sexta-feira, 29 de julho de 2011

UMA IGREJA QUE INVESTE NA ESPIRITUALIDADE

Uma igreja que investe na espiritualidade sem se desviar para o fanatismo

Texto: Colossenses 2.1-23

Introdução
Paulo recebe de Epafras, pastor de Colossos (Cl 1.7; 4.12,13), informações quanto ao surgimento de correntes teológicas ameaçadoras da saúde espiritual das igrejas organizadas na província romana da Ásia, novo centro de divulgação do cristianismo. Era o gnosticismo, do grego gnosis, conhecimento, usado para designar um corpo de ensino herético que se alastrou e foi combatido nos séculos iniciais da igreja. Essas correntes acreditavam que o mundo criado era mau e encontrava-se separado do mundo do espírito, e existia em oposição a ele; nesse mundo espiritual, o Deus majestoso e supremo habita em esplendor inacessível, sem se relacionar com o mundo material. Esta falsa filosofia era inimiga ferrenha de Cristo e da sua igreja.
Os ensinos aqui ministrados esclarecem que a melhor forma de combater a heresia não é guerrear contra os hereges, mas desafiar e motivar os santos de Deus a viverem a fé, a construírem uma espiritualidade saudável, levantando a bandeira do evangelho e vivendo de modo digno de Cristo (Cl 1.10), que é a imagem de Deus (Hb 1.2,3) e tudo em todos (Cl 3.11).

I –Desenvolve a espiritualidade

Essa construção ou prática da espiritualidade está intimamente ligada à consciência de Deus (Cl 2.2), do pecado (Cl 2.8), da confissão (Sl 32.6; 1Jo 1.9; Tg 5.16), do autoexame (2Co 13.5) e da palavra, andar de acordo com o que recebeu de Cristo (Cl 2.6). A igreja milita no campo da fé, visando desenvolver no ser humano a espiritualidade, motivando-o a responder ao agir de Deus na História, a ter contato com seu criador e com Ele cultivar um relacionamento perceptível por meio de transformações concretas em sua vida (Ef 4.17,18). Como promotora da espiritualidade ao longo dos tempos, a igreja sofre ataques frontais do inimigo, que sutilmente tenta introduzir filosofias e vãs sutilezas, com o objetivo de afastá-la de sua missão e dos interesses do Reino. A espiritualidade pode ser extremamente nociva se não vivida equilibradamente nos fundamentos de Cristo (Ef 2.20; 2Tm 2.19), se desconectada da fé (Hb 11.6) e sem conhecimento de Deus: sua natureza e atributos (Rm 1.19-21).
A igreja de hoje precisa estar ancorada em Cristo, em quem estão contidos todos os tesouros divinos da sabedoria e da ciência (Cl 2.3), naquele que é caminho para o perdão, para a santificação e para o conhecimento espiritual, única fonte de poder. Por isso, os métodos gnósticos para alcançar conhecimento, por meio de mera especulação humana e sem Cristo, eram falsas. Além do exposto, a igreja precisa viver uma fé genuína e gerar cristãos, pela obra da redenção (Ef 1.7; Hb 9.12), que sejam equilibrados em meio a um mundo em desequilíbrio, cristãos centrados, maduros e com consciência crítica e não massa de manobra, levados por todo vento de doutrina (Ef 4.14); cristãos que anseiem pelo céu, mas que exerçam bem a sua cidadania terrena, que não naufraguem frente às adversidades (Sl 27.5), cristãos flexíveis, sintonizados com o tempo, mas firmes e constantes em suas ações (1Co 15.58).


II – Visão focada na verdade

Não existe espiritualidade com ausência de lucidez quanto à verdade. Jesus disse que o conhecimento da verdade esclarece, tira a miopia espiritual e liberta (Jo 8.32,36). O entendimento traz luz, inibe a manipulação e projeta para além da mediocridade. O Dr. Martin Loyd Jones lecionou que a igreja anterior à Reforma Protestante do século XVI estava moribunda e sonolenta debaixo da filosofia escolástica (uma linha dentro da Filosofia da Idade Média, que tentava harmonizar a fé e a razão) que ostentava grande destreza e perspicácia intelectual e crítica. Entretanto, tudo estava nas nuvens e era tratado com vagos conceitos e generalidades, enquanto o povo era mantido na mais completa ignorância. Espiritualidade sem visão focada na verdade, no aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.12) não passa de retrocesso espiritual, um campo aberto para a proliferação do fanatismo, das crendices e das superstições.
Focados na verdade, agimos regidos pelo Senhor e iluminados pelo Espírito, aprendemos a escolher o que convém, que terá primazia sobre o que queremos (1Co 6.12) e a praticar os ensinos de Cristo: onde o menor é o maior (Mt 18.1-3); o que se humilha é exaltado (Lc 18.14); o perseguido é feliz (Mt 5.11); o que chora é consolado (Mt 5.4); quem é ferido em uma face, oferece a outra (Mt 5.39); anda a segunda milha (Mt 5.41); deixa a capa (Mt 5.40); ama o inimigo (Mt 5.44); ora pelo que o persegue (Mt 5.44b); o ofendido procura o ofensor para ganhá-lo (Mt 18.15,16); o temperamento é controlado pelo Espírito; o mal cede espaço ao bem; a vingança ao perdão; a guerra à paz; a intolerância ao amor; e a fraqueza, à graça que fortalece. Essa prática reflete uma espiritualidade sadia, seguindo os padrões de Deus e jamais se desviará para as evidências de práticas equivocadas.

III – Foge do supérfluo e da superficialidade

A vida cristã não pode ser centrada em sentimentos e emoções, mas na Palavra, para não ser oscilante, vulnerável e superficial. A Palavra traduz a essência de Deus, é a base para prevalecer sobre toda a sutileza. O apóstolo combateu o ascetismo (moral que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem) ensinando que Cristo liberta dos tabus; que castigar o corpo praticando autoflagelo tendo uma religião de fachada, sem mudança no íntimo, não combate os desejos da carne nem traz vigor espiritual (Cl 2.20-23). Não há como alcançar a moralidade sem estar unido a Cristo. Ele é a essência da revelação, padrão e motivador para a conduta ética.
Escrevendo aos gálatas, o mesmo apóstolo deixou claro que eles estavam recuando, admitindo volta à lei, porque foram superficiais na compreensão da mensagem do evangelho (Gl 1.6-8). O conhecimento da essência da verdade eterna proporciona embasamento na fé, impede os desatinos da natureza carnal (Gl 5.19-21) e dá segurança para resistir aos propagadores de falsas mensagens (Gl 1.9; Cl 2.8; 2Ts 2. 2) e a tudo o mais que se opõe a Deus.
Quem deseja viver firmado em Cristo precisa crescer n’Ele (2Pe 3.18), pois nos resgatou dos princípios elementares do mundo para adoção de filhos (Gl 4.3,4). Agora que o conhecemos e d’Ele somos conhecidos não dá para retroceder (Gl 4.9), nem viver de forma leviana ou dissoluta (Lc 15.13), agindo como infantil, necessitando ser conduzido pela mão e incapaz de digerir alimento sólido (Hb 5.12). O conhecimento traz zelo de Deus e entendimento (Rm 10.2), viabiliza um aperfeiçoamento continuado (Hb 6.1), subtraindo o supérfluo e o superficial.
A espiritualidade, quando desenvolvida sobre bases superficiais, abre caminhos que conduzem ao fanatismo, ao misticismo e a toda a sorte de distúrbios na prática cristã. Espiritualidade estável, firmada na essência, que reflete a profundidade do evangelho, alimenta-se da devoção cotidiana e da pregação da Palavra, que tem como finalidade edificar os salvos, “confortar os perturbados e perturbar os confortáveis”, para que não se tornem reféns das circunstâncias, boas ou más. É o poder da Palavra que desfaz a dureza petrificada de corações racionalizados, obstinados e indiferentes, tornando-os sensíveis a Deus (Ez 36.26,27).


Para pensar e agir

Religiosidade é a mesma coisa que espiritualidade? Esta se relaciona apenas com o culto ou com os demais assuntos da vida?
O espiritual precisa ser desenvolvido na verdade. A pregação, o culto e as ações no Reino devem acontecer refletindo a verdade revelada. Não dá para levar a “verdade” por um caminho mentiroso ou apresentar um conteúdo certo de forma errada. A Bíblia diz que não é suficiente abster-se do mal, mas também da aparência dele (1Ts 5.22). Espiritualidade sem foco na Bíblia é veneno para a fé cristã, assim como a espiritualidade fruto da superficialidade não produz edificação nem resultados espirituais.
O superficial anda na periferia do evangelho, tem uma fé rasa e sua prática é equivocada, pois não reflete a essência do conteúdo divino. O espiritual descobre o valor das coisas, busca a essência, enquanto o superficial contenta-se com o aparente, ficando sempre aquém.

Leituras Diárias

segunda-feira – Gálatas 5.13-25
terça-feira – Hebreus 3.1-6
quarta-feira – 1Coríntios 2.1-5
quinta-feira – Atos 4.8-20
sexta-feira – 1Pedro 2.1-5
sábado – 1Coríntios 10.1-13
domingo – Colossenses 1.9-23

sábado, 23 de julho de 2011

Nefilins - Os Gigantes da Bíblia Sagrada

HUMANÓIDES A PROGÊNIE DOS ANJOS CAÍDOS!

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IGREJA EM SANTIDADE

A Alegria de Cultivar a Santidade – Joel Beek



Uma vida santa tem de ser uma vida de alegria no Senhor, e não uma rotina árdua e negativa (Ne 8.11). A idéia de que a santidade exige uma disposição melancólica é uma distorção trágica das Escrituras. Pelo contrário, as Escrituras afirmam que aqueles que cultivam a santidade experimentam alegria verdadeira. Jesus disse: "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço. Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo" (Jo 15.10-11). Aqueles que são obedientes — que estão seguindo a santidade como um estilo de vida — saberão que a alegria resultante da comunhão com Deus é uma alegria suprema, contínua e antecipada.

A ALEGRIA SUPREMA: COMUNHÃO COM DEUS

Nenhuma alegria é maior do que a alegria da comunhão com Deus. "Na tua presença há plenitude de alegria" (SI 16.11). A verdadeira alegria flui de Deus quando somos capacitados a andar em comunhão com Ele. Quando rompemos nossa comunhão com Deus, por cometermos pecado, precisamos retornar a Ele, como Davi, com oração de arrependimento — "Restitui-me a alegria da tua salvação" (SI 51.12). As palavras que Jesus falou ao ladrão na cruz representam a maior alegria de todo filho de Deus: "Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43).

A ALEGRIA CONTÍNUA: SEGURANÇA PERMANENTE

A verdadeira santidade obedece a Deus, e a obediência sempre confia em Deus. Ela crê: "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8.28) — mesmo quando isso não pode ser visto. À semelhança de fiéis tapeceiros persas que entregam todos os fios coloridos ao seu superior que elabora o padrão do tapete, acima deles, os santos íntimos de Deus são aqueles que lhe entregam até os fios pretos que Ele pede, reconhecendo que o padrão dEle será aperfeiçoado do alto, apesar da bagunça que existe aqui embaixo. Você conhece essa confiança profunda, semelhante à de uma criança, essa confiança envolvida no crer nas palavras de Jesus: "O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois" (Jo 13.7)? Essa alegria contínua e estabilizante excede nosso entendimento. A santidade colhe contentamento jubiloso — "Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento" (1 Tm 6.6).


A ALEGRIA ANTECIPADA: RECOMPENSA ETERNA E GRACIOSA

Jesus era motivado a suportar seus sofrimentos pela antecipação da alegria de sua recompensa (Hb 12.1-2). Os crentes também podem contemplar de antemão a entrada na alegria de seu Senhor, enquanto seguem a santidade, na força de Cristo, durante toda a sua vida. Pela graça, eles podem antecipar com alegria sua eterna recompensa: "Muito bem, servo bom e fiel... entra no gozo do teu senhor" (Mt 25.21, 23). Como observou John Whitlock: "Eis o caminho do cristão e o seu fim — seu caminho é a santidade, o seu fim, a felicidade".

A santidade é a recompensa de si mesma, pois a glória eterna é santidade aperfeiçoada. "As almas dos crentes são aperfeiçoadas em santidade por ocasião da morte" (Breve Catecismo de Westminster, Pergunta 37). Os corpos deles também serão ressuscitados imortais e incorruptíveis, perfeitos em santidade, completos em glorificação (1 Co 15.49, 53). Por fim, o crente será aquilo que desejou ser desde a sua regeneração — perfeitamente santo em um Deus trino. O crente entrará na eterna glória de Jesus Cristo, como um filho de Deus e co-herdeiro com Cristo (Fp 3.20-21; Rm 8.17). O crente será finalmente como Cristo, santo e imaculado (Ef 5.25-27), magnificando e exaltando eternamente a inescrutável bondade da soberana graça de Deus. Na verdade, como disse Calvino: "O pensamento concernente à grande dignidade que Deus nos outorgou deve aguçar nosso desejo por santidade".

CULTIVANDO A SANTIDADE COMO UMA LUTA CONSTANTE

Certa vez li sobre um missionário que tinha em seu jardim uma planta que brotava folhas venenosas. Ele também tinha um filhinho inclinado a colocar na boca o que estivesse ao seu alcance. O pai arrancou aquela planta e jogou-a longe. As raízes eram profundas, e logo a planta brotou novamente. Repetidas vezes, o missionário teve de arrancá-la. Não havia outra solução, senão inspecionar o solo todos os dias e arrancar a planta sempre que ela surgia. O pecado interior é como aquela planta: precisa ser arrancado constantemente. Nosso coração precisa de mortificação contínua. Como John Owen nos alerta:

"Temos de praticar [mortificação] todos os dias, em todos os deveres. O pecado não morrerá, a menos que seja enfraquecido constantemente. Poupe-o, e ele curará suas feridas, recuperando suas forças. Temos de vigiar a todo instante contra as operações deste princípio do pecado — em nossos deveres, em nossa vocação, em nossa conversa, em nosso descanso, em nossas provações, em nossas alegrias, em tudo que fazemos. Se formos negligentes, em qualquer ocasião, sofreremos por causa disso. Todo engano, todo descuido é perigoso".


Continue a desarraigar o pecado e a cultivar a santidade. Continue a combater o bom combate da fé, sob o comando do maior dos generais, Jesus Cristo; com o melhor dos advogados internos, o Espírito Santo; com as melhores certezas, as promessas de Deus, tendo em vista o melhor dos resultados, a glória eterna.

Você já está convencido de que cultivar a santidade vale o preço de dizer não ao pecado e sim para Deus? Você conhece a alegria de andar nos caminhos de Deus? A alegria de experimentar o jugo leve e o fardo suave de Jesus? A alegria de não pertencer a si mesmo, e sim ao seu "fiel Salvador Jesus Cristo, que o torna "sinceramente desejoso e disposto a viver para Ele" (Catecismo de Heidelberg, Pergunta 1)? Você é santo? Thomas Brooks apresenta-nos 16 marcas da verdadeira santidade, incluindo o fato de que o crente santo "admira a santidade de Deus... possui santidade difusa, que permeia a mente e o coração, os lábios e a vida, o interior e o exterior... odeia e detesta toda iniqüidade e impiedade... se entristece por sua própria vileza e falta de santidade". É uma lista consternadora, mas bíblica. Sem dúvida, todos nós estamos aquém dessas marcas; contudo, permanece a pergunta: estamos nos esforçando por essas marcas de santidade?

Talvez você responda: "Quem... é suficiente para estas coisas?" (2 Co 2.16). Eis a resposta imediata de Paulo: "Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus" (2 Co 3.5). "Você quer ser santo... tem de começar com Cristo... Quer continuar a ser santo? Permaneça em Cristo." "A santidade não é o caminho para Cristo. Cristo é o caminho para a santidade." Sem Cristo, não há santidade. Logo, toda lista de marcas de santidade deve nos condenar ao inferno. Mas, em última análise, a santidade não é uma lista de marcas; é muito mais do que isso — é vida, vida em Jesus Cristo. A santidade nos crentes prova que eles estão unidos a Cristo, pois a obediência santificada é impossível sem Ele. Mas, em Cristo, a santidade permanece no contexto de sola gratia (somente pela graça) e sola fide (somente pela fé). "Se observares, SENHOR, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam" (SI 130.3-4).

"Uma vez que Cristo só pode ser conhecido pela santificação do Espírito", escreveu Calvino, "concluímos que a fé não pode ser, de modo algum, separada de uma disposição piedosa". Cristo, o Espírito Santo, a Palavra de Deus, santidade, graça e fé são inseparáveis. Faça destas palavras a sua oração: "Senhor, concede-me que cultive a santidade hoje, não motivado por mérito, e sim por gratidão, pela tua graça, mediante a fé em Cristo Jesus. Santifica-me pelo sangue de Cristo, pelo Espírito de Cristo e pela Palavra de Deus". Ore como Robert Murray M'Cheyne: "Senhor, torna-me tão santo quanto um pecador perdoado o pode ser".

O primeiro amor, fundamento de uma Igreja madura

"Ao anjo da Igreja em Éfeso escreve:
Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro. Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs a prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome, e não tens desfalecido.
Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele. Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas, como eu também as odeio.
Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus." (Apocalipse 2. 1-7)

Introdução
Sempre que a igreja de Éfeso é citada, lembramos rapidamente de seu curriculo, seus pastores, primeiro, vem Apolo um homem conhecedor da Palavra e zeloso; segundo, lembramos de Paulo, uma pessoa que não há nenhuma necessidade de falar; terceiro, Timóteo que era um jovem zeloso nas Escrituras sagradas e discípulo de Paulo. Que grande currículo eles tinham!

Além de ter um currículo desses eles trabalhavam muito, perseveravam e nem se cansava, muito menos desanimava com os trabalhos que faziam para o Senhor. Uma igreja que não aceitava homens maus, como também provavam para ver se havia pastores falsos ou não. Além de ser uma igreja que suportava perseguição e não desanimava em momento algum, como também lutava contra as seitas da época, enfim uma igreja madura.

Essa igreja madura tem tantas qualidades e o Senhor encontra algo contra ela, que ela tinha abandonado (separado/divorciado) do primeiro amor. Nesse momento o Senhor os repreende de uma maneira severa, porque eles abandonaram o mais importante que é o amor pelo Senhor Jesus, o que não pode acontecer na vida de nenhum crente.

A perca do primeiro amor é capaz de fazer o crente perder bênçãos e estar fora dos propósitos de Deus para sua vida, por isso o Senhor repreende profundamente a igreja de Éfeso, porque eles estavam fazendo isso tudo, mas apenas por rotina, sem o amor, sem ter paixão pelo que faz. Isso não é aceitável diante de Deus, por isso Ele diz "tenho algo contra ti". A igreja precisava de restauração, como muitas vezes o Senhor também fala isso para nossas igrejas porque estão distantes do primeiro amor, "tenho algo contra ti". Veja alguns passos para renovar o primeiro amor de Deus em sua vida e na sua igreja:
  • Lembra-te
Temos que lembrar quando, como e onde começamos a perder o primeiro amor. Satanás nunca tentará os crentes e as igrejas com enormes bombas, pelo contrário, irá lutar aos poucos e inserindo armas maléficas como a frieza espiritual, o desânimo, a tristeza, a vergonha... coisas que ele colocará aos poucos, como uma doença, e quando menos esperar, estará infeccionado totalmente pelas armas satânicas.

É obrigação nossa lembrarmos aonde caímos, não de Deus. Deus já deu Seu amor santo, liberou-nos a Sua graça, Seu poder e Sua misericórdia sobre nossas vidas, foi nós que deixamos isso de lado, por isso devemos lembrar aonde foi que caímos. A lembrança é algo de suma importância em nossas vidas, se analisarmos bem, quando caímos não foi da noite pro dia, mas foi um processo aonde a frieza foi acumulando em nossos corações e começamos a achar as coisas "normais" e fizemos o que desagradamos ao Senhor, por isso, lembre-se aonde foi que você caiu.
  • Arrepende-te
O Espírito do Senhor está disponível em nossas vidas, pronto para gerar em nossos corações um verdadeiro arrependimento, não um remorso, mas uma mudança radical de vida. O arrependimento é o mesmo que uma pessoa andando por um caminho, depois ele descobre que esse caminho só levá-lo-á à morte, por isso sempre que ele andar pelo seu novo caminho, nunca mais voltará a esse caminho.

O arrependimento gera mudança, transformação e permite Deus operar poderosamente nos corações fazendo assim que o Espírito Santo esteja ajudando nesse trabalhar, mostrando o perdão, a graça, a misericórdia e o renovo nos corações dos que se encontram verdadeiramente arrependidos.
  • Praticar as primeiras obras
Ao gerar arrependimento nos corações, Deus requer que voltemos à prática das primeiras obras que praticávamos antes. Deus nos ajudará se formos sinceros, se confessarmos realmente o que aconteceu, deixar que Ele ajude-nos e voltar ao primeiro amor. Praticar as primeiras obras, se analisarmos bem, a igreja de Éfeso era uma igreja ativa, mas não tinha paixão no que fazia, como também deixava de lado o amor de Deus.

Ao falar de "paixão" não quero que você imagine esse sentimento que você sente por outra pessoa, pelo contrário, paixão no sentido de vocação, chamado, que é capaz de motivarmos a fazer o trabalho para Deus por amor, com amor e graça. Temos que praticar as primeiras obras com o primeiro amor que Deus derramou em nossos corações, um amor capaz de fazer tudo pelo seu Senhor, amor esse que luta pelo nome do Senhor e se regozija em estar fazendo a Sua vontade.
  • Perseverar e vencer
No final a passagem mostra que àquele que perseverar e vencer, receberá sua herança no Reino celeste que está por vir. Temos que ter perseverança para poder vencer, perseverança para poder manter essa chama do primeiro amor acesa em nossas vidas, inflamando e alimentando esse primeiro amor sempre, com uma vida de oração, de louvor, de leitura e prática da Palavra de Deus.

Perseverar no sentido de não deixar Satanás lançar armas em nossas vidas, resistindo contra seus maléficos ataques e glorificando o nome do Senhor em tudo quanto fizermos. Então lute, persevere e seja fiel ao Senhor.

Conclusão

Podemos evitar que o tempo esfrie nossos corações, para isso temos que deixar Deus trabalhar conosco. Aprenda que Deus está disposto para te revelar como está seu estado espiritual mediante o poder de Sua Palavra.

Deixe Deus trabalhar em seu coração, se você está frio na fé, lembre como e quando você começou a cair. Arrependa-se, chore no trono, independente dos seus pecados, peça perdão e arrependa-se verdadeiramente, confesse seus pecados ao Senhor e Ele perdoará seu coração. Volte a praticar as primeiras obras, reconcilie com o primeiro amor, deixe Deus te renovar e use seu ímpeto em fazer tudo por Deus, em Deus e para Deus. Por fim, persevere, lute e vença.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

UMA NOVA CRIATURA - PARTE 1


Texto Áureo: II Co. 5.17 – Leitura Bíblica: II Co. 5.17; Tt. 2.11-13; 3.3-8
Pb. José Roberto A. Barbosa
Objetivo: Refletir sobre a vida do novo convertido, enquanto nova criatura, que, a partir do novo nascimento, passa a viver em plena comunhão com Deus, reconhecendo o senhorio de Cristo.
INTRODUÇÃO

O novo nascimento, ou o nascimento de cima, conforme expresso por Jesus a Nicodemos em Jo. 3.3, é condição para ver o Reino de Deus. O crente recém-nascido na igreja é comumente denominado de novo convertido. Na lição de hoje estudaremos a respeito desse primeiro passo na caminhada cristã. A princípio, atentaremos para a posição de nova criatura em Cristo, em seguida, para a vida dessa nova criatura, e, ao final, para a condição do novo convertido.
1. NOVO CONVERTIDO, NOVA CRIATURA
A doutrina do novo nascimento, ou o nascimento de cima, se tornou amplamente impopular nas igrejas evangélica, especialmente entre o movimento pseudopentecostal (comumente chamado de neopentecostal). Essa, no entanto, é uma revelação bíblica, expressa pelo Senhor Jesus, quando condicionou a entrada no Reino de Deus ao novo nascimento. Em II Co. 5.17 Paulo reforça esse ensinamento ao dizer que, “se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. A nova criatura, kaine ktisis em grego, é uma realidade que não está restrita aos primeiros dias de fé, mas ao fato de o ser humano, em Cristo, ter assumido uma nova posição. O versículo 17 está em conexão com o 16, por esse motivo, há um elemento de relação gramatical: “assim que”. Para Paulo, o fato de Jesus ter morrido e ressuscitado ensejou a construção de outra dimensão, isto é, a vivemos sempre de bom ânimo (II Co. 5.6), não mais pelo que vemos, mas pela fé (II Co. 5.7), na expectativa do tribunal de Cristo, quando as obras dos crentes serão julgadas (II Co. 5.10); constrangidos pelo amor de Cristo (II Co. 5.14), por isso, “as coisas velhas já passaram”. É nesse contexto que, diz Paulo aos Gálatas, “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura” (Gl. 6.15) e os que andam assim, “paz e misericórdia” (Gl. 6.16). Isso porque fomos criados em Cristo Jesus (Ef. 2.10), para tanto, revestidos do novo homem, a fim de sermos segundo a imagem daquele que o criou (Cl. 3.10).
2. A VIDA DA NOVA CRIATURA

O motivo para essa nova realidade é que a graça de Deus, isto é, Seu favor imerecido, se manifestou em Cristo, a fim de trazer salvação à humanidade (Tt. 2.11). Paulo diz, em Cl. 1.26-28: “O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; a quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo”. Porque Cristo se manifestou, em graça, a bendita esperança da nova criatura é a revelação gloriosa do “grande Deus e nosso Senhor” (Tt. 2.13). Enquanto essa não acontece, devamos permanecer nos ensinamentos do Mestre, sendo educado, nos cultos de instrução, nos estudos bíblicos, na Escola Bíblica Dominical, a fim de que vivamos, “renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas”, a presença do aoristo grego, nessa declaração, intensifica o caráter dessa decisão, que deva ser definitiva, sem fazer concessão ao pecado, negando peremptoriamente em palavras e obras a impiedade, asebeia em grego que pode também significar a irreverência em relação às coisas de Deus e as concupiscências mundanas, tas kosmikas epithumias em grego, os desejos desenfreados que governam as vidas daqueles que estão distanciados de Deus. Neste presente século, vivamos não mais para nós mesmos, mas para Aquele que por nós morreu e ressuscitou (II Co. 5. 15), do seguinte modo: sobriamente (sophronos) – com a mente sã, moderada, discretamente; justamente (dikaios) – honestamente, retamente; e piamente (eusebos) – em disciplina espiritual. A esse respeito diz o Apóstolo aos Romanos, aplicável a todos os crentes atuais, sejam novos ou velhos convertidos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm. 12.1,2).
3. A CONDIÇÃO DA NOVA CRIATURA

Anteriormente éramos “insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros” (Tt. 3.3). Felizmente apareceu um “mas” em nossas vidas, uma conjunção adversativa, um “porém”, isso aconteceu “quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens”. A manifestação de Cristo traz uma implicação ético-existencial para a nova criatura, essa não pode mais continuar vivendo como antigamente, cometendo os mesmos pecados de outrora. Não fomos salvos pelas obras próprias, pois a salvação é pela graça, por meio da fé (Ef. 2.8,9), no entanto, depois de salvos, devemos praticar boas obras, as quais Deus mesmo preparou para que andássemos nelas (Ef. 2.8,10), a maioria dos cristãos lembram bem dos versículos 8 e 9 do capítulo 2 da Epístola de Paulo aos Efésios, mas esquecem do importante versículo 10. As obras não conduzem à salvação, mas devam acompanhar a salvação, elas manifestam, perante a sociedade, que de fato somos nascidos de Deus (I Jo. 5.1,4,18). Afinal, conforme expressou Tiago, a fé sem as obras é morta (Tg. 2.14-26), é por meio delas que as pessoas que nos cercam podem ver que pertencemos a Deus. Essa não é uma palavra de homens, mas de Deus, portanto, “fiel e digna de aceitação” (I Tm. 4.9), portanto, devemos dizer “amém”, a Palavra de Deus é inspirada pelo Espírito, é a partir dela que a nova criatura pauta a sua vida, ela é “proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm. 3.16,17).
CONCLUSÃO

Aplicar-se às boas obras deva ser a meta principal de todo cristão, novo ou antigo convertido, o motivo, diz o Apóstolo, é que estas coisas são “boas e proveitosas” (Tt. 3.8), os temos gregos são kalos, que quer dizer excelentes, nobres e ophelimos, lucrativas. Nesse tempo em que as pessoas somente pensam no ter, o desafio do crente é o ser, buscar a vontade de Deus, vivendo a partir dos princípios do Reino de Deus, distintos dos valores dessa era presente. Os que são novas criaturas em Cristo, portanto, vivem a partir de uma nova realidade, as coisas velhas se passaram tudo se fez novo. A partir de então, seu olhar sobre o mundo e suas atitudes em relação à vida devem estar em conformidade com aqueles que são súditos do Reino de Deus.

VIDA NOVA

VIDA DO NOVO CONVERTIDO LIÇÃO 03 – CPAD - 07-2011.2ªParte

V- O Entendimento da Nova Criatura Com Base nas Escrituras.
A- Um Pensamento da Visão Geral da Teologia Pentecostal.
A Ação do Espírito Santo.
Tt. 3.5. ...não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo...
O Espírito SantoAgente Eficaz da Regeneração.
Mt.19.28. Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
O Espírito Santo é o Espírito de manutenção da Vida, uma das funções divinas do Espírito de Deus, desde a Gênesis [no tempo humano conhecido e revelado] Ele assim opera.
A palavra regenerar demonstra que a ação do Espírito é dar nova existência, revivificar, formar de novo o homem decaído pelo pecado adâmico.
Regeneração é restabelecer a ligação que estava rompida entre o homem e o Divino.
1 Pe.1.3. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos...
4 para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós

Imarcescível.

adj. Que não murcha: glória imarcescível. Imperecível, eterno. Inalterável; latim immarcescibile.
Grego: amarantos [sempre-viva, daí o nome da flor] (imarcescível) que não murcha, ou de longa duração ou longevidade.
Pedro, O Apóstolo, nos fala que esta regeneração, comprada para nós por Jesus Cristo, na ação da misericórdia do Pai, é uma garantia para uma mudança pelo novo nascimento, nos garantindo a herança compartilhada pelo Unigênito do Pai, em incorruptibilidade, imarcescibilidade, incontaminável.
1. Co. 15. 49. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial.
50 Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção. 53 Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
O que Pedro quer nos ensinar, é que temos uma garantia de vida eterna, pois só a vida eterna em Cristo, garante a incorruptibilidade, a Incontaminação e a Imarcescibilidade ao ser mortal, que pelo sacrifico eterno recebe esta vida, sendo regenerado.
O Agente da Regeneração.
O Espírito Santo
Precisamos ensinar aos novos convertidos a situação em que todos, como ele, em Adão, se encontravam, antes de se converterem a Jesus Cristo.
Rm. 5.8. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
VI- DA IMPUTAÇÃO:
Imputação, O Que É Isto?
Imputar - verbo hebraico chashabh e o verbo grego logizomai (ISBE).

Três Verdades Teológicas:
Estas são necessárias para o entendimento correto deste termo.
Este termo e seu conceito está interligado a três verdades:
- o Pecado original (a culpa de Adão é imputada a todos os seus descendentes);
- a Expiação (nossos pecados são imputados a Cristo)
- a Justificação (a justiça de Cristo é imputada a nós).
Podemos dizer que essencialmente, a Imputação é um dos elos do religare, ou seja, da Reconciliação entre Deus e o homem.
Ex.: Este ato necessita em seu pensamento primário, de um pagamento.
Encontramos na Epístola de Paulo a Filemon esta idéia.
O Apóstolo pede a Filemon  que se reconcilie com Onésimo e para isso aceita que a dívida deste seja lançada em sua própria conta.
É uma forma de entendermos o que Jesus fez conosco, as nossas dívidas foram imputadas a Ele e estamos livre de todas elas.
Imputar significa “colocar na conta de”, “atribuir a”.
Job 24:12 - Desde as cidades gemem os homens, e a alma dos feridos exclama, e contudo Deus lho não imputa como loucura.
Sal 32:2 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.
Rom. 4:8    Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.
Imputação Mediata – herança da corrupção.
Esta se dá em função de nossa ligação antropológica e como  homens sermos parte desta Federação iniciada em Adão [cabeça da federação] e Eva.
Imputação Imediata – todos foram julgados e condenados, à partir, do pecado de Adão. Fomos Contaminados.
O pagamento de Cristo pelos pecados é imputado a nós, de forma que não precisamos mais pagar pelos nossos pecados.
Os injustos são considerados justos sobre o fundamento de sua fé. E como a justa satisfação de Cristo é imputada imediatamente aos crentes, sem que nenhuma justiça esteja presente neles ou qualquer satisfação seja feita por eles antes da imputação, então a imputação do pecado também deve ser imediata.
VII- Da Necessidade da Conversão:
Como se deu a necessidade da Conversão de todos os homens, mesmo aos aparentemente simples, sinceros ou que se acham sem erros.
Como alguns que acham que crendo apenas como Jesus sendo santo, não o aceitaram para ser participe de suas vidas, como Salvador das suas almas e nunca, achando porque não cometeram danos, conhecíveis, a outrem [roubo, morte, adultério...], ainda se utilizam de outras figuras conhecidas no Evangelho, ou não para se ‘comunicarem’ com Deus.
Todos os homens, como ensinado neste texto, com várias passagens correlatas, sobre a salvação, estavam desligados da presença de Deus e com um impedimento legal – pecado, erro – que impedia a atuação da Divindade, para além, da manutenção exclusiva do fôlego de vida e a manutenção do sistema que supre toda a raça humana, independente de sua crença em Deus.
Todo Sistema foi mantido no caos do Universo pelo Espírito de Deus.
No advento do erro e inicio da oposição através da malignidade do reino parasita do mal sobre o gen da coroa da criação de Deus, o homem, houve o rompimento relacional entre a Criação Humana e o Criador Divino, advindo do pecado.
Como relatamos aqui, a Federação dos Homens foi atingida em sua plenitude, por esta falha desconectadora das benesses da Divindade aos homens, incluindo a Vida Eterna.
Para religar houve a necessidade proclamada em Gn.3.15, pleromaticamente cumprida no advento do nascimento de Jesus de Nazaré.
Religar tem o sentido de ligar novamente.
Religar [e religião] - é uma palavra do latim “religare”, que, traduzindo ao pé da letra, significa “religar”.
Assim, a função da religião, - e isto é uma função da Missão Integral da Igreja - seria ligar novamente as pessoas a Deus.
Por que religar?
Será que estamos afastados de Deus?
VII- [1]- Afastados de Deus pelo Pecado:
Razões:
-Destituição da glória;
-Pecado;
-Condenados a Morte; 2 Co.1.9. Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte...
-Filhos de Adão; 1 Co.15.21.Porque assim como a morte veio por um homem ...
- servos do pecado;
- Em Deleites.
Rom 3:23 Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Para restabelecer esta ligação, este morreu, ressuscitou, e impôs ao Rei dos Terrores, o seu domínio, como também à Morte, os quais, como seres espirituais eram os inimigos de todos os homens, e os mantinham como seus servos, pela Cédula, agora foi rasgada e cravada na Cruz do Gólgota.
Rom 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Mas, para que haja a regeneração, há que todos os que ouvem a Palavra – o Crer vem pelo ouvir, e Ouvir a Palavra – aceitarem a voz do Espírito Santo – convence desta justiça, do pecado e do juízo vindouro, a todos os homens. Rom 10:17. De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Quando o homem aceita a ação do sacrifício de Cristo, o Espírito Santo processa a Regeneração.
Iniciando –
VIII- A Reformação moral.
A Verdadeira. Religião - Renascimento ou nova vida dada pelo batismo. Cl.2.12. Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.
VIII- [1]- Melhorar O Homem Em Todos Os Aspectos:
-Físico - 1Te 5:23E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, E Corpo
-Espiritual – Cl.3.3. ...a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
-Emocional - Reformação moral.
-Social - Reformação moral.
-Restaura a ligação com Deus;
Corrige o curso da vida do homem, que ao aceitar a Obra da Salvação se arrepende de seus atos; O arrependimento é a chave para entrada em ação da Obra da Regeneração que vai intregrar o homem ao Reino de Deus, função ativada pela Missão Integral da Igreja ao realizar o Ide
Revivifica o homem que estava morto e atado a cédula do mal, em seus pecados e antroplogicamente sem saída para acessar à Deus.
IX- SALVAÇÃO:
Rm.10.9.A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Esta é uma Lição, na qual se deve colocar a SALVAÇÃO, como sendo um processo iniciado, na vida do novo crente, à partir, do momento em que ele deu ouvidos a Palavra pregada e sentiu o desejo de servir a Jesus Cristo.
Que isto: servir a Jesus Cristo é na realidade iniciado com a regeneração do ser humano total – corpo físico, mente- alma e espírito do homem, que passa pela recriação de seu home interior, o seu ID.
Devemos atentar, para a visão que este ensino tornará o Novo crente e até mesmo outros crentes, atentarem para a grandeza da Salvação em Jesus Cristo.
IX [1]- Conceito Federativo:
Solidariedade do Pai dos homens Adão com a raça humana.
Um pecou e assim todos os demais pecaram – Rm. 5.13-19; 5.12. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.
Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
Posição do Caráter do Homem, pós-queda:
-Desobediência
-Transgressão
-Ofensa
-Pecado
- Mortos nos Rudimentos deste Mundo – sistema de agir da federação dos homens, sem Deus;
A Desobediência de Adão revelou-se na questão do livre-arbítrio, com um ato de auto-afirmação.
IX [2]- A Regeneração Como Pensamento Universal Federativo:
Todos os homens pecaram e destituídos estavam da Glória de Deus.
Rm.3. 22-23. isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção. ...todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
É o primeiro passo para o neocrente iniciar o processo para sair deste julgo e iniciar uma Nova Vida em santificação, fé,  e caminhada com Cristo, agora como Nova Criatura.
1 Pe.1. 9. ...alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas. 10 Desta salvação inquiririam e indagaram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para vós era destinada,
11 indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. [...] vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; 23 tendo renascido, não de semente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra de Deus, a qual vive e permanece.
A Regeneração só pode ser executada pelo Espírito Santo, naquele que aceita Jesus como Salvador.
1 Co.2. 9. Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.
10 Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. [...]12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus;
13 as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.
Há incompreensão do espiritual está vedada ao carnal em seu estado de pecado, pois necessita da ação do Espírito de Deus:
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.
IX [2]- FEDERAÇÃO - Em Delitos E Pecados:
Não há quem busque a Deus, mas Deus nos alcançou.
Rm.3. 10 ...como está escrito: Não há justo, nem sequer um.
11 Não há quem entenda; não há quem busque a Deus.
12 Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
Este estado de morte espiritual necessitava de uma ação externa ao homem, e ela nos veio na forma humana do Unigênito. João 3.8. ... o que é nascido do Espírito é espírito.
Assim, como foi tentado em tudo e venceu o pecado, a morte e ao Inimigo de Deus, nos fez co-participes da sua natureza pos-mortem, vencendo a morte.
Da mesma forma todos os homens estando mortos necessitam da regeneração ou de uma nova natureza – a espiritual – a regeneração, que atinge:
Rm.6.4. De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida’.
Mente
Coração
Vontade –
Para Que Se Requer A Salvação?
Rom 6:22 Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
A salvação é requerida para remoção da ofensa individual, a qual, como já relatamos acima, todos os homens herdaram de Adão, pelo processo federativo, já que ele foi feito, por Deus, a cabeça da Federação antropológica.
X- REDENÇÃO:
Grego: απολυτρωσις [apolutrôsis] (Substantivo feminino). Palavra composta de απο [apo] e λυτρωσις [lutrôsis] (απο+λυτρωσις).
Adão com o seu erro ofendeu a Deus, o seu Criador, e impôs esta condição de ofensores, a todos nós.
Ao aceitar a proposta do Inimigo de Deus, Adão pela sua volição, cria a necessidade de remoção desta ofensa, pois, segundo a Bíblia a quem nos sujeitamos, nos tornamos escravo deste.
Desta forma, o homem passou a ser escravo do poder do pecado, e para livrar-se disto necessitava de uma nova ação divina, a qual o Pai declara no proto-evangelho em Gn.3.15.
Esta ação o Pai impôs, condicionalmente com a participação da mulher, a qual pecara, mas do seu fruto viria a redenção espiritual do ‘antrophos’.
É necessário entender, que o homem natural não morreu, mas o espiritual estava morto!
Deus pela sua Justiça e zelo de sua Palavra cumpriu, ainda que mitigando, por misericórdia, o pronunciamento do estabelecido como sentença – morte.
Mas, proveu ainda em tempo aceitável uma nova chance, pela sua longanimidade e benignidade a todos os homens.
Por isto não é de causar admiração para os que ainda não nasceram de novo!
João 3. 3. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
1-Portanto, Regeneração do homem é um ato de misericórdia de Deus.
2-Regeneração da humanidade é um ato de benignidade
3-Regeneração dos homens é um ato de amor de Deus
4-Regeneração é um ato de Paz a ser retomada pelo homem na sua vida com a divindade.
Rm.5.1. TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
Ação da Longanimidade de Deus e Seus demais Atributos Pessoais:
Regeneração da raça humana é um ato da longanimidade de Deus, mas se realiza de maneira individual.
João 3. 4.8. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.
X [1]- A Regeneração É Um ato da Esfera Místico-Divinal:
Ou seja, a Regeneração é realizada de forma como o vento, sentimos seus efeito!
Interessante ressaltar a expressão destes versículos.
A sua composição etimológica revela uma integridade mnemônica e gramatical, que infere ‘pneuma’, ar, vento, com a observação do vento que balança as folhas da árvore e só podemos senti-lo em nosso rosto, mas sabemos que ele está nos envolvendo.
1-Vento do Espírito:
Sabendo que o Pneuma Divino – O Espírito Santo age desta forma, o que torna interessante esta observação. Veja Ez.37. – Vale dos Ossos Secos. 
O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Regeneração é uma realização de todas estas características de Deus que se realiza através da ação do Espírito Santo na vida pessoal do homem, que aceita o amor de Deus, e o sacrifício do Filho.
1 Co. 2. 14. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Há inércia na ação do homem, sendo um tanto quanto calvinista, em sua regeneração.
Rm.3. 20. ...porquanto pelas obras ... nenhum homem será justificado ...; 21 Mas agora, ... tem-se manifestado a justiça de Deus, que é [...] isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem;
Regenerar é o ato inicial que identifica o homem com o momento de sua criação.
Inerte e sem vida Deus lhe deu espírito de vida.
Na etimologia, vemos a questão mais clara, o ‘pneuma’- espírito ou ar, é assim também na regeneração, o Espírito sopra sobre ossos secos e restaura-lhes a vida em totalidade.
Gn.2.7. E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.
XI- O Efeito Transformador da Regeneração:
A Regeneração produz em nós efeitos incomensuráveis, os quais outrora nos amarravam como Elos de uma corrente antropológica ao pecado.
O Que Devemos Aprender Com Esta Ação do Espírito:
12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente,
Vivíamos em intensa admiração, execução, gosto e deleitando-nos naquilo que em tudo nosso corpo físico e alma impenitentes desejava, pois não éramos regenerados.
Agora, temos que usufruir deste Ensino, modificados em nosso modo de portar:
-Renuncia;
-Viver em sobriedade;
-De Forma Justa;
-De Maneira Pia.
Como mortos tínhamos o sentimento, que apenas esta vida de mortandade diária, não nos dava mais objetivo algum, a não ser os prazeres e desprazeres de viver uma vida dissoluta.
Quando utilizamos o termo desprazer estamos dizendo, que uma vida sem Justiça e sob condenação nos leva a realizar o que não é bom, por falta da perspectiva da Eternidade em nossa alma.
Sem esta perspectiva salvifica, éramos como o suicida, que não vê problema em ser danoso, sofrer danos, pois o objetivo é este mesmo, não ter futuro.
Havia a insensatez natural em nossos corpos;
Rm. 13.9.... Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Havia o ódio, que agia contra nós mesmos;
Havia a desobediência a voz do Eterno;
Havia desprazer de viver;
Ec.4.4. Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo
Havia malícia em viver para sobreviver por mais um dia; A Malícia era mais um degrau em direção a morte, que enraizada em nossa alma era o nosso destino, sem saída. Sl.34.21. A malícia matará o ímpio
Havia prazer nos deleites;
Prov. 14:21 - O que despreza ao seu próximo peca, mas o que se compadece dos humildes é bem-aventurado.
Havia inveja, para com os que viviam melhor do que nós vivíamos, e assim usávamos a malícia para prejuízo de todos;
3 Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. 4 Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, 5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Éramos Cheios Desta Medida Do Fermento:
Rm.1.9. Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Tt.1.21. Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas.
Uma Nova Vida:
Rom 6:22 Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
Novidade de Vida.
Uma vez regenerado somos nova criatura. 2 Co.5.8. 17. Pelo que, se alguém está em Cristo, Nova Criatura é; as Coisas Velhas já passaram; eis que Tudo se Fez Novo.
Temos nosso caráter mudado.
As coisas velhas se passaram para nós.
Há Fruto na Regeneração!
2 Pedro 1.3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;4 Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.
-Respeito à vida;
-Piedade;
-Conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude
participantes da natureza divina
XI- [A] - Essência e Ser – algo místico ou espiritual que existe, mas não tem substancia ou densidade material.
Fusis – Gr. – significa Caráter; Ef.2.3.
Ira – nosso caráter anterior era merecedor da ira de Deus.
Podemos pela regeneração ser partícipes da natureza divina, pois somos objeto do seu poder santificador, pelo sangue de Jesus Cristo, na ação do Espírito Santo.
Temos novo caráter sob a ação de nossa natureza carnal, por Deus, nos agindo em nós pela presença do Espírito Santo em nós, santifica-nos por sua natureza agindo em nosso caráter.
XI- [B] Natureza:
Mudança da Natureza de Vida:
Espiritual – Justificação e imputação de justiça. Rm.8.33. Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Vivencial
Social
Moral -
Participes da natureza divina
Livres da corrupção eterna
Livres da Concupiscência do mundo
Livres do dano eterno do pecado, como novas criaturas, nós pertencemos a outro Reino.
A esperança e o aguardo da Vida Eterna é o nosso novo alvo, não mais as coisas terrenas.
13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo;
XI- [C] A Qual Reino?
O Reino de Cristo.
Nós estamos neste mundo,mas não somos mais deste mundo. João 15.19. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
Qual a mensagem que podemos encontrar, quanto a temática deste trimestre nesta Lição?
XII- A Missão Integral da Igreja.
Como Agencia divina a Igreja tem entre seus pontos essenciais de sua Missão.
-Anunciar que a regeneração é disponível a todos os homens.
-Viver integralmente a Novidade de vida
-Não perder o alvo da Missão querigmatica do Evangelho
João 15.22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.
-Continuar a Obra da Igreja na Conversão dos homens.
Necessitamos como Missão advertir aos nossos próprios Irmãos quanto ao efeito da Regeneração, com demonstrações na:
-Comunhão
-União
-Unidade
Principalmente na integração dos Novos Convertidos, que sofrem com a forma não santificada de diversos pares no seio da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Um novo convertido é uma semente germinando, fruto da regeneração do Espírito Santo,que nós temos obrigação de ajudar a proteger!
Todos precisam saber:
Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Passaram e Devem Viver:
Na ação da Graça favorável ao crente convertido;
Como herdeiros com Cristo;
Com a Esperança da Vida Eterna;
Pois pode desfrutar de coisas boas e proveitosas aos Homens!Aleluia!
7 Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Fonte:
Autor: Soli Deo Gloria - Enviado por: Pr. Estevão Nucci
Insejec
Os Neo-Carismaticos e o Movimento da Prosperidade – Roger L. Smalling; D. Min.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Duas Visões de Regeneração - Por John Hendryx

Recanto das Letras
Aquiles Lucas
Publicado no Recanto das Letras em 20/09/2010
* versículos sem referencia de livro, são versículos da Lição da Leitura Bíblica da Lição.
Bíblia Chamada
Bíblia Plenitude
Apontamentos do autor
Estudos Paulinos – UPM - SP
Dicionário Priberam
Dicionários on-line
O.S.Boyer – Editora Vida.




ADENDO GRAMATICAL UTILITÁRIO:
Entendendo o Significado das Palavras:
Benigno
adj.
1. Afável.
2. Favorável.
3. Suave e bom.
Benignidade
s. f.Qualidade do que é benigno. Favorável. Suave e bom.
Caráter Divino nos alcançou, em um momento da Plenitude, ainda em vigência entre os homens.
Sem que nos merecêssemos ele nos alcançou, não por merecimento, mas por Amor a todos os homens, para nos tirar da Servidão Adâmica do Pecado.
Desviar (des-vi-ar)
v.t.Mudar a direção de; afastar: desviar um rio.
Separar; arredar.
Perturbar, desencaminhar: extraviar os espíritos. Extraviado
adj. Que se extraviou: carta extraviada. Desencaminhado; pervertido: jovens extraviados.
Concupiscência
(latim concupiscentia, -ae) - s. f.1. Desejo imoderado de satisfazer a sensualidade.2. Apetite sensual.
Concupiscência (e não “concuspicência”), deriva do latim ‘concupiscentia,ae’, de ‘concupiscer’ («cobiçar»), e, segundo o Dicionário Houaiss, tem os seguintes significados: 1 cobiça de bens materiais; 2 anelo de prazeres sensuais; 3 (em filosofia) no agnosticismo, luxúria carnal, desejo libidinoso; 4 (em filosofia) no tomismo medieval, desejo de prazer gerado por uma realidade física, material; 5 Em Teologia- aspiração humana de bens naturais ou sobrenaturais 5.1 movimento de amor em direção a Deus e aos homens; 6 Em Teologia- [sentido pejorativo] cobiça natural do homem pelos bens terrenos, consequência do pecado original e que produz desordem dos sentidos e da razão.

Deleites -

Deleite é uma «derivação regressiva de deleitar», e este, por sua vez, vem «do latim delectare».
«prazer suave e demorado; voluptuosidade; delícia; gosto» (in Dicionário da Porto Editora).

Deleitar

v.t. Causar prazer a; agradar, deliciar.
s. m.Prazer suave e prolongado (moral ou físico).
Deleitar
v. tr.1. Causar deleite a.
v. pron.2. Sentir deleite.
Desobediente
adj. Que não obedece, que costuma desobedecer.
Desobediente
adj. 2 g.Que não obedece; recalcitrante.
Extraviar |eis|
v.t. Desviar do caminho certo: uma indicação inexata extravia o turista.
v. tr.
1. Desencaminhar.
2. Dar sumiço a.
3. Perder.
4. Figurado - Enganar, seduzir, desvairar.
5. Subtrair fraudulentamente.
6. Descaminhar.
v. pron.
7. Perder-se no caminho.
8. Sumir-se, levar sumiço.
9. Figurado -  Perverter-se.
10. Deixar a senda do dever.
Fig. Fazer cair em erro, afastar dos princípios: os maus exemplos extraviam a juventude.
Impiedade (latim impietas, -atis)
s. f.
1. Caráter  ou qualidade de ímpio.
2. Falta de piedade.
3. Ato  ímpio.
4. Blasfêmia.
5. Crueldade.
Inveja | s. f.
s. f.1. Desgosto pelo bem alheio.
2. Desejo de possuir o que outro tem (acompanhado de ódio pelo possuidor).
não ter inveja a: não ser somenos; não ficar atrás de.
Invejar - v. tr.
1. Ter inveja de.
2. Olhar com inveja.
Insensato
adj. e s.m. Que ou o que perdeu a razão; louco, insano. Que ou o que é contrário ao bom senso.
Insensato
(latim insensatus, -a, -um)
adj. s. m.Que ou aquele que demonstra insensatez. = DESAJUIZADO, ESTROINA, IMPRUDENTEAJUIZADO, SENSATO
Lavagem - s. f. Ato  de lavar; lavadura.
Malícia
s. f.
1. Qualidade de maligno; maldade.
2. Inclinação para o mal.
3. Conhecimento do que é mau.
4. Astúcia com que enganamos e não nos deixamos enganar.
5. Interpretação danosa.
6. Mordacidade.
7. Esperteza, astúcia, velhacaria.
Misericórdia
s. f.
1. Compaixão solícita pela desgraça alheia.
2. Comiseração, piedade.
3. Perdão.
6. Perdão! Piedade!
Mundano
adj.
1. Próprio do mundo.
2. Profano.
3. Falto de moral, de comedimento.
4. Não virtuoso.
5. Dado aos prazeres do mundo.
s. m.
6. Pessoa que aprecia as visitas, a sociedade, a convivência.
Piamente | adv.
Derivação de pio
Piamente
adv.
1. Com piedade.
2. Santamente, religiosamente.
3. Sinceramente.
Crer piamente em alguma coisa: crê-la com convicção.
Pio
adj.
1. Devoto, inclinado à piedade.
2. Benigno, compassivo, misericordioso.
3. Que denota caridade.
Sóbrio
adj.
1. Moderado no comer, no beber, e em geral em todos os apetites sensuais.
Regeneração: s. f  Ato  ou efeito de regenerar.2. Restabelecimento do que estava destruído. Figurado -Reformação moral. Religião - Renascimento ou nova vida dada pelo batismo  ou pela penitência.
Regenerar v. tr. Dar nova existência a. Melhorar; restaurar; corrigir; revivificar.v. pron.Formar-se de novo; revivificar-se; emendar-se.
Renovação
s. f.Ato  ou efeito de renovar.
Renovar
v. tr.
1. Tornar novo; melhorar.2. Consertar.3. Recomeçar; repetir.
4. Substituir por coisa melhor.5. Dar o aspecto  de novo a.
6. Trazer novamente à lembrança.7. Excitar de novo.
8. Renovar sofrimentos.
v. intr.9. Rebentar ou desabrochar de novo (os vegetais).Is.53. 2. Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
10. Reaparecer; suceder-se.
v. pron.
11. Rejuvenescer.12. Repetir-se.13. Aparecer de novo.
Redenção = [Grego. apolutrosis; Latim. redemptio].
Resgate, libertação garantida mediante o pagamento de um resgate.
Sóbrio
adj.1. Moderado no comer, no beber, e em geral em todos os apetites sensuais.
Renunciar - (latim renuntio, -are, anunciar em resposta, expor, proclamar, revogar, abandonar)
v. tr. e intr.
1. Desistir de (aquilo a que se tem direito). = ABDICAR, RESIGNAR
v. tr.
2. Não querer. = RECUSARACEITAR
3. Tirar (algo) da sua posse ou do seu usufruto. = DEIXAR, LARGAR, PRIVAR-SEACEITAR, APROVEITAR
4. Abandonar (crença, convicção ou princípio); deixar de acreditar em. = ABJURAR, RENEGARADERIR,
Salvação
s. f.
1. Ato  ou efeito de salvar ou salvar-se.
3. Redenção.
Salvar - (latim salvo, -are)
v. tr.
1. Tirar ou livrar de um perigo.
2. Dar saúde a (um doente).
3. Transpor, vencer (espaços ou distâncias).
4. Passar por cima, saltando. = GALGAR
5. Preservar.
7. Livrar da morte.
8. Religião - Livrar do Inferno ou do Purgatório.
v. pron.
9. Livrar-se.
10. Obter a salvação eterna.
11. Acoitar-se; abrigar-se.