sábado, 4 de fevereiro de 2017

Resultado de imagem para diaconos

“OS DIÁCONOS CONFORME A BÍBLIA”
1.   Introdução: Atos 6:1-7. Definição da palavra DIÁCONO – Originalmente, esta palavra significa SERVO. “Escolhido para servir”.
1º - porque o exemplo de Jesus Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a SUA vida em resgate de muitos. Mateus 20:28.
2º - porque com o crescimento maravilhoso da Igreja Primitiva, o próprio ESPÍRITO SANTO levou os apóstolos sentirem a necessidade de que fosse separado um grupo de valorosos oficiais, constituindo-os sobre tão “IMPORTANTE NEGÓCIO”. V. 3. O privilégio sublime e que enobrece altamente a qualquer diácono. O fato de servir e servir BEM à causa de Cristo, a ela proporcionando muito progresso espiritual. V. 7. Distintamente, os diáconos são escolhidos para servirem em três áreas, que são:
1)   Servir a Cristo
2)   Servir à Igreja
3)   Servir ajudando no desempenho do MINISTÉRIO pastoral (naquela época apostólico)

1.1– Há quem dica não haver mais necessidade de diáconos nas igrejas alegando o seguinte:
a)   A diferença do mundo atual, em confronto aos dias primitivos da Igreja Cristã;
b)   A má interpretação do ofício do diácono;
c)   Os choques ocorridos entre pastores e diáconos;
d)   Visto que há hoje tantos outros oficiais na Igreja.
Todos estes argumentos tem certa razão de ser. Entretanto, nenhum deles justifica a eliminação do diaconato, cujo princípio, fundamenta-se nas Escrituras Sagradas. Caem por terra estes argumentos, quanto aplicamos a lógica que um erro não justifica outro erro, mas sim, o reparo a estes erros... a verdade é que as igrejas sempre precisaram, precisam e ainda precisarão dos diáconos não obstante as épocas e circunstancias diferentes mas, o Novo Testamento que norteia as igrejas é e será o mesmo.
2.           PARA QUE OS DIÁCONOS NAS IGREJAS? – Partindo do princípio de que o Novo Testamento é a nossa regra de conduta, fé e prática, não podemos excluir o diácono das nossas igrejas, sendo ele o 2º grupo de oficiais essencialmente Bíblicos, organizando à luz do ESPÍRITO SANTO. Eis algumas razões claras respondendo para que os diáconos nas igrejas:

2.1       – DEIXAR DEMBARAÇADOS OS MINISTROS – Ninguém na Igreja deverá estar mais interessado em ver o pastor desembaraçado para o desempenho do MINISTÉRIO do que o diácono. Devem os diáconos oferecer ao pastor uma condição desempedida para dedicar-se à ORAÇÃO e pregação da PALAVRA de Deus. Atos 6:3-4.

2.2       – APLACAR MURMURAÇÕES E PROMOVER A PAZ NAS IGREJAS – No caso de Atos 6, estava havendo clamores e murmurações a respeito das viúvas e necessitados contra os apóstolos, amotinando o trabalho da Igreja. Foi aí então que entrara os diáconos para jogarem a água da paz e apagar o fogo já fumegando pelas murmurações. Que abençoado trabalho feito pelos diáconos!!!

2.3       - TESTEMUNHANDO FIRMEMENTE AJUDANDO A IGREJA CRESCER – Enquanto os diáconos procuravam suprir as atuais necessidades, os apóstolos oravam e pregavam com autoridade DIVINA e a Palavra de Deus crescia, e em Jerusalém multiplicavam muito o número dos discípulos e grande parte dos sacerdotes obedecia a fé. V. 7.

2.4       - PARA REFORÇAR A LIDERENÇA – Ai dos apóstolos se não fora aqueles homens de Deus entrosados em meio ao grande grupo dos salvos, ajudando coordenar as coisas nos seus devidos lugares!!! Ainda em nossos dias, pastores inteligentes e abençoados, hão de serem gratos a Deus pelos diáconos dedicados ao Senhor, que, introduzidos à Diretoria da Igreja, reforçam o  EDIFICIO ESPIRITUAL, para que suas paredes seja levantadas no PRUMO e com a máxima resistência.

3.           QUALIDADE ESSENCIAIS PARA INGRESSAR-SE NO DIACONATO  – É bom que se diga que as boas qualificações exigidas de um diácono, são em geral, requeridas de todos os demais crentes, e especialmente do pastor.

O diácono não é um homem cem por cento, mas luta para melhorar. Não é um crente perfeito, mas batalha em busca da perfeição – não é um modelo por excelência, mas está sempre olhando para Jesus – é aquele que por si mesmo, às vezes não se acha digno para o diaconato, entretanto a Igreja o escolhe levando em contas as suas excelentes qualidades, consagração e humildade porque assim aconteceu na escolha dos sete em Atos 6.1-7.

3.1       UM CRENTE DE “BOA REPUTAÇÃO” – Homem, cujo nome, merece sempre boa referência – além de merecer a confiança dos irmãos de fé, os incrédulos também não tem o que acusar-lhe de pecado e difamação, pois a sua vida é equilibrada social e espiritualmente.

3.2       UM CRENTE “CHEIO DO ESPÍRITO SANTO E DE SABEDORIA” – Um vaso cheio do que é bom, só vai transmitir bondade – uma vida cheia de Sabedoria DIVINA, sempre há de ser um reflexo do CÉU – uma vida cheia do Espírito Santo é um crente inteiramente nas mãos de Deus. Assim precisa ser todo aquele que é chamado para integra-se no diaconato. (Ler no Livro O DIÁCONO NA BÍBLIA, PÁG. 31) O que é um crente cheio de sabedoria? É aquele, do qual, Jesus Cristo apossou-se de toda a sua vida. I Cor. 1.24. “Lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.”


3.3       UM CRENTE “CHEIO DE FÉ” – Quem descobre que o crente tem uma vida de fé? Os olhos daqueles que o cercam. Não foram os SETE quem disseram: Temos fé para sermos escolhidos. Não, mas foi a Igreja que descobriu neles, tais características. É bem possível que eles mesmos nem sequer pensassem em ser escolhidos. Estando eles cheios de ESPÍRITO SANTO, de SABEDORIA e de FÉ, conclui-se que estavam cheios de poder. (Estevão foi um dos 7 maiores exemplos entre eles – Leita todo o cap. 7 de Atos.) Todos os salvos precisam estar unidos destas qualidades, muito especialmente os DIÁCONOS.

3.4       UM CRENTE DE DISCERNIMENTO EM NEGÓCIOS – É claro que todas as deliberações administrativas cabem a Igreja decidir ante a cada uma delas. Porém os diáconos precisam ser inteligentes ajudando a Igreja canalizar os seus negócios e finanças, com a máxima sabedoria, nunca perdendo de vista o alcance das prioridades. V. 3
QUALIDADES APRESENTADAS POR PAULO
3.5       I Tim. 3. 8-13
a)   “não de língua dobre”
b)   “não dado a muito vinho”
c)   “não cobiçoso de torne ganancia”
d)   “guarde o mistério da fé numa pura consciência”
e)   “provado”
f)    “irrepreensível”
g)   “marido de uma só esposa e bom governante de sua casa.” ( O Diácono na Bíblia – Pág. 46)

QUE DEVE PENSAR O CANDIDATO DE SI MESMO?        
3.6       Ao ser escolhido pela Igreja, o candidato ao diaconato deve ter pelo menos quatro (4) opiniões formadas a respeito de si mesmo. Ei-las:

1.   Deve desejar ser tudo quanto Deus quer que ele seja
2.   Deve estar resolvido a ser o melhor crente possível.
3.   Deve estar insatisfeito como que é no presente
4.   Deve propor subir a escada ESPIRITUAL, buscando sempre crescer na graça de nosso Senhor Jesus Cristo, desejando sempre no amanhã ser melhor do que foi hoje.
4 – COMO ELEGER E CONSACRAR DIÁCONOS – Faz-se a escolha em espírito de oração, olhando cuidadosamente entre os membros da Igreja. Aqueles mostram possuir as qualidades Bíblicas, sendo que mais corretamente devem ser eleitos diretamente pela Igreja, por votação unânime e bem planejada.

Eleitos os diáconos, uma vez provado de que eles estão servindo a contento, a Igreja poderá (se quiser) promover para eles a Ordenação, ou seja, a solenidade da IMPOSIÇÃO DAS MÃOS. O concílio só deverá ser formado de pastores e diáconos já consagrados. (O Diácono na Bíblia, pág. 60 – 61)
4.1       A QUANTIDADE DE DIÁCONOS PARA CADA IGREJA – O número ou quantidade é relativo, dependendo da quantidade de membros existentes em cada igreja, como também da sua carga de atividades administrativas e dependendo ainda do número de pessoas a altura para exercer o ofício diaconal. Não tem necessariamente que ser SETE na Igreja Primitiva? Talvez por causa do valor simbólico que este número tinha para o judeu, ou então porque esta quantidade fosse o suficiente para o momento.  Este assunto tem dado polêmica através dos tempos.

4.2       POR QUANTO TEMPO DEVE SERVIR O DIÁCONO – O tempo de serviço do diácono é também variável, conforme o critério da Igreja. Mais comumente os diáconos eleitos em experiência têm seus mandatos por um ano. Podendo após isto a igreja reelege-los ou eleger outros. Aqueles que são consagrados, uma vez servindo satisfatoriamente à Igreja não precisam passar pelo processo de reeleição para continuar servindo.

Ao pedir carta para outra Igreja, o diácono só será diácono daquela Igreja se ela quiser incluí-lo no seu diaconato. Do contrário, ele só será membro daquela igreja.

5 – O DIÁCONO E SUA INFLUÊNCIA NA IGREJA – É inegável que todo o diácono exerça certa parcela de influência na sua igreja. Daí, a necessidade de ter uma vida de muita oração, para que o inimigo não venha usar esta influência para rumos errados, mas sim, canalizar sempre esta influência à luz do ESPÍRITO SANTO, mesmo nos momentos e decisões mais complexas.
5.1 SUA INFLUÊNCIA AO LADO DO SEU PASTOR – Sendo o diácono um oficial participante direto de parte do MINISTÉRIO confiado por Cristo ao pastor deve, portanto haver uma amizade e confiança entre ambos de tal forma, que seja incalculável ou imedível. Deve haver entre si, mútua liberdade para o estudo dos problemas da Igreja. Precisam ser abertos para reparar confidencialmente os pontos fracos entre ambos, procurando cada um ajudar e buscando também ser ajudado. Quanto mais aproximação, camaradagem e humildade de ambos diante de Deus, mais fácil fica para se resolver qualquer tipo de problema. Um diácono espiritual e zeloso, que trabalha com um pastor humilde e cheio da graça de Cristo, hão de fazer  do MINISTÉRIO uma bênção no crescimento da IGREJA.
5.2 SUA INFLUÊNCIA JUNTO AOS MEMBROS DA IGREJA – Dos membros da Igreja, o diácono deve merecer toda a confiança, respeito e muita estima, a mando indistintamente a todos, cultivando um coração cheio de profunda compaixão, inclusive, compadecendo também das almas perdidas, tudo fazendo para leva-las aos pés de Cristo.
5.3 SUA INFLUÊNCIA ENTRE OS COLEGAS – O diaconato forma uma irmandade distinta da igreja. Daí, quanto mais calor espiritual e amizade houver entre o grupo, maior também será a luz de Cristo a brilhar destas vidas separadas pelo ESPIRITO SANTO para o desempenho de tão esplêndido Ministério.
5.4 SUA INFLUÊNCIA COMO COOPERADOR NA IGREJA – O amor que o diácono devota às atividades da Igreja, à boa ordem dos cultos, o zelo pela beleza do santuário e o cuidado para com o patrimônio da Igreja, todas estas e tantas outras coisas, devem ser objeto de preocupação e interesse do diácono, visando o progresso da Igreja de Cristo.
5.5 SUA INFLUÊNCIA AO FALAR EM FINANÇAS OU DINHEIRO – Se alguma Igreja imprudentemente coloca no seu diaconato um membro que não é dizimista, ela comete pecado. Como, um homem infiel a Deus poderá solicitar fidelidade dos outros? Isto seria hipocrisia e farisaismos. Ao incentivar aos demais crentes a que sejam fiéis na entrega dos dízimos, o diácono precisa antes de mais nada acertar a sua fidelidade. Quem rouba  de Deus sempre há de estar levando doloridas chicotadas. Ao invés de ter as JANELAS DOS CÉUS abertas sobre si. Cada um de nós deve pensar nisto e não brincar com Deus!!
É muito grande a influência do diácono na administração da igreja, a este privilégio ele deve retribuir com a sua fidelidade ao Senhor, com um coração abrasado de pura fé. Um crente inabalável e um BATISTA convicto na defesa das doutrinas Neotestamentárias, honrando sempre a CRISTO e a SUA Igreja, da qual, ele faz parte como membro.
O diácono dotado destas características e princípios sagrados, há de merecer as promessas feitas por Deus e o reconhecimento de sua Igreja.

6 – O LAR DO DIÁCONO – Voltando ao exemplo dos SETE, vamos ao LAR de Filipe, Atos 21:8-9. Um excelente LAR para hospedar Paulo em Cesaréia, onde não só ele, mas também as suas quatro filhas, eram fabulosos evangelistas. Ah, um LAR assim consagrado, compara-se a um pedaço do CEU aqui na terra!!! Já no meu curto período de MINISTÉRIO, tenho encontrado não poucos LARES assim, e não de diáconos, mas também muitos outros crentes.
6.1 O DIÁCONO – UM BOM GOVERNANTE DO SEU LAR  - I Tim. 3:4-5. 12 o equilíbrio do diácono na administração do seu LAR. Caracteriza lhe boa condição para ajudar na ordeira liderança da sua igreja. Um crente que por infelicidade tenha um LAR anarquizado nunca deve ser incluído no diaconato, porque foge aos princípios Escrituristicos acima exposto. Muito embora, todos os LARES que compõem a Igreja de Cristo, devem ser exemplos de fé nesta sociedade miseravelmente corrompida pelo diabo.
6.2  E A ESPOSA DO DIÁCONO  - Esta, é osso dos seus ossos e carne da sua carne. É a metade da sua vida, como também é a esposa de qualquer outro servo de Deus. Agora além de uma batalhadora pela felicidade e prosperidade do LAR, é também uma colaboradora com seu esposo no desempenho da metade ou mais, do MINISTÉRIO DE CRISTO entregue à SUA Igreja.
Dela requer-se quatro (4) qualidades essenciais, que são:
1)   Uma esposa HONESTA – I Tim. 3.11. Oh,  como auxilia o diácono, possuir uma esposa honrada pela Igreja!!! Uma crente louvada pela sua vida e dedicação a Cristo e SUA Igreja – Uma vida dignificada pelos irmãos – Estimada pelos vizinhos, por sua dignidade e moral, social acima de tudo espiritual. Uma vida que espelha no rosto o que sinceramente vem do coração. Isto para com o seu esposo, seus filhos, sua Igreja e seu Senhor.
2)   Uma esposa NÃO MALDIZENTE – Esta palavra é terrivelmente pesada e significa “falso acusador”. E traduzida também do grego significando “diabo”. A esposa do diácono tem que ser sempre uma santa mulher e nunca um diabo – Suas palavras devem promover a paz e nunca um incêndio – deve prudentemente dizer só a verdade e nunca proferir “falsas acusações”. Seu viver e suas palavras devem refletir a luz do Espirito Santo.
3)   Uma esposa SÓBRIA – Isto significa ser “temperada”. Significa também “ponderada”, ou ainda “não precipitada”. É aquela mulher que nunca age brusca ou impensadamente. Merece toda a confiança do seu esposo e nele também confia como convém as santas mulheres, nunca ciumando dele o precioso tempo empregado na obra do Senhor Jesus Cristo. (O Diácono na Bíblia, pág. 163)
4)   Uma esposa FIEL EM TUDO – Ser fiel. É ser o que é, e não o que parece ser. É de uma esposa assim que cada crente precisa, e muito especialmente o diácono. Mulher virtuosa, cujo caráter, é intocável.

7 – PODE SER ELEITO DIÁCONO SOLTEIRO? – Não há qualquer proibição neste caso particular. Diz-se claramente, que, se o diácono é casado, que tenha uma única esposa. Entretanto, caso alguém solteiro seja indicado para o diaconato, deverá fazer certas considerações:
1)   A seriedade de tal responsabilidade. Teria ele disponibilidade de tempo para SERVIR?
2)   Ao casar-se futuramente, não seria prejudicado por uma esposa incompreensiva? Pois a esposa do diácono, automaticamente deve ser uma diaconisa.
7.1 – E ESPOSA DE OUTRA DENOMINAÇÃO? É outro caso extra, sem proibição, mas por demais complexo. Caso desta natureza deverá ser analisado à luz da realidade. O que é difícil de se conciliar, é um crente que tenha uma esposa incrédula vir a ingressar-se no diaconato.

8 – CONCLUINDO – Quanto deve ganhar um diácono pelo seu serviço? “Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus”, I Tim. 3.13. “Bem está servo bom e fiel, sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” Mat. 25:21. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” I Cor. 15.58
Assim como Moisés, aconselhado por seu sogro Jetro, precisou de auxiliares para distribuir tarefas Ex. 18:13-27; do mesmo modo que Elias dependeu de Eliseu no seu ministério I Reis 19:21 e Eliseu precisou de Geazi, muito embora, um companheiro infiel que veio pagar o preço de sua avareza II Reis 5:26-27 – Assim o MINISTÉRIO de Cristo sempre precisará de contar com estes incansáveis homens de Deus chamados diáconos, para a realização da sua grande obra. O valor destes homens para a Causa do Mestre, só a eternidade poderá registrar lá na glória de Deus Pai. Amém. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário