sábado, 4 de fevereiro de 2017

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Paixão de Cristo Amor eterno

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O Espírito Dá Vida
O que é regeneração? É o recebimento da vida ressurreta do Senhor Jesus. Por que a Bíblia diz que somos regenerados por meio da ressurreição do Senhor ao invés de ser pelo nascimento do Senhor?
Porque a nova vida recebida é mais do que a vida de Belém. Aquela vida que é nascida em Belém estava para morrer, mas a vida de ressurreição não morre nunca. "Eu sou (...) o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos" (Apoc. 1:17,18). A vida de ressurreição nunca morre mas vive para sempre. A vida que é nascida está na carne e portanto, pode morrer. O que recebemos na regeneração é a vida que vive para sempre e nunca morre.
O que é ressurreição? Suponhamos que haja um cadáver aqui. É absolutamente impossível ressuscitar um morto pelos meios humanos. Não importa quanta energia é exercida e quanto calor usado, o morto não voltará à vida. A única forma de fazê-lo viver é colocar a vida de Deus nele. Esta vida que vivifica o morto é a vida de ressurreição, e isto é ressurreição.
Que situação é pior do que a morte? O que é mais frio do que a morte? Um cadáver se deteriorará e apodrecerá mais e mais, mas quando a vida de ressurreição é comunicada, a morte é tragada pela vida. Consequentemente, uma pessoa regenerada é capaz de resistir a qualquer coisa que pertença à morte e resistir todas as coisas mortas.
O que se segue é uma ilustração que tem sido usada para explicar a ressurreição. Havia um certo homem que não acreditava na ressurreição, Ele era importante entre um círculo de ateus. Depois que ele morreu, o epitáfio sobre sua sepultura dizia: "Sepulcro Inquebrável". O túmulo havia sido construído com mármore. Surpreendentemente, aquele grande sarcófago de mármore partiu-se um dia. Aconteceu que uma bolota caiu na fenda das pedras durante a construção. Gradativamente ela cresceu num grande carvalho e eventualmente rompeu amplamente o túmulo. Uma árvore tem vida e por isso pode arrombar um lugar de morte. Somente a vida pode conquistar a morte. Isso é regeneração, isso é ressurreição.

O espírito vivifica; somente ele pode comunicar vida. É isto que precisamos observar. Mas infelizmente existem muitos substitutos para o espírito em nossos dias.
A Alma Deve Ser Tratada
Deus só trabalha com Sua própria força; consequentemente devemos pedir nEle para amarrar nossa vida da alma. Cada vez que trabalhamos para Deus precisamos primeiro tratar conosco mesmos, nos colocando à parte. Devemos por de lado nossos talentos e pontos fortes, e pedir a Deus para amarrar estas coisas. Devemos dizer a Ele: "Ó Deus, quero que Tu operes; não quero depender do meu talento e poder. Peço-Te que operes, porque de mim mesmo nada posso fazer:"
Muitos obreiros hoje consideram o poder de Deus insuficiente e por isso acrescentam o deles próprios. Trabalhar sobre tal base não somente é inútil como também prejudicial. Lembre-se que a obra do Espírito Santo nunca tolera a intromissão da mão do homem. Freqüentemente digo que na obra de Deus o homem deve ser como uma figura num papel, a qual não tem vida e nada pode fazer. Ele precisa de um influxo de vida para capacitá-lo a trabalhar. Neguemos a nós mesmos até ao ponto de nos tornarmos como figuras num papel, não tendo poder algum em nós mesmos. Todo o poder deve vir de cima; todos os métodos usados também devem vir de cima. Sabemos que somente o Espírito é quem vivifica. Deus opera pelo Espírito. Se desejarmos que Deus opere, devemos pedir a Ele para amarrar nossa vida da alma; caso contrário Ele não tem liberdade para operar.
"Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só, mas se morrer, da muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna" (Jo. 12:24,25). A palavra "vida" aqui no Grego indica a "alma". Significa que qualquer que quiser preservar sua vida da alma perderá sua vida da alma; mas aquele que perder sua vida da alma guardá-la-á para a vida eterna. Esta é uma ordem singular do Senhor. Ele fala em tais termos a fim de explicar o significado das palavras anteriores: "Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto:" Primeiro ele morre, depois algo acontece. Se um crente não põe de lado sua própria vida da alma, o espírito nunca poderá operar e desse modo beneficiar outros. A fim de realizarmos uma obra mais profunda para o Senhor, precisamos tratar de forma prática com nossa alma. A vida da alma precisa ser perdida. Um grão de trigo é bom e sua cor dourada é muito bonita. Mas se for colocado sobre a mesa ele permanecerá um grão mesmo depois de cem anos. Ele nunca acrescentará mais nenhum grão. Todos os nossos poderes da alma são como aquele grão de trigo que não caiu na terra. Ele nunca pode produzir fruto.
Podemos considerar este problema com toda a seriedade? Aquela vida de ressurreição, que é santa e sem mácula e que possuímos agora, pode produzir muito fruto? Alguns perguntam por que não podem ajudar ou salvar as pessoas; outros indagam por que carecem de poder na obra. Muito confessam que não têm poder. Eu respondo que a razão deles não terem poder para operar está no grande poder que possuem em si mesmos. Visto que já possuem grande força neles mesmos, onde está a oportunidade para Deus operar? Usando a própria sabedoria, método, força ou habilidade natural, os crentes bloqueiam a manifestação do poder de Deus.
Muitos fenômenos miraculosos são realizados pela força da alma e não por Deus. Como esperar resultados bons e duradouros se substituem o poder de Deus por suas próprias habilidades naturais? Muitas reuniões de avivamento parecem ser bem sucedidos no momento, mas depois, voltam a zero nos resultados. Não há dúvida de que alguns avivamentos ajudam as pessoas. Mas estou me referindo aqui às obras feita por meio de métodos humanos. Posso declarar solenemente que qualquer que almeja uma obra melhor e mais profunda não deve falar sobre poder? Nossa responsabilidade é cair na terra e morrer. Se morrermos, então o produzir fruto será bastante natural.
O que o Senhor diz a respeito daquele que perde sua vida, isto é, aquele que odeia sua vida neste mundo? Ele a guardará para a vida eterna. É como se eu tivesse eloqüência e ainda assim não quisesse usá-la. Meu coração não está colocado na eloqüência; eu não a usarei como meu instrumento de trabalho. Eu perco minha eloqüência e recuso depender dela. Qual é o resultado? Eu ganho vida; isto é, sou capacitado a ajudar os outros em vida. A mesma coisa acontece com minha capacidade de gerenciar ou qualquer outra habilidade: eu me recuso a usá-la. Ao invés disso, aguardo diante de Deus. Assim eu realmente farei bem às pessoas. Aprendamos portanto, a não usar nosso próprio poder a fim de que possamos dar muito fruto.
O poder deve ser obtido na base da ressurreição. Ressurreição é viver além da morte. O que precisamos é não de maior poder mas de morte mais profunda. Precisamos resistir a todo poder natural. Aquele que não perdeu sua vida da alma, não conhece nada de poder. Porém aquele que passou pela morte está de posse da vida. Qualquer que perde sua vida da alma, à semelhança do grão de trigo que cai na terra e morre, crescerá na vida de Deus e produzirá muito fruto.
Creio que muitas pessoas são tão ricas e fortes que não dão chance de Deus operar. Freqüentemente me lembro das palavras "desamparado e desesperançado." Devo dizer a Deus: "Tudo o que tenho é Teu; eu mesmo nada tenho. Fora de Ti eu estou verdadeiramente desamparado e desesperançado:" Devemos ter uma atitude de dependência para com o Senhor, como se não pudéssemos inalar e exalar sem Ele. Qualquer coisa que temos vem dEle. Oh como Deus Se deleita em nos ver chegando a Ele desamparados e desesperançados.
Certa vez um irmão me perguntou: "Qual é a condição para a operação do Espírito Santo?” Ao que respondi: "O Espírito Santo nunca Se envolve em ajudar o poder da alma. O Espírito Santo precisa nos levar primeiro ao lugar onde não podemos fazer nada por nós mesmos." Aprendamos a recusar tudo aquilo que vem dos nossos egos naturais. Seja miraculoso ou comum, devemos recusar tudo aquilo que não vem de Deus. Ele então demonstrará Seu poder para realizar aquilo que pretendeu fazer.

O Exemplo do Senhor
"Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; por que tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente" (1o. 5:19). O Filho não pode fazer nada de Si mesmo. Em outras palavras, de todas as coisas que o Senhor realizou, nenhuma delas Ele fez por Si mesmo. Esta é a atitude contínua do Senhor. Ele nada faz por Seu próprio poder ou segundo Sua própria idéia. Ele recusa qualquer coisa que possa vir dEle mesmo. Entretanto, existe alguma coisa errada com Sua alma? Seu poder da alma não é bastante utilizável? Visto que Ele não tem o menor indício de pecado, para Ele não seria pecaminoso usar Seu poder da alma. Todavia, Ele afirma que o Filho nada pode fazer de Si mesmo. Se um Senhor tão santo e perfeito como Ele Se recusa a usar Seu próprio poder, e quanto a nós?
O Senhor é tão perfeito, todavia em toda a Sua vida Ele demonstrou ser desamparado e desesperançado em Si mesmo, dependendo somente de Deus. Ele veio ao mundo para fazer a vontade do Pai em todas as coisas. Nós que somos apenas uma partícula de pó, na verdade não somos nada. Devemos por de lado a força psíquica e recusar qualquer coisa que venha do poder da alma, antes que possamos trabalhar com força espiritual e produzir muito fruto. Que Deus nos abençoe.
A ATITUDE DO CRISTÃO
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Estes fenômenos miraculosos na religião e na ciência são apenas a manifestação do poder latente do homem, o qual, por sua vez, é usado pelo espírito maligno. Todos eles seguem uma regra comum: romper o cativeiro da carne e liberar o poder da alma. A diferença entre nós (os cristãos) e eles, encontra-se no fato de que todos os nossos milagres são realizados por Deus através do Espírito Santo. Satanás usa a força da alma do homem para manifestar sua força. O poder da alma do homem é o instrumento de operação de Satanás, através do qual ele realiza seus fins malignos.
Deus, entretanto, nunca opera com o poder da alma, pois é sem utilidade para Ele. Quando nascemos de novo, nós nascemos do Espírito Santo. Deus opera pelo Espírito Santo em nosso espírito renovado. Ele não tem nenhum desejo de usar o poder da alma. Desde a queda Deus proibiu o homem de usar novamente seu poder original da alma. Por essa razão é que o Senhor Jesus freqüentemente declara como precisamos perder nossa vida da alma, isto é, nosso poder da alma. Deus deseja que nós, hoje, não usemos este poder de modo algum.
Não podemos dizer que todas as maravilhas realizadas no mundo são falsas; temos que admitir que muitas delas são reais. Porém, todos estes fenômenos são produzidos pelo poder latente da alma após a queda de Adão. Como cristãos, devemos ser cautelosos nesta última era, para não despertarmos a energia latente da alma, seja proposital ou involuntariamente.
Voltemo-nos novamente para as Escrituras lidas no começo. Notamos que no fim da era a obra particular de Satanás e dos espíritos malignos sob sua direção será comerciar com o poder da alma do homem. A intenção é simplesmente encher este mundo com o poder latente da alma. Um correspondente de uma revista fez a seguinte comparação "as forças da psique (alma), dispostas contra as forças do pneuma (espírito)". Todos os que têm discernimento espiritual e sensibilidade, conhecem a realidade dessa declaração.
O poder da alma lança-se sobre nós como uma torrente. Fazendo uso da ciência (psicologia e parapsicologia), religião e até mesmo de uma igreja ignorante (em sua busca exagerada de manifestações sobrenaturais e na ausência de controle quanto a dons sobrenaturais segundo a direção da Bíblia), Satanás está levando este mundo a se encher do poder das trevas. Todavia este é apenas o preparo último e final de Satanás para a manifestação do anticristo. Aqueles que são realmente espirituais (isto é, aqueles que rejeitam o poder da alma), percebem tudo ao redor deles, a aceleração da oposição dos espíritos malignos. A atmosfera inteira está tão escurecida que eles acham difícil avançar. Porém, esta é também a preparação de Deus para o arrebatamento dos vencedores.
Precisamos entender o que é poder da alma e o que esta força da alma pode fazer. Deixe-me dizer que, antes da volta do Senhor, coisas semelhantes a estas serão grandemente aumentadas, talvez mais do que cem vezes. Satanás realizará muitas proezas surpreendentes através do uso do poder da alma, a fim de enganar os eleitos de Deus.
Estamos aproximando agora do tempo da grande apostasia. "O mover está aumentando rapidamente", observou a Sra. Penn Lewis. “A mão do arquinimigo de Deus e do homem está no leme e o mundo se apressa para a hora negra, quando, por um breve período, Satanás será então o deus desta era', governando através de um super-homem cuja ‘parousia'(aparecimento) não poderá demorar". O que é o poder da alma? Indo às Escrituras e sob a iluminação do Espírito Santo, os crentes devem reconhecer que este poder é tão infernal, ao ponto de se espalhar sobre todas as nações sobre a terra e transformar o mundo inteiro num caos.
Satanás está utilizando agora este poder da alma para servir como um substituto para o evangelho de Deus e seu poder. Ele tenta cegar os corações das pessoas por meio dos prodígios do poder da alma para aceitar uma religião Sem sangue. Ele usa também as descobertas da ciência psíquica para lançar dúvidas sobre o valor de ocorrências sobrenaturais no cristianismo, levando pessoas a considerá-las como sendo de igual modo, nada mais do que o poder latente da alma. Ele visa substituir a salvação de Cristo pela força psíquica. O esforço moderno de mudar maus hábitos e temperamentos pela hipnose é um precursor a este objetivo.
Os filhos de Deus só podem ser protegidos pelo conhecimento da diferença entre espírito e alma. Se a obra profunda da cruz não for aplicada à nossa vida adâmica, e se pelo Espírito Santo uma união de vida real não for realizada com o Senhor ressurreto, podemos inconscientemente desenvolver nosso poder na alma.
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A QUEDA DO HOMEM
Adão é uma alma. Seu espírito e corpo estão unidos em sua alma. Aquele poder extraordinário que mencionamos está presente na alma de Adão. Em outras palavras, a alma vivente, que é resultante da união do espírito e do corpo, possui um poder sobrenatural incalculável. Entretanto, na queda, o poder que diferenciava Adão de nós foi perdido. Agora, isto não significa que não haja mais tal poder; apenas indica que, embora esta habilidade ainda esteja no homem, ela está, contudo, "congelada" ou imobilizada. De acordo com Gênesis 6, após a queda o homem se torna carne. A carne engloba o ser total e o subjuga. Originalmente o homem era uma alma vivente. Agora; tendo caído, ele se torna carne. Sua alma fora destinada a se submeter ao controle do espírito; agora ela está sujeita ao domínio da carne. Por isso o Senhor disse: "Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne" (Gn. 6:3). Ao mencionar o homem aqui, Deus o chamou de carne; pois aos Seus olhos era isto que o homem era agora. Por conseguinte, está registrado na Bíblia que "toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra" (Gn. 6:12); e também: "não se unirá com ele a carne do homem (o óleo santo da unção, representando em tipo o Santo Espírito - Ex. 30:32), e mais: "pelas obras da lei não será justificada nenhuma carne em sua presença" (Rm 3:20).
Por que enfatizo isso de forma demorada? Em Apocalipse 18 são mencionadas coisas que deverão ocorrer nos últimos dias. Eu mostrei bem no início como a alma do homem se tornará uma mercadoria na Babilônia algo que pode ser vendido e comprado. Mas, por que a alma do homem é tratada como uma mercadoria? Porque Satanás. E seu fantoche, o anticristo, deseja usar a alma humana como um instrumento para suas atividades no fim dessa era. Quando Adão caiu no jardim do Éden, seu poder foi imobilizado. Ele não perdeu esse poder totalmente; ele estava apenas enterrado dentro dele. Geração sucedeu geração e o resultado foi que, esta habilidade inicial de Adão tornou-se uma força "latente" em seus descendentes. Veio a ser um tipo de poder "oculto". Não está perdido para o homem, mas apenas confinado pela carne.
Hoje, em toda e cada pessoa que vive na terra, repousa este poder adâmico, embora esteja confinado nela e não seja capaz de se expressar livremente. Entretanto, tal poder está na alma de todo homem, assim como estava na alma de Adão no princípio. Visto que a alma de hoje está sob o cerco da carne, este poder está do mesmo modo confinado pela carne. A obra do Diabo hoje em dia é despertar a alma do homem e liberar este poder latente em seu interior, como uma falsificação do poder espiritual. Menciono estas coisas porque precisamos ser advertidos com respeito ao relacionamento especial entre a alma do homem e Satanás nos últimos dias.
A TRILOGIA DO ESPÍRITO, ALMA E CORPO
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"Então formou o Senhor Deus o homem do pó da terra..." (Gn. 2:7). Esta passagem refere-se ao corpo do homem. "E lhe soprou nas narinas o fôlego de vida...". Isto descreve como Deus deu o espírito ao homem; era o espírito de Adão. Dessa forma o corpo do homem foi formado do pó da terra e o espírito lhe foi dado por Deus. “... e o homem passou a ser alma vivente: Após o fôlego de vida ter entrado em suas narinas, o homem tornou-se alma vivente. O espírito, a alma e o corpo são três entidades separadas.”... E vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros" (I Tess. 5:23). O espírito é dado por Deus; a alma é uma alma vivente e o corpo é formado por Deus.
Segundo o entendimento comum, a alma é a nossa personalidade. Quando o espírito e o corpo foram unidos, o homem tornou-se alma vivente. A característica dos anjos é espírito e a dos animais inferiores, tais como as feras, é a carne. Nós humanos, temos ambos: espírito e corpo. Mas nossa característica não é nem o espírito nem o corpo, mas a alma. Temos uma alma vivente. Por isso a Bíblia chama o homem de alma. Por exemplo: quando Jacó desceu ao Egito com sua família, as Escrituras dizem que "todas as almas da casa de Jacó que entraram no Egito eram trezentas e dez" (Gn. 46:27). Aqueles que receberam a palavra de Pedro no dia de Pentecostes foram batizados "e naquele dia agregaram-se quase três mil almas" (At. 2:41). De modo que, a alma representa a nossa personalidade, pela qual faz de nós homens.
Quais são as várias funções do espírito, alma e corpo? Tal explicação foi dada na primeira parte do “O HOMEM ESPIRITUAL”, porém, um dia fiquei sobremodo feliz ao encontrar na estante um volume dos escritos de Andrew Murray, o qual continha uma explanação para o espírito, alma e corpo nas notas suplementares, bastante semelhantes à nossa interpretação. O que se segue é uma citação de uma das notas:
"Na história da criação do homem, lemos que o Senhor Deus formou o homem do pó da terra - desta maneira seu corpo foi formado; e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, ou, espírito de vida - assim seu espírito veio de Deus; e o homem tornou-se alma vivente. O Espiríto, vivificando seu corpo, fez do homem uma alma vivente, uma pessoa consciente de si mesma. A alma era o ponto de encontro, o lugar de união entre o corpo e o espírito. Através do corpo, o homem (alma vivente), mantinha seu relacionamento com o mundo exterior dos sentidos e podia influenciá-lo, ou ser influenciada por ele. Através do espírito ele mantinha relacionamento com o mundo espiritual e com o Espírito de Deus, de onde tinha sua origem e podia ser recipiente e ministro de sua vida e poder. Permanecendo, portanto, o meio caminho entre dois mundos, e pertencendo a ambos, a alma tinha o poder de autodeterminação, de escolher ou recusar os objetos que a rodeavam e com os quais mantinha relacionamento.
“Na constituição destas três partes da natureza do homem, o espírito era o mais elevado, por ligá-lo com o Divino; o corpo era o inferior pela ligação com o que é sensível e animal; entre eles permanecia a alma, participante da natureza dos outros, o elo que os ligava e através dos quais eles poderiam agir um sobre o outro. Seu trabalho, como poder central, era mantê-los em seu devido relacionamento; conservar o corpo, como inferior, sujeito ao espírito; a própria alma devia receber do Espírito Divino, através do espírito, o que lhe faltava para sua perfeição e transmitir assim, ao corpo, aquilo que poderia fazer deles um corpo espiritual, pela participação da perfeição do Espírito de Deus."
O que é o espírito? Aquilo que nos dá consciência de Deus e nos relaciona com Ele. O que é a alma? Aquilo que nos relaciona conosco mesmos e nos dá a autoconsciência. O que é o corpo? Aquilo que nos leva a estar relacionados com o mundo. Scofield, em sua Bíblia de referência; explica que o espírito dá a consciência de Deus, a alma a autoconsciência e o corpo a consciência do mundo. Um cavalo e um boi não têm consciência de Deus, porque não têm espírito. Eles só têm consciência dos seus próprios seres. O corpo nos leva a sentir o mundo, assim como ver as coisas do mundo, o sentimento do frio ou quente e assim por diante.
O que foi mencionado acima se refere às funções do espírito, alma e corpo. Menciono agora um problema muito importante. Muitos consideram este assunto do espírito, alma e corpo, como tendo relação apenas com ã vida espiritual; mas precisamos reconhecer sua relevância para nossa obra e batalha espiritual. Nossa tendência é comparar-nos como sendo quase iguais a Adão antes da queda. Supomos que, sendo seres humanos da mesma forma que Adão era, não existe muita diferença entre nós. Achamos que aquilo que não podemos fazer Adão também não podia. Mas não vemos que existem duas coisas aqui: (a) por um lado é verdade que não podemos fazer o que Adão podia; e também (b) que aquilo que não podemos fazer Adão podia. Infelizmente não reconhecemos quão capaz Adão era. Se estudarmos a Bíblia cuidadosamente, entenderemos que espécie de homem Adão era realmente, antes da sua queda.
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“OS DIÁCONOS CONFORME A BÍBLIA”
1.   Introdução: Atos 6:1-7. Definição da palavra DIÁCONO – Originalmente, esta palavra significa SERVO. “Escolhido para servir”.
1º - porque o exemplo de Jesus Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a SUA vida em resgate de muitos. Mateus 20:28.
2º - porque com o crescimento maravilhoso da Igreja Primitiva, o próprio ESPÍRITO SANTO levou os apóstolos sentirem a necessidade de que fosse separado um grupo de valorosos oficiais, constituindo-os sobre tão “IMPORTANTE NEGÓCIO”. V. 3. O privilégio sublime e que enobrece altamente a qualquer diácono. O fato de servir e servir BEM à causa de Cristo, a ela proporcionando muito progresso espiritual. V. 7. Distintamente, os diáconos são escolhidos para servirem em três áreas, que são:
1)   Servir a Cristo
2)   Servir à Igreja
3)   Servir ajudando no desempenho do MINISTÉRIO pastoral (naquela época apostólico)

1.1– Há quem dica não haver mais necessidade de diáconos nas igrejas alegando o seguinte:
a)   A diferença do mundo atual, em confronto aos dias primitivos da Igreja Cristã;
b)   A má interpretação do ofício do diácono;
c)   Os choques ocorridos entre pastores e diáconos;
d)   Visto que há hoje tantos outros oficiais na Igreja.
Todos estes argumentos tem certa razão de ser. Entretanto, nenhum deles justifica a eliminação do diaconato, cujo princípio, fundamenta-se nas Escrituras Sagradas. Caem por terra estes argumentos, quanto aplicamos a lógica que um erro não justifica outro erro, mas sim, o reparo a estes erros... a verdade é que as igrejas sempre precisaram, precisam e ainda precisarão dos diáconos não obstante as épocas e circunstancias diferentes mas, o Novo Testamento que norteia as igrejas é e será o mesmo.
2.           PARA QUE OS DIÁCONOS NAS IGREJAS? – Partindo do princípio de que o Novo Testamento é a nossa regra de conduta, fé e prática, não podemos excluir o diácono das nossas igrejas, sendo ele o 2º grupo de oficiais essencialmente Bíblicos, organizando à luz do ESPÍRITO SANTO. Eis algumas razões claras respondendo para que os diáconos nas igrejas:

2.1       – DEIXAR DEMBARAÇADOS OS MINISTROS – Ninguém na Igreja deverá estar mais interessado em ver o pastor desembaraçado para o desempenho do MINISTÉRIO do que o diácono. Devem os diáconos oferecer ao pastor uma condição desempedida para dedicar-se à ORAÇÃO e pregação da PALAVRA de Deus. Atos 6:3-4.

2.2       – APLACAR MURMURAÇÕES E PROMOVER A PAZ NAS IGREJAS – No caso de Atos 6, estava havendo clamores e murmurações a respeito das viúvas e necessitados contra os apóstolos, amotinando o trabalho da Igreja. Foi aí então que entrara os diáconos para jogarem a água da paz e apagar o fogo já fumegando pelas murmurações. Que abençoado trabalho feito pelos diáconos!!!

2.3       - TESTEMUNHANDO FIRMEMENTE AJUDANDO A IGREJA CRESCER – Enquanto os diáconos procuravam suprir as atuais necessidades, os apóstolos oravam e pregavam com autoridade DIVINA e a Palavra de Deus crescia, e em Jerusalém multiplicavam muito o número dos discípulos e grande parte dos sacerdotes obedecia a fé. V. 7.

2.4       - PARA REFORÇAR A LIDERENÇA – Ai dos apóstolos se não fora aqueles homens de Deus entrosados em meio ao grande grupo dos salvos, ajudando coordenar as coisas nos seus devidos lugares!!! Ainda em nossos dias, pastores inteligentes e abençoados, hão de serem gratos a Deus pelos diáconos dedicados ao Senhor, que, introduzidos à Diretoria da Igreja, reforçam o  EDIFICIO ESPIRITUAL, para que suas paredes seja levantadas no PRUMO e com a máxima resistência.

3.           QUALIDADE ESSENCIAIS PARA INGRESSAR-SE NO DIACONATO  – É bom que se diga que as boas qualificações exigidas de um diácono, são em geral, requeridas de todos os demais crentes, e especialmente do pastor.

O diácono não é um homem cem por cento, mas luta para melhorar. Não é um crente perfeito, mas batalha em busca da perfeição – não é um modelo por excelência, mas está sempre olhando para Jesus – é aquele que por si mesmo, às vezes não se acha digno para o diaconato, entretanto a Igreja o escolhe levando em contas as suas excelentes qualidades, consagração e humildade porque assim aconteceu na escolha dos sete em Atos 6.1-7.

3.1       UM CRENTE DE “BOA REPUTAÇÃO” – Homem, cujo nome, merece sempre boa referência – além de merecer a confiança dos irmãos de fé, os incrédulos também não tem o que acusar-lhe de pecado e difamação, pois a sua vida é equilibrada social e espiritualmente.

3.2       UM CRENTE “CHEIO DO ESPÍRITO SANTO E DE SABEDORIA” – Um vaso cheio do que é bom, só vai transmitir bondade – uma vida cheia de Sabedoria DIVINA, sempre há de ser um reflexo do CÉU – uma vida cheia do Espírito Santo é um crente inteiramente nas mãos de Deus. Assim precisa ser todo aquele que é chamado para integra-se no diaconato. (Ler no Livro O DIÁCONO NA BÍBLIA, PÁG. 31) O que é um crente cheio de sabedoria? É aquele, do qual, Jesus Cristo apossou-se de toda a sua vida. I Cor. 1.24. “Lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.”


3.3       UM CRENTE “CHEIO DE FÉ” – Quem descobre que o crente tem uma vida de fé? Os olhos daqueles que o cercam. Não foram os SETE quem disseram: Temos fé para sermos escolhidos. Não, mas foi a Igreja que descobriu neles, tais características. É bem possível que eles mesmos nem sequer pensassem em ser escolhidos. Estando eles cheios de ESPÍRITO SANTO, de SABEDORIA e de FÉ, conclui-se que estavam cheios de poder. (Estevão foi um dos 7 maiores exemplos entre eles – Leita todo o cap. 7 de Atos.) Todos os salvos precisam estar unidos destas qualidades, muito especialmente os DIÁCONOS.

3.4       UM CRENTE DE DISCERNIMENTO EM NEGÓCIOS – É claro que todas as deliberações administrativas cabem a Igreja decidir ante a cada uma delas. Porém os diáconos precisam ser inteligentes ajudando a Igreja canalizar os seus negócios e finanças, com a máxima sabedoria, nunca perdendo de vista o alcance das prioridades. V. 3
QUALIDADES APRESENTADAS POR PAULO
3.5       I Tim. 3. 8-13
a)   “não de língua dobre”
b)   “não dado a muito vinho”
c)   “não cobiçoso de torne ganancia”
d)   “guarde o mistério da fé numa pura consciência”
e)   “provado”
f)    “irrepreensível”
g)   “marido de uma só esposa e bom governante de sua casa.” ( O Diácono na Bíblia – Pág. 46)

QUE DEVE PENSAR O CANDIDATO DE SI MESMO?        
3.6       Ao ser escolhido pela Igreja, o candidato ao diaconato deve ter pelo menos quatro (4) opiniões formadas a respeito de si mesmo. Ei-las:

1.   Deve desejar ser tudo quanto Deus quer que ele seja
2.   Deve estar resolvido a ser o melhor crente possível.
3.   Deve estar insatisfeito como que é no presente
4.   Deve propor subir a escada ESPIRITUAL, buscando sempre crescer na graça de nosso Senhor Jesus Cristo, desejando sempre no amanhã ser melhor do que foi hoje.
4 – COMO ELEGER E CONSACRAR DIÁCONOS – Faz-se a escolha em espírito de oração, olhando cuidadosamente entre os membros da Igreja. Aqueles mostram possuir as qualidades Bíblicas, sendo que mais corretamente devem ser eleitos diretamente pela Igreja, por votação unânime e bem planejada.

Eleitos os diáconos, uma vez provado de que eles estão servindo a contento, a Igreja poderá (se quiser) promover para eles a Ordenação, ou seja, a solenidade da IMPOSIÇÃO DAS MÃOS. O concílio só deverá ser formado de pastores e diáconos já consagrados. (O Diácono na Bíblia, pág. 60 – 61)
4.1       A QUANTIDADE DE DIÁCONOS PARA CADA IGREJA – O número ou quantidade é relativo, dependendo da quantidade de membros existentes em cada igreja, como também da sua carga de atividades administrativas e dependendo ainda do número de pessoas a altura para exercer o ofício diaconal. Não tem necessariamente que ser SETE na Igreja Primitiva? Talvez por causa do valor simbólico que este número tinha para o judeu, ou então porque esta quantidade fosse o suficiente para o momento.  Este assunto tem dado polêmica através dos tempos.

4.2       POR QUANTO TEMPO DEVE SERVIR O DIÁCONO – O tempo de serviço do diácono é também variável, conforme o critério da Igreja. Mais comumente os diáconos eleitos em experiência têm seus mandatos por um ano. Podendo após isto a igreja reelege-los ou eleger outros. Aqueles que são consagrados, uma vez servindo satisfatoriamente à Igreja não precisam passar pelo processo de reeleição para continuar servindo.

Ao pedir carta para outra Igreja, o diácono só será diácono daquela Igreja se ela quiser incluí-lo no seu diaconato. Do contrário, ele só será membro daquela igreja.

5 – O DIÁCONO E SUA INFLUÊNCIA NA IGREJA – É inegável que todo o diácono exerça certa parcela de influência na sua igreja. Daí, a necessidade de ter uma vida de muita oração, para que o inimigo não venha usar esta influência para rumos errados, mas sim, canalizar sempre esta influência à luz do ESPÍRITO SANTO, mesmo nos momentos e decisões mais complexas.
5.1 SUA INFLUÊNCIA AO LADO DO SEU PASTOR – Sendo o diácono um oficial participante direto de parte do MINISTÉRIO confiado por Cristo ao pastor deve, portanto haver uma amizade e confiança entre ambos de tal forma, que seja incalculável ou imedível. Deve haver entre si, mútua liberdade para o estudo dos problemas da Igreja. Precisam ser abertos para reparar confidencialmente os pontos fracos entre ambos, procurando cada um ajudar e buscando também ser ajudado. Quanto mais aproximação, camaradagem e humildade de ambos diante de Deus, mais fácil fica para se resolver qualquer tipo de problema. Um diácono espiritual e zeloso, que trabalha com um pastor humilde e cheio da graça de Cristo, hão de fazer  do MINISTÉRIO uma bênção no crescimento da IGREJA.
5.2 SUA INFLUÊNCIA JUNTO AOS MEMBROS DA IGREJA – Dos membros da Igreja, o diácono deve merecer toda a confiança, respeito e muita estima, a mando indistintamente a todos, cultivando um coração cheio de profunda compaixão, inclusive, compadecendo também das almas perdidas, tudo fazendo para leva-las aos pés de Cristo.
5.3 SUA INFLUÊNCIA ENTRE OS COLEGAS – O diaconato forma uma irmandade distinta da igreja. Daí, quanto mais calor espiritual e amizade houver entre o grupo, maior também será a luz de Cristo a brilhar destas vidas separadas pelo ESPIRITO SANTO para o desempenho de tão esplêndido Ministério.
5.4 SUA INFLUÊNCIA COMO COOPERADOR NA IGREJA – O amor que o diácono devota às atividades da Igreja, à boa ordem dos cultos, o zelo pela beleza do santuário e o cuidado para com o patrimônio da Igreja, todas estas e tantas outras coisas, devem ser objeto de preocupação e interesse do diácono, visando o progresso da Igreja de Cristo.
5.5 SUA INFLUÊNCIA AO FALAR EM FINANÇAS OU DINHEIRO – Se alguma Igreja imprudentemente coloca no seu diaconato um membro que não é dizimista, ela comete pecado. Como, um homem infiel a Deus poderá solicitar fidelidade dos outros? Isto seria hipocrisia e farisaismos. Ao incentivar aos demais crentes a que sejam fiéis na entrega dos dízimos, o diácono precisa antes de mais nada acertar a sua fidelidade. Quem rouba  de Deus sempre há de estar levando doloridas chicotadas. Ao invés de ter as JANELAS DOS CÉUS abertas sobre si. Cada um de nós deve pensar nisto e não brincar com Deus!!
É muito grande a influência do diácono na administração da igreja, a este privilégio ele deve retribuir com a sua fidelidade ao Senhor, com um coração abrasado de pura fé. Um crente inabalável e um BATISTA convicto na defesa das doutrinas Neotestamentárias, honrando sempre a CRISTO e a SUA Igreja, da qual, ele faz parte como membro.
O diácono dotado destas características e princípios sagrados, há de merecer as promessas feitas por Deus e o reconhecimento de sua Igreja.

6 – O LAR DO DIÁCONO – Voltando ao exemplo dos SETE, vamos ao LAR de Filipe, Atos 21:8-9. Um excelente LAR para hospedar Paulo em Cesaréia, onde não só ele, mas também as suas quatro filhas, eram fabulosos evangelistas. Ah, um LAR assim consagrado, compara-se a um pedaço do CEU aqui na terra!!! Já no meu curto período de MINISTÉRIO, tenho encontrado não poucos LARES assim, e não de diáconos, mas também muitos outros crentes.
6.1 O DIÁCONO – UM BOM GOVERNANTE DO SEU LAR  - I Tim. 3:4-5. 12 o equilíbrio do diácono na administração do seu LAR. Caracteriza lhe boa condição para ajudar na ordeira liderança da sua igreja. Um crente que por infelicidade tenha um LAR anarquizado nunca deve ser incluído no diaconato, porque foge aos princípios Escrituristicos acima exposto. Muito embora, todos os LARES que compõem a Igreja de Cristo, devem ser exemplos de fé nesta sociedade miseravelmente corrompida pelo diabo.
6.2  E A ESPOSA DO DIÁCONO  - Esta, é osso dos seus ossos e carne da sua carne. É a metade da sua vida, como também é a esposa de qualquer outro servo de Deus. Agora além de uma batalhadora pela felicidade e prosperidade do LAR, é também uma colaboradora com seu esposo no desempenho da metade ou mais, do MINISTÉRIO DE CRISTO entregue à SUA Igreja.
Dela requer-se quatro (4) qualidades essenciais, que são:
1)   Uma esposa HONESTA – I Tim. 3.11. Oh,  como auxilia o diácono, possuir uma esposa honrada pela Igreja!!! Uma crente louvada pela sua vida e dedicação a Cristo e SUA Igreja – Uma vida dignificada pelos irmãos – Estimada pelos vizinhos, por sua dignidade e moral, social acima de tudo espiritual. Uma vida que espelha no rosto o que sinceramente vem do coração. Isto para com o seu esposo, seus filhos, sua Igreja e seu Senhor.
2)   Uma esposa NÃO MALDIZENTE – Esta palavra é terrivelmente pesada e significa “falso acusador”. E traduzida também do grego significando “diabo”. A esposa do diácono tem que ser sempre uma santa mulher e nunca um diabo – Suas palavras devem promover a paz e nunca um incêndio – deve prudentemente dizer só a verdade e nunca proferir “falsas acusações”. Seu viver e suas palavras devem refletir a luz do Espirito Santo.
3)   Uma esposa SÓBRIA – Isto significa ser “temperada”. Significa também “ponderada”, ou ainda “não precipitada”. É aquela mulher que nunca age brusca ou impensadamente. Merece toda a confiança do seu esposo e nele também confia como convém as santas mulheres, nunca ciumando dele o precioso tempo empregado na obra do Senhor Jesus Cristo. (O Diácono na Bíblia, pág. 163)
4)   Uma esposa FIEL EM TUDO – Ser fiel. É ser o que é, e não o que parece ser. É de uma esposa assim que cada crente precisa, e muito especialmente o diácono. Mulher virtuosa, cujo caráter, é intocável.

7 – PODE SER ELEITO DIÁCONO SOLTEIRO? – Não há qualquer proibição neste caso particular. Diz-se claramente, que, se o diácono é casado, que tenha uma única esposa. Entretanto, caso alguém solteiro seja indicado para o diaconato, deverá fazer certas considerações:
1)   A seriedade de tal responsabilidade. Teria ele disponibilidade de tempo para SERVIR?
2)   Ao casar-se futuramente, não seria prejudicado por uma esposa incompreensiva? Pois a esposa do diácono, automaticamente deve ser uma diaconisa.
7.1 – E ESPOSA DE OUTRA DENOMINAÇÃO? É outro caso extra, sem proibição, mas por demais complexo. Caso desta natureza deverá ser analisado à luz da realidade. O que é difícil de se conciliar, é um crente que tenha uma esposa incrédula vir a ingressar-se no diaconato.

8 – CONCLUINDO – Quanto deve ganhar um diácono pelo seu serviço? “Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus”, I Tim. 3.13. “Bem está servo bom e fiel, sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” Mat. 25:21. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” I Cor. 15.58
Assim como Moisés, aconselhado por seu sogro Jetro, precisou de auxiliares para distribuir tarefas Ex. 18:13-27; do mesmo modo que Elias dependeu de Eliseu no seu ministério I Reis 19:21 e Eliseu precisou de Geazi, muito embora, um companheiro infiel que veio pagar o preço de sua avareza II Reis 5:26-27 – Assim o MINISTÉRIO de Cristo sempre precisará de contar com estes incansáveis homens de Deus chamados diáconos, para a realização da sua grande obra. O valor destes homens para a Causa do Mestre, só a eternidade poderá registrar lá na glória de Deus Pai. Amém.