terça-feira, 29 de novembro de 2011

WI-FI PODE ACABAR COM A RAÇA HUMANA

Wi-Fi pode acabar com a raça humana

Estudo revela que sinais de rede sem fio podem matar ou mutilar espermatozoides.
Um estudo desenvolvido por cientistas argentinos revelou que a utilização da tecnologia Wi-Fi em notebooks pode afetar a capacidade de reprodução dos homens, se usados próximos dos órgãos reprodutores. De acordo com a pesquisa, liderada por Conrado Avendaño, do Nascentis Medicina Reproductiva, em Córdoba, os sinais da rede sem fio são capazes de matar ou mutilar os espermatozoides.
Segundo a Reuters, A pesquisa consistiu em deixar uma quantidade de esperma muito próxima a um laptop conectado a uma rede Wi-Fi. Após quatro horas, 25% dos espermatozoides pararam de se movimentar e 9% apresentaram danos em sua estrutura de DNA.
Em contrapartida, em uma mesma quantia de sêmen mantido na mesma temperatura, porém longe do computador portátil, os índices de mortalidade e problemas na estrutura genérica dos espermatozoides não passaram de 14% e 3%, respectivamente.
O pesquisador acredita que a radiação eletromagnética das redes Wi-Fi é a culpada pela diminuição da qualidade do esperma. "Nossos dados sugerem que o uso de um laptop com conexão sem fio posicionado perto os órgãos reprodutores masculinos pode diminuir a qualidade do esperma humano", afirma Avendaño.
Para conferir mais detalhes do estudo, clique aqui para acessar a sua publicação no periódico científico eletrônico ScienceDirect.


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/saude/15972-wi-fi-pode-acabar-com-a-raca-humana.htm#ixzz1f81qaUvY

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

RÓTULO E CONTEÚDO

QUARTA-FEIRA, 23 DE NOVEMBRO DE 2011

Rótulo e Conteúdo

Isaías 58.1-14

Introdução. É comum ouvir-se de quando em vez: “Cuidado! As aparências enganam”, “nem tudo que reluz é ouro”; “por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”. Estes ditos populares têm seu lugar nas ações humanas. Falam do caráter de pessoas que se revela na sua vida prática.
O Mestre dos mestres ensina: “pelos frutos se conhece a árvore”. O capítulo em estudo nos fala exatamente disto. O culto que era prestado tinha aparência de piedade, porém sua motivação era outra. Havia uma espécie de “culto-barganha”. Havia o propósito de alcançar favores ao invés de adoração por amor, por temor piedoso. Os “adoradores” aparentavam piedade, fidelidade, mas seu viver não traduzia tais sentimentos. Havia dicotomia entre culto e ação.

1- Denúncia ordenada por Deus: Isaías 58.1,2.
“Clama em alta voz... como de trombeta... anuncia ao meu povo... sua transcrição... os seus pecados”. Há muita coisa importante aqui: Deus ordena ao profeta denunciar transgressão e pecados aos que vinham ao culto.
Era o seu povo (meu povo). Gente que havia sido escolhida; recebera leis, mandamentos e tinha sacerdotes, levitas, profetas, etc., cuidando dela, assistindo-a, ensinando-a.
Quando consideramos, assim, um alerta ressoa em nossa percepção: estava havendo falha na ministração ao povo? Que fora feito das reformas de Joás (2Cr 24.1-14); de Ezequias (2Cr 29.1-30); de Josias (2Cr 34.1-35. 19), etc. O registro de 2Crônicas 34. 8-21 dá a entender que houve negligência, pois o Livro da Lei estava abandonado e foi encontrado (v.14). Esse fato produziu o avivamento do reinado de Josias.
Ou o povo não levava em conta os ensinos que lhes eram ministrados? Parece que as duas ocorrências tiveram lugar. Nos nossos dias também... Deus se está agradando das ministrações e cultos que marcam nosso contexto? Os líderes precisam ser zelosos, fiéis na sua ministração. O povo de Deus precisa obedecer à Palavra assim ministrada e praticá-la.
O conteúdo do verso 2 deixa claro que o povo não vivia em justiça (como se fosse um povo que praticasse a justiça); o povo havia se desviado da Palavra de Deus (isso não aconteceria se não tivesse abandonado a ordenança do seu Deus).
Que proveito havia na prática de ritos e viver de maneira ímpia, injusta?

2-Queixas contra Deus: Isaías 58.3.
Esse povo além de prestar um culto egoísta, ainda se queixava do Senhor, atribuindo-lhe indiferença, desinteresse, ou, quem sabe, incapacidade para operar a retribuição esperada. As perguntas (queixas) dirigidas a Deus chegam a ser afrontosas:
• Por que temos jejuado e não atentas para isso?
• Por que temos afligido as nossas almas e não o sabes?
O Povo Israelita costumava celebrar fatos, eventos de sua história, para expressar seu reconhecimento a Deus. Lembravam a libertação do cativeiro egípcio, por meio da Páscoa; a peregrinação de quarenta anos no deserto, por meio da festa dos Tabernáculos; a doação da Lei no Sinai, por meio do Pentecoste; e outras, como a festa das expiações, conforme Lv 16.29-34; 23. 1-44; Nm 29.7, etc. Problemas surgentes na vida do povo levavam-no, também, a jejuns, ao oferecimento de holocaustos, etc. (Jz 20.26; Jr 36.5-10, etc).
Aqui não há uma especificação relativa a festas ou emergências. Parece-nos que se refere à rotina de atividades religiosas como nos capítulos 1 e 59. O povo tinha suas necessidades. Recorria à ajuda de Deus, usando como meio de movê-lo o jejum, o assentar-se sobre saco de cinzas, como expressão de humilhação, aflição, etc., mas apenas ritualidade. Nada fluía de um coração devoto e sincero. O verdadeiro temor, quebrantamento, etc. estava ausente (Sl 51.17). É impossível enganar a Deus (Sl 139. 1-16; Hb 4.13)
Não há no texto qualquer condenação ao Jejum. Jesus o praticou; Paulo o praticava; a igreja em Antioquia (na Síria – At 13) o praticava. A repreensão é dirigida ao superficialismo, ao ritualismo, à hipocrisia que estava ocorrendo. Deus aceita o culto verdadeiro, alegra-se nele, porém abomina, rejeita a hipocrisia, o “culto-barganha”.*

3-A resposta e a rejeição às queixas: Isaías 58.3b,4,5.
É maravilhoso o nosso Deus. Ele ouve as queixas daquela gente e, pacientemente, mostra o erro, classifica-o como transgressão e pecado, e corrige bondosamente. Duas respostas revelam a rejeição da motivação imprópria dessa busca de Deus. Quatro perguntas revelam que não foi essa prática que o Senhor pediu. Com simplicidade o Senhor conduz o povo à consciência de seu erro (pecado e transgressão), mostrando-lhe a seguir a adequada forma de vida que deveria ter.
– No dia em que jejuais prosseguis nas vossas empresas (na busca de vossos interesses) e exigis que se façam todos os vossos trabalhos. Certamente faziam seus jejuns, ofereciam seus sacrifícios no sábado, mas impunham aos seus servos a realização de tarefas pesadas visando ao aumento de suas riquezas, praticando a opressão.
– Jejuais e fazeis contendas, tendes desentendimentos (rixas) pessoais. Agredis (feris com punho iníquo) uns aos outros, etc. É difícil admitir que uma comunidade se disponha a cultuar o Senhor, agindo com tais motivações erradas, com tais atitudes.
O resultado é a rejeição dessa postura: “Jejuando vós assim como hoje, a vossa voz não se fará ouvir no alto” (no céu)... A questão não é indiferença ou incapacidade da parte de Deus (3a), mas atitude equivocada, motivação pecaminosa por parte dos “adoradores” (Is 59.1,2; 1.11-17; Gn 4.3-7; Tg 4.1-3, etc.). Deus, por sua própria natureza (justiça, santidade, verdade...) não pode aceitar tal adoração distorcida, equivocada, egoísta – “culto-barganha”. O culto verdadeiro, sincero, devotado, Deus aceita (Is 57.15; Gn 4.7; Jr 29.11-14). Porventura poderá o Senhor aceitar e retribuir todas as manifestações de cultos e adoração de nossos contextos atuais sob a alegação de contextualização? É necessário entender o que é a contextualização verdadeira e a contextualização clientelista*.

4- Perguntas reveladoras do erro dos “adoradores”: Isaías 58.5.
Há muitas perguntas que o próprio Deus faz, cujo propósito é tornar a pessoa consciente de sua situação pessoal. O Senhor conhece todas as coisas de maneira completa, absoluta (Gn 3.9,11,13; 4.9,10). No texto acima, Deus procura conscientizar o povo de que Ele não escolheria, não pediria, não aceitaria tal prática errada, distorcida, imprópria.
- Seria esse o Jejum que escolhi? É como se o Senhor quisesse lhes fazer pensar, refletir se Ele (Jeová) seria capaz de tal contradição (Zc 7.5-8).
- O dia em que o homem aflija sua alma? Qual o resultado de afligir-se, impor-se desconforto, penitenciar-ser fisicamente, flagelar-se como muita gente ainda hoje o faz?
- Consiste em inclinar a cabeça como o junco emurchecido pelo calor? Sentar-se sobre saco de cinzas? Que proveito em efetuar todo esse ritual e continuar com a maldade aninhada na alma, continuar na prática da iniquidade?
- Chamarias tu a isso Jejum e dia aceitável ao Senhor? As respostas a todo esse questionamento que o Senhor levanta é um categórico não. Jeová é o Deus da verdade, da justiça, da sinceridade, nunca das expressões exteriores, ritualistas, travestidas de adoração.

5- O jejum que Deus escolheu (O Culto Verdadeiro). Isaías 58. 6,7.
Novamente o Senhor volta ao método interrogativo para fazer Israel entender que o culto que Ele requer e aceita brota de um coração contrito, quebrantado (Sl 51.17; Is 57.15; Jr 29.12,13). Esse culto é expressão devocional sincera. O adorador adora conscientemente, sua alma se derrama naturalmente por reconhecer que o Senhor é digno de louvor, honra, glória (Sl 96.1-13; 100.1-5; Ap 4.8-11; 5.11-14).
O Senhor mostra por intermédio do questionamento que a atitude sincera, a prática da justiça, as atitudes piedosas devem estar em pleno acordo com os atos de culto (Mq 6.8; Ml 1.5,6; Os 6.6; 12.6; 1Sm 15.22).
Após mostrar o erro, o Senhor vai corrigi-lo, mostrando a atitude adequada para seu povo servi-lo, adorá-lo. Por meio de perguntas e respostas, ensina que o verdadeiro Jejum (culto) se manifesta por coerência entre adorar e viver. Vejamos o verso 6:
Acaso não é este o jejum que escolhi?
1-Que soltes as ligaduras da impiedade?
2-Que desfaças as ataduras do jugo?
3-Que deixes ir livres os oprimidos?
4-Que despedaces todo o jugo?
Agora a resposta a todas essas questões é um categórico sim. Que proveito haverá em deslocar-se ao Templo (ou qualquer local de culto), apresentar sacrifícios, jejuar, ajoelhar-se, aparentar quebrantamento, piedade, enquanto continua no pecado, na exploração, opressão de escravos ou trabalhadores (até mesmo no dia do repouso)? Deus repudia, reprova a injustiça social, a exploração, a opressão (Am 4. 1-5; Os 4. 1-3; 9.17; Jr 34. 8-22).
Vejamos agora o verso 7:
1- Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto?
2- Que recolhas em casa os pobres e desamparados?
3- Que vendo o nu, o cubras (o vistas)?
4- E não te escondas da tua própria carne; de teus próprios irmãos; de tua própria gente (Ne 5.10-12; Lv 25.25-35; Dt 15.12-18)?
O Antigo Testamento registra o cuidado que o Senhor manifesta com os necessitados (pobres, órfãos, viúvas, etc.) e ensinou seu povo a praticar a beneficência, lembrando-lhe o sofrimento experimentado no Egito (Mq 6.8; Is 1.16; Jr 4.14; Am 5.14,15).

6- A Justa Retribuição do Senhor à Prática da Justiça: Isaías 58.8-12.
A Bíblia inteira mostra a soberania de Deus orientando, dirigindo a história, cujo protagonista é o ser humano, Sua imagem e semelhança. Sua soberania se expressa numa condicionalidade relacional: “SE... ENTÃO”.
Vimos acima que Deus rejeitou a adoração imprópria, deixou de atender as reivindicações do seu povo por não atenderem seus ensinos. Não era culto autêntico, era um culto reivindicatório, “culto-barganha”.
Agora neste conteúdo o Senhor ensina o modo correto de adorá-lo. E as expressões de vida devem corresponder ao novo do povo: “Povo do Senhor” (2Cr 7.14). Vejamos:
Então romperá a tua luz como a alva (Pv 4.18). Haverá uma mudança completa. Os aspectos negativos da situação anterior serão mudados em expressões benditas da comunhão com o Senhor. Verão o Deus bondoso, cuidadoso, zeloso, pronto e poderoso.
E a tua cura apressadamente brotará. Se o povo (Israel) abandonar o superficialismo, a atitude egoísta, afastar-se da mera religiosidade e praticar o que é bom, então Deus operará sua justiça e mudará sua condição (2Cr 7.14; Jr 30.15-22).
E a tua justiça irá adiante de ti. A postura adequada, recompensada pelo Senhor, o fará seguir praticando o bem, realizando sua tarefa como Deus preparou.
• E a glória do Senhor será a tua retaguarda. Deus foi guia na condução de seu povo ao sair do Egito e também o protetor de sua retaguarda. Continuará a sê-lo se andar nos seus ensinos (Êx 14.19,20; Nm 15.16; Is 52.12; 63.8,9).
• Então clamarás e o Senhor te responderá... Eis-me aqui. O Senhor tem prazer em ouvir, atender seu povo. Mas é necessário estar adequadamente sintonizado com Deus (2Cr 7.14; Jr 33.3; 29.11-14).
• Se abrires a tua alma ao faminto, e fartares ao aflito. A liberalidade da alma generosa para socorrer os necessitados é o oposto do egoísmo. Na expressão aqui, seria como andar em trevas, na escuridão. O Egoísta (avarento, insensível) vive afastado do Senhor, da Luz.
• Então a tua luz nascerá nas trevas... como o meio-dia. A ação benevolente, misericordiosa reflete o caráter de Deus (Pv 4.18; Sl 37.6; 2Sm 23.3,4).
• O Senhor te guiará continuamente opondo-se às queixas do povo de não ser considerado, não ser atendido, Deus diz, por intermédio do profeta, que havendo mudança (conversão, abandono do pecado), Ele cuidará do seu povo continuamente.
• E te fartará até em lugares áridos. Estará Deus querendo lembrar ao povo do suprimento que seus antepassados receberam por quarenta anos no deserto? Nenhum Israelita morreu de fome, de sede, de nudez, de enfermidade. Morreu uma grande quantidade por rebeldia.
• Fortificará os teus ossos. Deus não somente farta com subsistência. Também com saúde. Ele prometeu que se houvesse obediência, nenhuma enfermidade viria sobre seu povo.
• Serás como um jardim... como manancial cujas águas nunca falham. Linda figura para habitantes da Palestina. Ambiente árido, desértico. Mas os que forem fiéis, permanecerem no Senhor, serão tais.
• Os descendentes serão abençoados: Serão a raiz de muitas gerações. Reconstruirão (restaurarão) os lugares assolados pelos babilônios. Vale a pena um estudo cuidadoso de como o Senhor cumpriu esta Palavra por meio de Neemias e Esdras.

7- O Sábado desvirtuado. Isaías 58.13,14.
A palavra sábado é um aportuguesamento da palavra hebraica, cujo significado em português é repouso, descanso, etc. A palavra não é sinônimo de sete. O repouso, de acordo com o registro de Gênesis (Gn, 2.1-3), ocorreu no sétimo dia. A ênfase, entretanto, está no significado, na finalidade, não no dia específico. Alguns destaques:
•Deus o estabeleceu e o justifica em Êxodo 20 e Deuteronômio 5.
•Estabeleceu-o como dia necessário ao descanso, à restauração física, mental, espiritual:
1-Abençoou-o: Fê-lo para nosso bem. Jesus afirma que o sábado foi feito por causa do homem.
2-Estabeleceu-o para repouso e culto; santificou-o. Separou-o para Si mesmo exclusivamente. No verso 13 há observações sobre o sábado, o dia do repouso, porque estava sendo profanado pelos israelitas. Pensavam estar procedendo bem, a ponto de se queixarem e requererem recompensas do Senhor, mas usavam o sábado em proveito próprio.
•Se desviares do sábado (do dia do repouso) o teu pé;
•E deixares de prosseguir nas tuas empresas (atividades de interesses pessoais) no MEU SANTO DIA (pertencente ao Senhor exclusivamente);
•Se ao sábado (dia de repouso) chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor;
•Digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos (propósitos pessoais);
•Nem te ocupando nas tuas empresas (cuidando de empreendimentos pessoais);
•Nem falando palavras vãs (prometendo fidelidade e não cumprindo). “SE... ENTÃO”.
Os resultados são descritos no verso 14 e podemos resumi-los na seguinte frase:
Tu serás bendito do Senhor em todos os aspectos de tua vida.

APLICAÇÕES

1- O povo de Israel (nos dois reinos) era descendência de Abraão, Isaque e Jacó. Foi formado para ser fiel e servir ao Senhor. Recebeu leis, preceitos, mandamentos e líderes para o apascentar (reis) e para os guiar espiritualmente (sacerdotes e profetas). Mas desviou-se, como estamos vendo na lição de hoje. Precisamos ficar atentos, como povo de Deus em nosso tempo e contexto, evitando cairmos nos mesmos erros.

2- Hoje, como então, Deus chama, prepara e envia líderes para cuidar do seu povo. É necessário que atendamos os ensinos que recebemos, tendo cuidado de discernir se realmente são alicerçados na Palavra de Deus.

3- Precisamos nos conscientizar do que é culto, como adoração ao Senhor, tanto no devocional, pessoal, como no familiar e no coletivo. Há diferença marcante entre “show” de entretenimento travestido de culto e culto genuíno, preparado e desenvolvido com o propósito de honrar, exaltar, glorificar ao Senhor, num espírito de verdadeiro respeito, de reverência à Trindade Santa.

4- Precisamos estar precavidos com tanta pregação “novidadeira” nos veículos de comunicação de massa apresentando outro Cristo que não é aquele do evangelho. Este é o Filho de Deus, que veio buscar e salvar os perdidos; que requer renúncia, arrependimento, vida nova; santidade e serviço. Aquele outro (o da mídia) é falsificado por seus apresentadores atuando apenas para o contexto terreno e material.

5- Precisamos valorizar, respeitar, santificar o domingo, o dia do repouso para os cristãos. Nada mudou de seu significado e finalidade. Jesus nos diz no Evangelho de João que nosso amor a Ele se manifesta por nossa obediência a seus ensinos. Esses grupos que ao invés de dedicar todo o dia a Ele, aproveitando os cultos, a alegria do convívio familiar, visitando necessitados, evangelizando, etc. se aplicam a coisas menos importantes, cuidado!


Glossário: Notas Explicativas:

* “Culto-Barganha”: Nunca me deparei com esta expressão em qualquer publicação, nem mesmo a ouvi em qualquer comunicação oral. Desde meus tempos de seminário, com o propósito de conhecer diretamente a verdade sobre muita coisa sensacionalista, visitava lugares desse tipo de “manifestações espetaculares”. Numa delas havia muitos deficientes físicos e nenhum foi curado. Mas as “promessas” de curas e solução de problemas mediante certas quantias mínimas sempre eram feitas. E dava resultado. Os ajudantes (obreiros) recolhiam bastantes e boas ofertas.
Certa feita, após acompanhar por algumas semanas os estudos de livros das chamadas “T.J.”, fiz uma pergunta. Fui descoberto e expulso como “espião”. Mas o colhido naquelas semanas com mais alguma pesquisa me rendeu bom grau na monografia.
Presentemente alguns grupos fazem sucesso com suas “manifestações espetaculares” e em pouco tempo já ostentam bom status. Os “milagres” requerem boas doações em moeda, veículos, imóveis, etc. É como se o Senhor tivesse “loteca” ou algum “baú da prosperidade”. Os tais líderes (milagreiros) nos quais favores são trocados, e os frequentadores apostam na possibilidade de serem agraciados. Assim estava acontecendo com aquela geração Israelita, de Isaías 58. Bom, eu chamei aquilo e as presentes “cerimônias”, de “culto-barganha”, ou seja: “toma lá, dá cá”. Mas se alguém tiver uma designação mais adequada, use o meu e-mail e me ajude. Obrigado.

• Contextualização Clientelista.
A palavra contextualização tem uma função muito especial no âmbito da comunicação. Eu a uso muito nas minhas aulas de Missiologia (Missões Transculturais). Desde o Seminário me senti atraído pelo estudo da comunicação.
No âmbito da Missiologia a Contextualização é aplicada à Comunicação e Relacionamento Transcultural. Como estabelecer boa comunicação do evangelho e um bom relacionamento com um outro grupo cultural.
Bem, a gente anda por aí, visitando, pregando, palestrando, etc. Vê-se muita coisa, coisa estranha também, do ponto de vista bíblico quanto a culto e adoração.
Contextualizar é o recurso ou método que a igreja usa para tornar a mensagem de Salvação inteligível (entendida) e relevante à sua comunidade. Isto é contextualização verdadeira. Quando, ao contrário, ela é usada para atrair gente, sem considerar Deus como objetivo do culto, torna-se contextualização clientelista. É aquilo que o Senhor Jesus conceitua como “porta estreita, caminho apertado” e “porta larga, caminho espaçoso”.




LEITURAS DIÁRIAS

segunda-feira Tg 4.1-6
terça-feira Gn 4.1-7
quarta-feira Dt 15.1-11
quinta-feira Ml 1.1-14
sexta-feira Jr 34.8-22
sábado Sl 96.1-13
domingo Is 58.1-14

A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO

A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO. LIÇÃO CPAD 09 - 11/2011 [- atualização:24/11/2011] - 1ª Parte - em edição continuada...

A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO.
LIÇÃO CPAD                                       -                                         Autor: Osvarela

TEXTO ÁUREO:
Ne 12.43. E ofereceram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram; porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
Ne 12.27,31;43.

E na dedicação dos muros de Jerusalém buscaram os levitas de todos os seus lugares, para trazê-los, a fim de fazerem a dedicação com alegria, com louvores e com canto, saltérios, címbalos e com harpas.
E assim ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém, como das aldeias de Netofati;
Como também da casa de Gilgal, e dos campos de Geba, e Azmavete; porque os cantores edificaram para si aldeias nos arredores de Jerusalém.
E purificaram-se os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, as portas e o muro.
Então fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro, e ordenei dois grandes coros em procissão, um à mão direita sobre o muro do lado da porta do monturo.
E ofereceram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram; porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.
Texto amparo:Rm. 12.1,2.
ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Etimologia:
Etimologia e sentido primitivo da palavra.
Significado de Liturgia:
Podemos entender, por inferência, na atualidade: a liturgia se interpreta como “forma de culto”.
Liturgia (grego leitourgía, -as, serviço público, serviço do culto)
s. f. Conjunto das cerimônias.cerimônias eclesiásticas. = RITO
Liturgia: sf. Ordem das seqüencias de Cerimônias de uma Igreja.
O vocábulo "Liturgia", em grego, formado pelas raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho, ofício) significa serviço ou trabalho público. Por extensão de sentido, passou a significar também, no mundo grego, o ofício religioso, na medida em que a religião no mundo antigo tinha um carácter eminentemente público
Exemplo do uso de Liturgia:
No  culto Evangélico, "liturgia" refere-se a ordem seguencial a qual o sacerdote utiliza no decorrer do culto.
Obs: Lutero e Calvino são considerados os reformadores da liturgia no final da Igreja Medieval.
Liturgia (li-tur-gi-a) - s. f. Conjunto das cerimônias e preces ordenado pela autoridade espiritual competente; ritual: liturgia romana.Entre os antigos gregos, serviço público cuja execução era confiada às classes mais altas: o equipamento das trirremes, a organização dos espetáculos públicos etc., eram dispendiosas liturgias.
Sinônimo: rito  ·  ritual
O vocábulo "Liturgia", em grego, formado pelas raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho, ofício) significa serviço ou trabalho público.
Passou a significar também, no mundo grego, o ofício religioso, na medida em que a religião no mundo antigo tinha um carácter eminentemente público.
Na Septuaginta  (LXX), tradução grega das Sagradas Escrituras, o vocábulo "liturgia" é utilizado para designar somente os ofícios religiosos realizados pelos sacerdotes levíticos no Templo de Jerusalém.
No princípio, a palavra não era utilizada para designar as celebrações dos cristãos, que entendiam que Cristo inaugurara um tempo inteiramente distinto do culto do templo.
Mais tarde, o vocábulo foi adoptado, com um sentido cristão.
Exórdio:
Precisamos nos localizar sobre este momento no livro de Neemias.
Localizar os locais de adoração é importante neste domingo.

E assim ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém, como das aldeias de Netofati;

Como também da casa de Gilgal, e dos campos de Geba, e Azmavete; porque os cantores edificaram para si aldeias nos arredores de Jerusalém.


Betel e Gilgal eram os dois mais sagrados locais de adoração. 
- dos campos de Geba; Sudoeste de Micmás é a moderna aldeia árabe de Jaba, que preserva o local bíblico de Geba.

A cidade levítica no território tribal de Benjamim, Geba foi fortificada por Asa durante sua guerra com Baasa (1 Reis 15:22).

Durante o tempo de Josias, Geba foi, aparentemente, a cidade mais setentrional de Judá, como o rei destruiu os lugares altos "desde Geba até Berseba" (2 Rs. 23:8).

Por causa da ocupação atual, o sitio arqueológico não foi escavado.

Alguns cidadãos de Geba viveram em Micmás e outras cidades nos dias de Neemias, bem como a outras cidades (Neemias 11:31). Cantores levitas moravam lá (Neemias 12:29).
– Azmavete - Hebraico - A morte é forte. 2 Samuel 23.31; 1 Crônicas 8.36; 12. 3; 27.25.

Heb. ‘Azmaweth, “a morte é forte”.  
É também o nome de uma planta que cresce na Arábia e que é muito usada como forragem para camelos. Um local perto de Jerusalém para onde voltaram 42 judeus, cujos antepassados lá tinham vivido. Vieram do exílio em Babilônia juntamente com Zorobabel (Ed 2:24).

Em Ne 7:28 é chamada Bete-Azmavete. Alguns cantores do templo edificaram aí as suas casas (Ne 12:29). Tem sido identificado com Hizmeh, entre Geba e Anatote, situada cerca de 8 km a nordeste de Jerusalém.
Contexto:
É uma narrativa que evoca a renovação religiosa, no sentido do ‘religare’.
A narrativa se desenrola no resgate de valores fundamentais para o Povo.
Para a Nação como Nação especialmente escolhida em uma Terra escolhida e sob uma Aliança em recuperação, que os levara, ao ser quebrada, ao Exílio de septuagésimo - 70 anos.
O povo está em pleno festejo da Festa do Hanukkah, ou seja um festejo de grande celebração.
Raymond A. Bowman ao estudar os fatos indica a data como 2 de Outubro de 445 a.C.
É momento de reforma de tudo.
Cidade
Muralhas
Portas
Templo
Culto
Inserção em resposta viva ao que disseram no desterro: Salmos 137:1-4.JUNTO dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. - Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. - Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha? - Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.
Era chegada a hora de juntar em santa convocação os levitas, sacerdotes, oficiais, povo pra a Celebração conforme havia sido instituída por Deus.vide neste texto I Crônicas 9 e 15.
Enquanto temos tempo celebremos a nossa Liturgia com Cristo em sua plenitude.
É a reafirmação, que Neemias vai resgatando na alma hebréia nacionalista e javista.
É o momento de tirar a confusão sobre o que o povo, mormente os nascidos no cativeiro, e outros esquecidos de renovarem o culto com a Liturgia divinalmente inspirada.
Hebreus 10:24-25. - E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, - Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. 
É o nosso tempo.
É tempo de tirar a confusão da mente do povo.
É o nosso tempo.
Tiremos da mente do povo, as pedras de toque, as imposições de liturgias humanas e idólatras e deixemos retornar a verdadeira liturgia dirigida pelo Espírito Santo.
O Rei da Pérsia quer imprimir ao povo seus valores.
Ainda que exista uma ‘casa de Ezequiel’ no exílio é necessário retornar a ‘nossa terra’.
Os nosso valores religiosos são questionados, mesmo entre nossos crentes.
A prática comercial do neos prejudica a continuidade da adoração verdadeira.
Se não houver ritual, suor, lenço, copo de água, carro novo [coisa boa]...
Há um conflito entre a Igreja e o povo da terra (‘os que não foram para o exílio’
É tempo de restaurar a Identidade e a identificação do povo com Deus:
-assimilação de outras práticas religiosas;
-dificuldades com os casamentos mistos;
-alianças por interesses econômicos;
-radicalismos na prática religiosa:
Neemias está colocando o povo diante de Javé.
É hora da Igreja de Cristo se posicionar.
Quanto a uma Liturgia real e realista.
Quanto a uma teologia própria e não segmentada com vínculos próprios com a Bíblia Sagrada.
Liturgia Atualidade - Noção atual.
Podemos entender por inferência, na atualidade, que a liturgia se interpreta como “forma de culto”.
A igreja utilizou-se de muitas palavras do vocabulário grego e as inseriu em seu linguajar e uso cúltico, como exemplo temos a palavra ekklésia, e outras tantas.
Da mesma forma a palavra em destaque é uma palavra composta: “Leitourgia” de “ergón” (obra) e “leitos” (adjetivo derivado de “leos” ou “laos” - povo).
A Septuaginta emprega o termo “leitourgía” e seus derivados para designar o serviço do templo por parte dos sacerdotes e levitas;Liturgiae

A adoração a Deus corretamente.
É fundamental para o crente o adorador realizar o culto a Deus de forma correta.
Assim, temos que seguir e aprender a Organização do Culto, em suas etapas e a função de cada participante da liturgia.
É usado para incluir o cumprimento de obrigações de todos os tipos, tanto para com Deus como para com as pessoas.
Além disso, quando usado no sentido mais alto, não significa qualquer tipo de adoração, mas, como a etimologia indica, corretamente.
ευλαβης significando originalmente cuidadoso em tratar, em sua aplicação religiosa significa cuidadoso em tratar das coisas divinas.
Caracteriza o adorador que mantém o temor – não remove os antigos marcos – não realiza a Obra de Deus relaxadamente.
Aquele que cuida para não mudar nada que deveria ser observado na adoração, e temeroso de ofender. 
Liturgia Na Forma Correta e Na Prática:

Podemos entender, por inferência na atualidade que a liturgia se interpreta como “forma de culto”

Liturgos.

Celebração.

-louvores

-canto

Conjuntos corais

Procissão de louvor


Demonstrando alegria:

- porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.


E ofereceram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram; porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.

Liturgia.

Podemos entender, por inferência na atualidade que a liturgia se interpreta como “forma de culto”

Liturgos.

Celebração.

-louvores

-canto

Conjuntos corais

Procissão de louvor

Demonstrando alegria:

- porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.
Celebração e Solenização:
Ne 8.18 E, de dia em dia, Esdras leu no livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; ecelebraram a solenidade da festa sete dias, e no oitavo dia, houve uma assembléia solene, segundo o rito.
Entendendo os termos:
Celebração. ποιεω poieo - v. fazer ;celebrar, observar; cumprir: um promessa
Entre tantas formas da palavra e considerando o uso ao longo do tempo do vocábulo.
Solenização.
Temos então uma junção destes termos em um só ato, embora dividido por etapas da organização do Culto:
ευσεβεια eusebeia - Religioso.
1) reverência, respeito; 2) fidelidade a Deus, religiosidade
ευσεβεω eusebeo
v. -1) agir piedosa ou reverentemente ;1a) em relação a Deus, nação, magistrados, relações, e a todos a quem respeito e reverência são devidos
ευσεβης eusebes - adj.1) piedoso, submisso
ευλαβεια eulabeia - n f. precaução, circunspeção, prudência, discrição;-reverência, veneração;-reverência a Deus, temor divino, piedade
θρησκεια threskeia -  n f. adoração religiosa; esp. externo, aquilo que consiste de cerimônias; disciplina religiosa, religião.
Θεοσεβης [piedoso], de acordo com a derivação e uso, significa adoração a Deus.
É um termo geral, significando religioso num bom sentido.
Piedoso.
ευσεβης é distinto de θεοσεβης em duas formas. 
Podemos celebrar e solenizar, mas será que o culto está atendendo a vontade e atingindo o coração de Deus.
Melhor dizendo: Deus está recendo o Culto.
Amós 5:21,23. - E ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. - Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro. - Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos;porque não ouvirei as melodias das tuas violas.
Quantas reuniões solenes são abjetas diante de Deus pela falsidade dos corações.
Pode ser o meu, para não ferir o leitor, mas Deus sabe o porque precisamos sofrer este agravo em nossos ouvidos!

II - Da Desorganização.
Primeiro falemos da falta de ordem na liturgia do culto para podermos alinhar os princípios da liturgia.
Hoje em dia, muitas igrejas têm perdido o conceito de culto.
Umas avançam para a encenação teatralizada
Outras para a centralização do louvor como principal ‘atrativo’ do culto.
A Hinologia como poderá ver, em poucas linhas, é essencial e importante e faz parte da verdadeira liturgia.
Coloco-a aqui quando há desvirtuamento de sua interação e uso correto na liturgia.
Outros tem se colocado sob a direção de homens e mulheres, centralizam em si todo a solenização cúltica.
Como assim?
- Há o período litúrgico do louvor.
- Há quadros em separado para departamentos.
E em seguida, parece-me ver como anúncio do espetáculo esperado:
Vem aí...o Pregador!
Só faltam as luzes ou holofotes sobre o ‘homem que tem a palavra’.
Veja bem.
Não descarto e não desconsidero este momento como principal do culto, nem como erro, e o mesmo deve ser o principal, no sentido da liturgia cristã, o momento da pregação.
Mas, estou dando um superlativismo gramático à questão e forma como certos pregadores são tratados, esperados, como o centro do culto.
Não se espera a Palavra, se espera o homem da ‘palavra’: leia Apóstolo Pedro: 
I Pedro 5:1-6 - AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: - Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; - Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.- Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
Parece-me sermos sujeitos apenas uma revelação das Escrituras, não desejo com isto tirar o brilho de nenhum pregador inspirado, entre os tantos e excelentes pregadores espalhados pelo Brasil e exterior, aos quais tenho o prazer em ouvi-los.
Refiro-me a revelação citada pelo Apóstolo Pedro: II Pedro 1:20-21.- Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
II-A- A Palavra é o centro do culto e o ‘mitte’ da Palavra é Cristo.
2 Pedro 1:19. - E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.
Vejo cultos com imensa balburdia litúrgica.
Cultos sem nenhuma  ‘modum praxin’.
II-B- Aborrecidos pela Prática Litúrgica:
Temos encontrado muitos crentes totalmente desinteressados e aborrecidos com a liturgia de nossos cultos.
Embevecidos por liturgias diferenciadas em cultos aos quais vão ‘ver’ as novidades do mundo ‘gospel’.
E nós, como ministros, passamos um momento em que a transição está ocorrendo sem que se note, ou sendo notada, sem que façamos força, ajeitando a situação ao modo mais ‘agradável’.
Centenariamente temos um tônus litúrgico forte.
Centenariamente passamos a sofrer influências diversificadas.

A adoração Por Interesse Pessoal:
Interessados ou Crentes?
Amós enfrentou o mesmo problema: "Vinde a Betel e transgredi, a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e, cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e, de três em três dias,os vossos dízimos; e oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as, porque disto gostais, ó filhos de Israel, disse o Senhor Deus" (Amós 4:4-5).
Betel e Gilgal eram os dois mais sagrados locais de adoração. 
Gostar não é Adorar. 
Hoje em dia, muitas igrejas e seus pastores estão estimulando uma geração de crentes interesseiros.
Muitos buscam adorar o Senhor do modo que lhes convenha.
Já se nota como publicamos nesta página, certo descontentamento com grupos ou linhas de ação de inúmeras Igrejas, que estimulam ao povo:
Prosperidade, em forma de bens materiais, nada contra ter, mas primeiro é ter adoração, buscar o Reino, para posterior acrescentamento.
A adoração organizacional da verdadeira liturgia não age assim, mas é espontânea e celebratória à Deus. É o que aprendemos com Neemias e os levitas deste tempo em estudo.
Há motivos de Festa.
Muros restaurados, eis o motivo da Adoração.
Pois, o povo estava preparado para celebrar.
Eles tinham aprendido a Palavra de Deus.
Compreenderam:
É motivo de celebrar o cumprimento da Promessa de Deus para a nossa nação.
Para a nossa Igreja.
Para nossas almas.
Estamos livres, pois nós confessamos e retiramos de nosso meio o anátema,o qual impedia a totalidade da Celebração.
Povo instruído pode celebrar o que entende, pela Palavra de Deus!  
Para que nos ajuntamos?
Para sermos adoradores e edificadores dos muros da igreja de Cristo.
Para realizar:
Dedicação a Deus do nosso culto, com alegria;
Para entoar louvores à Deus;
Para que nossos agrupamentos em perfeita Organização façam a suas apresentações de louvores à Deus:
Para que nossos instrumentais possam participar do Culto Organizado de forma que a Liturgia não sucumba as nossas qualidades, mas que seja parte do Culto organizado.
Lembram do Rei Davi?
I Crônicas 15:16 - E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.
É esta a noção primordial que gostaria de passar ao leitor deste texto:
Leia 1º Livro das Crônicas e entenda o que é a organização do culto.
A organização do Serviço Religioso é algo a ser mantido, nestes tempos neotestamentários pós-reforma como as Escrituras nos ensinam.
Talvez você possa questionar o momento atual do Culto como celebração, afinal não há cordeiro.
Mas, eu digo que há sacrifício: Rm. 12.1. ... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Não há sacrifício de sangue!
E eu digo: O sangue já foi derramado – João O Baptista declarou: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo”. Pois o Cordeiro – Jesus de Nazaré - já morreu e ressuscitou.
Maior motivo, para que celebremos com alegria, com cantos, com júbilo, com trombeta, com alaúdes, com cordas.
A Liturgia não significa o engessamento do Culto.
A Liturgia apropriada a cada Culto representa uma Organização mística ensinada pela Bíblia Sagrada.
O próprio Jesus Cristo ensina-nos de forma prática: Mateus 26:30. - E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
Sacrifício;
Alegria;
Deus alegrando seu Povo;
Homens, mulheres, meninos.
Alegria da Cidade;
Ruído santo, das vozes tocadas pelo Espírito Eterno!
O Envolvimento Nacional:

Então fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro, e ordenei dois grandes coros em procissão, um à mão direita sobre o muro do lado da porta do monturo.

E ofereceram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram; porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.

Tipos de Toda a Gente:

A referência masculina é grande no Antigo testamento.

Mulheres.

Porém nesta lição o texto ressalta que tamném, as mulheres se alegraram.

Há um sentido de:

Elas conseguiram se soltar das amarras do machismo e se alegraram. Talvez inspiradas na irmã e matriarca da família mosaica – Miriam –

O sentido do texto é:

Liberdade advinda da alegria da musica divinamente e espontaneamente que envolveu a celebração. Era mais um cântico de vitória!

Crianças – envolvidas na celebração –o espírito santo suscita louvores até dos que mamam;

E na dedicação dos muros de Jerusalém buscaram os levitas de todos os seus lugares, para trazê-los, a fim de fazerem a dedicação com alegria, com louvores e com canto, saltérios, címbalos e com harpas.

Os Levitas:

De todas as cidades se Organizaram:

Ajuntaram-se em aldeias. ... porque os cantores edificaram para si aldeias nos arredores de Jerusalém.

União entre os levitas, ressalta a união que a organização que David impôs à seu tempo,  estava de volta.

Valores retomados.

Organização retomada.

1-  Dedicação;

2-  Alegria;

Agrupamento:

a- corais - dois grandes coros em procissão, um à mão direita sobre o muro do lado da porta do monturo.

3-       Agrupamentos musicais:

I-    Naipes – de vozes;

II-   Naipes instrumentais – saltérios;

III-  Címbalos;

IV-  Naipes de cordas; harpas.

Culto avivado!

-levitas de todos os seus lugares;

- casa de Gilgal; Betel e Gilgal eram os dois mais sagrados locais de adoração.a casa de Gilgal se juntar nesta celebração destaca uma ponto poderoso da reforma promovida por Neemias e na ação da Palavra por Esdras.Gilgal era importante lugar de adoração.a casa de Gilgal se unindo em adoração significava muitíssimo para esta celebração.realmente o culto se organizara!
Esta lição traz em seu texto de ouro a verdadeira liturgia, corroborada pelo que identificamos como texto suporte:
Rm. 12.1.ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deusque é o vosso culto racional.
Voltando ao contexto neemiaco.
Vemos a aplicação prática, a partir, do capítulo 7 – parte final e capítulo 8.
Ofertas
Voluntariedade
Preparação
Animais para o sacrifício preparado – compare com 2 Co. 9 – Apóstolo Paulo.

Observar e comentar:
Sincretismo religioso.
Não podemos deixá-lo avançar em nosso meio.

Palavras.
As palavras utilizadas na liturgia em adoração ao eterno são também fator de estudo daqueles que estudarão esta lição.
Há uma série de falas, palavras, formas de expressão que tornam a liturgia uma sinfonia de palavras de adoração, comunhão e união entre os que a lideram entre os que servem ao povo e entre os personagens divinos e do povo.
Hinologia:
Colossenses 3:16. Paulo admoesta os membros a se encorajarem uns aos outros na fé, com salmos, hinos, cânticos espirituais e com gratidão nos corações.

E assim ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém, como das aldeias de Netofati;

Como também da casa de Gilgal, e dos campos de Geba, e Azmavete; porque os cantores edificaram para si aldeias nos arredores de Jerusalém.

-instrumentos sonoridade solene - cordas

-instrumentos – que despertam – sonoridade metálica e ruído -


Temos então uma junção destes termos em um só ato, embora dividido por etapas da organização do Culto:

-louvores

-canto

-instrumentos sonoridade solene - cordas

-instrumentos – que despertam – sonoridade metálica e ruído -

E na dedicação dos muros de Jerusalém buscaram os levitas de todos os seus lugares, para trazê-los, a fim de fazerem a dedicação com alegria, com louvores e com canto, saltérios, címbalos e com harpas.

E assim ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém, como das aldeias de Netofati;

Muitos estudiosos e homens de Deus do passado e do presente tem se manifestado quanto a Organização do Culto nesta área.

Temos então posições importantes a defender ou comunicar:

Qual a posição da musica em uma liturgia e na organização do Culto?

Como já escrevemos na Desorganização.

Precisamos entender:

A musica pode ter valores diferentes.

Há musicalidade para cada culto em sua organização – liturgia.

Festejando; Casamentos

Na Bíblia Sagrada vamos encontrar as celebrações com instrumentos ruidosos.

Expressando jubilo;

Expressando o ruído de uma vitória. Até Moisés notou que havia um alarido no acampamento dos hebreus, enquanto estava no Monte, ensinando-nos a identificar qual é o sentido de da musicalidade de cada som que sai do acampamento dos santos.
Miriam cantou- após o mar ser aberto