes espirituais do mal e presidir, guiar, ensinar, exortar Seu povo, tais como os profetas, os mestres e os pastores. As autoridades espirituais gozavam de bastante respeito e grande influencia junto ao governo, especialmente na sociedade judaica do período dos juízes ao do pós exílio babilônico.
AS AUTORIDADES ESPIRITUAIS NO ANTIGO TESTAMENTO 
          Inicialmente, os patriarcas eram a autoridade máxima do grupo ao qual pertenciam. eles acumulavam as funções de sacerdote, juiz e líder civil ( e, às vezes, militar) de seu clã. Noé, Abraão, Isaque e Jacó.
          Ainda durante o cativeiro egípcio, com Moisés, surge a função de profeta, que tinha a responsabilidade de revelar a vontade de Deus, guiar o povo, julgar as questões levadas a ele e  aplicar a lei revelada no Sinai. O Senhor o concedeu poder e uma posição de honra e autoridade, ao convocá-lo para liderar a libertação de Israel do Egito e para guiar o povo ao Sinai e a Terra Prometida (Êxodo 3. 7-10).
        Deus confirmou a autoridade espiritual de Moisés diversas vezes, como no episódio da luta dos israelitas contra os amalequitas, quando o Senhor deu vitória aqueles pelas pela intercessão e imposição das mãos de Moisés (Êxodo 17.10,11); quando o Eterno Atendeu ao pedido dele para perdoar Israel sempre que este pecava, e quando puniu Arão, Miriã e todos aqueles que criticaram ou sublevavam a autoridade de Moisés. A função de sumo sacerdote também surgiu na época de Moisés, quando Deus nomeou Arão com tal, e seus filhos como sacerdotes e herdeiros do sumo sacerdócio, tendo várias responsabilidade diante de Deus e dos Israelitas.(Êxodo 28.1-5,29; 29.1-46; levítico 8.1-9,24)
         Os sumo sacerdotes eram muito respeitados e considerados como autoridade espiritual máxima no elevado do sistema religioso judaico. Do sumo sacerdote, esperava-se que ele fosse um mediador entre Deus e os homens. Era quem oferecia sacrifício ao Senhor pelos pecados do povo. Ele também comparecia quando da nomeação de algum novo governante, intercedendo a Deus a favor destes.
         Os profetas se destacaram especialmente no período dos Juízes, quando exerceram as funções de profetas, sacerdote e juiz, ou seja, a autoridade civil e espiritual. A partir do período da monarquia, esta autoridade ficou restrita ao âmbito espiritual, passando os reis a exercer a autoridade   a autoridade civil sobre o povo; separação esta que perdurou até o cativeiro babilônico, quando terminou a monarquia em Israel.
          Além da Lei, dos profetas, dos sumo sacerdotes e dos reis, também os escribas ( copistas, cronistas e doutores da lei mosaica). Também eram consideradas autoridades espirituais os rabis (mestres), os escribas (doutores da lei) e os profetas.

AS AUTORIDADES ESPIRITUAIS NO NOVO TESTAMENTO
 

          A maior autoridade espiritual neotestamentária é Jesus, o prometido Messias. (Isaías 11; Lucas 4)
Em seu ministério terreno, Ele exerceu as funções de profeta, doutor da lei e rabi, demonstrando ser o Filho de Deus, com poder para subjugar a natureza, os demônios, as doenças e até a morte.
          Como representante do Pai na terra, antes de ascender aos céus, para assentar-se à destra de Deus e exercer Seu ministério sacerdotal (Hebreus 4.14-16), Jesus deu poder e autoridade a Seus discípulos para testemunhar sobre Ele, anunciar as boas novas de salvação, curar os enfermos, expulsar os demõnios e libertar os cativos.
               

          Havia algo fundamental e sobrenatural que assegurava ás autoridades espirituais o poder e a graça para presidirem sobre os outros, falando e agindo em nome de Deus: O Espírito Santo. A partir do Dia de Pentecostes, todos os crentes receberam o Espírito Santo, em cumprimento à profecia em Joel 2.28-32, estando aptos a obedecer a Cristo e aos seus mandamentos, anunciar o evangelho e exercer a sua função no Corpo de Cristo.
AUTORIDADE ESPIRITUAL NA IGREJA DE HOJE

          Entre os propósitos que Ele tinha em mente ao conceder o Espírito Santo ao Crente e dar-lhes autoridade, destacamos a pregação do evangelho com poder e graça, a edificação da Igreja e o crescimento espiritual de cada cristãos, que deve chegar à estatura de varão perfeito, como Cristo. O Apóstolo Paulo esclareceu que há diversos dons: os espirituais e os ministeriais, mas todos estes são concedidos pelo mesmo Espírito com o qual fomos selados para o dia da redenção (Efésios 4.30). Por meio dele, Deus opera em nós tanto no querer como no efetuar (Felipenses 2.14; 1 corintios 12. 4-11).
          Os dons espirituais são dados a cada um segundo a sua função no Corpo de Cristo. Assim, especialmente os dons de fé, palavra, cura e operação de maravilhas estão intimamente associados ao ministério de apóstolo; os de palavra, o de línguas e interpretação e o de profecia, ao de profeta; os de palavra de sabedoria e de ciência, ao ministério de ensino ( doutores e mestres).
         Contudo, todo cristão pode manifestar vários desses dons combinados, conforme o propósito de Deus para a edificação do Corpo de Cristo. E todo crente deve buscar o caminho mais excelente, o amor, que é a marca distintiva do cristão, bem como pedir ao Senhor que lhe dê o dom de discernir espírito, a fim de não ser enganado nesses últimos dias da igreja na terra, lembrando da advertência de Paulo em 2 Coríntios 11.14; de que até Satanás pode transfigurar-se em anjo de luz.
SUBMETA-SE À AUTORIDADE ESPIRITUAL
          Se você deseja ganhar reconhecimento e sair vitorioso diante das adversidade, além de ter fé, discernimento espiritual e ânimo, reconheça a autoridade espiritual designada por Deus para protegê-lo e abençoá-lo e submeta-se a ela. 
         Moisés foi um homem totalmente dependente de Deus e sabia sujeitar-se à vontade e aos desígnios do Criador. (Êxodo 17. 1-7).  Pela obediência e submissão deMoisés a Deus. Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face; nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o Senhor o enviou a fazer na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra; e em toda a mão forte e em todo o espanto grande que operou Moisés aos olhos de todo o Israel. (Deuteronômio 34. 10-12).
          Agora observe Josué. Ele não participou de nenhuma rebeliões de seu povo contra seu Líder (Êxodo 15-17) e, quando lutava, agia conforme as instruções de Moisés (Êxodo 17.9). Qual foi a recompensa de Josué? Ele era bem sucedido em sua função de capitão do exército e, depois da morte de Moisés, ocupou o lugar deste, liderando os israelitas até a Terra Prometida. Se você obedecer, terá promoção, provisão e proteção em sua vida, porque essas são alguns propósitos de Deus ao estabelecer uma autoridade espiritual sobre a nossa vida. O Senhor é a autoridade espiritual maior do que qualquer pastor. Mas não faço aquilo que os outros acham que devo, e sim o que o Senhor determina para a minha vida.
 
COMO SABER SE A PESSOA É SUBMISSA À AUTORIDADE ESPIRITUAL?

   

         Quais são as atitudes  que evidenciam que o cristão ente, respeita e está sujeito à autoridade espiritual? Vejamos o exemplo de Josué registrado em Êxodo 17.8-10. Josué Obedeceu fielmente a Moisés, fazendo tudo o que este lhe dissera. Com isso, aprendemos que a primeira característica de uma pessoa está que está sujeita à autoridade espiritual é a obediência.  Aqueles que não querem obedecer ao seu pastor não são ovelhas, mas bodes ( Mateus 25. 31-46).
          Outra característica daqueles que estão debaixo de uma autoridade espiritual é ser servo. Ele sabe servir á sua autoridade espiritual. é isto que vemos em ~Exodo 24.13: Levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e subiu Moisés ao monte de Deus. Josué era o comandante do exército de Israel, ou seja, também era uma autoridade, mas não deixava de servir a Moisés e estava sempre junto a ele. Por intermédio de Moisés, Josué desfrutou da grande glória do Senhor.
          Quem verdadeiramente entende o significado de autoridade espiritual deseja ficar ao lado dela, não por ser um bajulador, mas por querer aprender, extrair o melhor do outro, para aplicar à sua vida. A pessoa submissa à autoridade espiritual olha para o pastor, que é um ser humano normal, e consegue enxergar o revestimento de poder concedido pelo Senhor. Sabe o que o pastor é um homem com defeito e com qualidades como qualquer pessoa, mas é dotado de uma autoridade que Deus lhe outorgou.
           Uma outra característica daqueles que são submisso à autoridade espiritual: Não participar de rebeliões. Foi assim que agiu Josué, quando os Israelitas, insultados por Datã, Corá e Abrirão, rebelando contra Moisés e Arão. (Números 16. 1-3). Moisés já era um homem idoso. e os maiorais da congregação de Israel, com mais de 250 homens, levantaram contra ele e Arão. Disseram a Moisés: " Vocês são homens de Deus; nós também somos. O Senhor está com vocês, mas também está conosco. Não precisamos que vocês nos liderem. Somos auto-suficientes". Moisés porém advertiu-os da ambição deles. Não adiantou. Eles continuaram a murmurar contra Moisés, dizendo que ele os havia feito sair do Egito para matá-los nos deserto, que suass promessas eram falsas eque, portanto, não mais atenderiam às ordens daquele líder (Números 16.12,13). Moisés ora a Deus e afirmou que, se eles morressem naturalmente, era porque o Senhor não estava com Ele. Mas se fossem engolidos vivos pela terra, era a prova de que Deus reprovava a rebelião deles. (Números 16. 28-30).
          Quando Moisés acabou de falar, houve um terremoto, e os opositores foram tragados pela terra com todos os que os apoiaram, e toda congregação que assistiu temeu a Deus e a Moisés, cuja liderança e autoridade o Senhor confirmou diante de todos. Coisa séria é mexer com autoridade espiritual. Fique atento!

OBEDIÊNCIA: A MAIOR DAS EXIGÊNCIAS DE DEUS
          Não Adiante conhecer a bíblia de Gênesis a  Apocalipse, e não submeter-se à autoridade e à vontade do Senhor. A maior exigência que Deus faz ao homem não é a de servi-lo, pregar, ensinar, ofertar, dar dízimo. A principal dela é a Obediência à sua autoridade.
          Saul não fez isso. Deus ordenou que ele atacasse os amalequitas e os destruísse totalmente. Mas após a vitória, Saul poupou Agague, o rei dos amalequitas, e o que havia de melhor dos bois e das ovelhas. Saul não quis destruí-los, argumentando que  os poupara para sacrificá-los a Deus. "Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e a sacrifícios com em que se obedece à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade de idolatria. Portanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei."  I Samuel 15.22,23.
          Os sacrifícios mencionados aqui eram ofertas de cheiro suave, oferecida a Deus. Porque Samuel disse que obedecer é melhor do que sacrificar? Porque é disso que o Senhor se agrada: Da nossa total obediência à sua autoridade. Todo o nosso relacionamento com o altíssimo é regulado pelo fato de termo travado relação com a autoridade do Senhor. E, uma vez que encontrarmos a autoridade em todos lugares, podemos sujeitar-nos a ela e começar a ser usado por Deus com poder e graça.
RESTAURANDO O PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA  - Obediência significa disposição para ser submisso, sujeitar-se à vontade de alguém com docilidade. Tendo em vista que o Cristão reconhece o senhorio de Cristo sobre a sua vida, podemos dizer que ser obediente é uma de suas marcas e que, nas sagradas escrituras, há inúmeras bênçãos para aqueles que são obedientes a Deus e sua palavra; há paz, alegria, retidão, justiça, proteção, socorro e prosperidade para os humildes que se submetem à boa, perfeita e agradável vontade do Senhor. (Deuteronômio 28.3-14; Salmo 11.7;32.11; 45.11; 51.12;97.12).
          Jesus Cristo foi totalmente obediente ao pai até a morte e Ele é o nosso maior modelo de obediência. (Felipenses 2.3-11). Neste texto, encontramos uma observação majestosa sobre a submissão e a obediência do Filho ao Pai. Jesus humilhou duas vezes: Primeiro, esvaziando-se de Sua divindade, da glória que possuía junto ao pai ( João 1.1-3;17.5) e tornando humano; depois, humilhou-se em sua humanidade, tornando a forma de servo e morrendo em nosso lugar, para expiar nossos pecados.
          Jesus momentaneamente abriu mão de sua glória e autoridade junto ao Pai para aceitar o plano deste, proposto desde a fundação do mundo, de oferecer um Cordeiro puro e incontaminado para expiação dos pecados da humanidade e reconciliação entre o homem e o seu Criador (1 Pedro 1,19,20; Apocalipse 113.8). Jesus abriu mão de sua posição exaltada junto ao Pai. Encarnou. Fez-se como um de nós.Aceitou todas as contingência e limitações da natureza humana. Sentiu calor, frio, fome, dor. teve que passar por todos os estágios de crescimento de uma pessoa normal passa. Cresceu em sabedoria, em estatura, e em graça para com Deus e os homens (Lucas 2.52). Em tudo foi tentado, mas sem pecado ( Hebreus 4.15).
         O Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1.14). como o último Adão, Jesus pôs fim à velha criação, corrompida pelo pecado e pela rebeldia contra o Criador. como segundo homem, deu início a uma nova criação submissa e obediente à autoridade de Deus. Seu senhorio absoluto foi um resultado do que ele fez; foi algo conquistado. Ainda que Cristo, como Verbo de Deus, presente no princípio de tudo e co-autor da criação, tivesse esse direito, seu senhorio foi legitimado por Sua obediência total à vontade do Pai.

DEUS NÃO PERDOA PECADO CONTRA A  SUA AUTORIDADE

         Examinando cuidadosamente as Escritura, descobrimos que o Senhor perdoa pecados contra a Sua santidade, mas não contra a Sua autoridade. No entanto Lúcifer se rebelou contra a autoridade do Criador do céu e da terra. Ele desejava tomar o lugar de Deus, por isso se insurgiu contra o Senhor, arrastando um terço dos anjos em sua rebelião. E não teve perdão. Ele foi banido do céu com todos aqueles que o acompanharam em sua revolta ( Isaías 14.11-20; Ezequiel 18.12-19; 2 Pedro 2.4; Judas 1.6; Apocalipse 12.7-9).
         Quando alguém se rebela contra uma autoridade espiritual por Deus constituída, está insurgindo-se contra Ele, fazendo-o lembrar-se de Lúcife e atraindo castigo e rejeição. A desobediência a uma autoridade espiritual é uma sublevação da ordem e gera punição (Romanos 13.2). O pecado de rebelião é equiparado ao pecado de feitiçaria(1 Samuel 15.23a); e passível de severa punição. A ira de Deus vem sobre os desobedientes (Efésios 5.6). Adão e Eva delirantemente desobedeceram à ordem de Deus, e foram punidos com a dor, a culpa, a expulsão do Éden, a morte espiritual e física.

RESULTADO DA SUBMISSÃO À AUTORIDADE ESPIRITUAL
          Quais são as consequências  práticas alcançadas por quem está debaixo da autoridade espiritual? Veremos que submeter-se à autoridade espiritual, além das bênçãos já comentadas, produz pelo menos quatro resultados: vitórias excepcionais; algum grau de autoridade espiritual, participar de algumas experiências espirituais de seu líder, ter sabedoria, direção e proteção para exercer sua função.
Vitórias Excepcionais.  Atente par o que  aconteceu com Josué por causa da sua sujeição a Moisés. (Êxodo 17.9-11), de cima do cume do monte, Moisés estendia suas mãos, e Josué prevalecia sobre Amaleque. Foi obedecendo às instruções de seu líder e com a intercessão deste que Josué obteve a vitória. Prepare-se para grandes conquistas se você tiver a mesma postura de Josué e estiver sob a liderança de uma autoridade espiritual aprovada por Deus.
Os submissos recebem autoridade.  Aqueles que estão sujeitos a uma autoridade espiritual automaticamente também exercem alguma autoridade sobre outros. Em autoridade pode ser igual, maior ou menor do que a de seu líder. Josué não recebeu uma autoridade maior do que a dada por Deus a Moisés. No entanto, tornou-se um homem honrado e respeitado por todo o povo. E quando Moisés morreu, Josué o sucedeu no liderança conforme a vontade do Senhor.
          Tanto devemos submeter-nos à autoridade direta de Deus, como das pessoas constituídas por Ele. Ser autoridade espiritual não dá a alguém o direito de violar o espaço Vidal do outro  nem de intrometer-se nos assuntos particulares da pessoa. Tampouco infringir as leis de Deus. Mas puni-la e destruí-la do poder.
O Senhor poderia exercer Sua autoridade de forma direta, contudo escolheu delegar poder. Este princípio poder ser vislumbrado na parábola dos lavradores, contada por Jesus. Nela vimos que o Pai constituiu servos para representá-lo, mas estes não o fizeram com integridade e justiça Então, por fim, Deus enviou o Seu próprio Filho. Se alguém deseja um dia ser autoridade espiritual, antes precisa está sujeito à autoridade de alguém. Não existe autoridade espiritual que não tenha se submetido durante algum tempo a outra autoridade espiritual. Além disso, todas estão sujeitas a Deus, reconheça isso ou não.
Participam de experiências espirituais. 

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