sábado, 30 de abril de 2011

A DOUTRINA DE JEZABEL - DOUTRINA ANTI-CRISTÃ

12. A Doutrina de Jezabel
Eu poderia dar como subtítulo a esta mensagem "O perigo de ser seduzido por falsa doutrina
 Leia Apocalipse 2:18-19 e você verá que opróprio Cristo advertiu a igreja contra o ensino de Jezabel. "Mas tenho contra ti que toleras a Jezabel, mulher que se diz profetisa. Com o seu ensino ela engana os meus servos, seduzindo-os a se prostituírem e a omerem das coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20).
A palavra grega aqui traduzida por Jezabel é sinônimo de falso mestre. Ela representa claramente falsas doutrinas. Jesus aclara o assunto, continuando "a todos quantos não têm esta doutrina" (Apocalipse 2:24).
A sedução dos servos de Deus
doutrina de Jezabel. Estes mestres seduzidos, por sua vez estão produzindo "filhos da sedução". Ensinam a prostituição e o consumo de alimento dos ídolos — isto é prostituição espiritual. É comer o alimento demoníaco de doutrinas que escusam o pecado. Quero dizer, de modo que não reste dúvida, que é perigoso dar ouvidos a ensino errôneo. A falsa doutrina pode condená-lo ao inferno mais rapidamente do que todas as paixões ou pecados da carne. Os falsos pregadores e mestres estão mandando mais gente para o inferno do que todos os traficantes de drogas, rufiões e prostitutas combinados. Não acho que esta seja uma afirmativa exagerada — creio nisso. Multidões de cristãos cegos, mal conduzidos, estão cantando e louvando ao Senhor em igrejas escravizadas pela falsa doutrina. Milhares sentam-se para ouvir
mestres que estão pregando a doutrina de demônios — e ainda saem dizendo: "Não é maravilhoso?"
Cristo não considera esta questão de maneira superficial. Seus olhos ainda penetram a igreja, e ele vem para advertir, expor e salvar o seu povo e seus servos desta terrível sedução. Seria bom que levássemos este
assunto a sério. É sério com relação à igreja que você freqüenta. É sério quanto a quem você está dando ouvidos. É sério o ensino que domina seu coração.
O povo de Deus está sendo vendido em liquidação para Satanás de várias formas quando se entregam às mãos de falsos mestres e traficantes de falsas doutrinas. Vender em liquidação para Satanás nos traz à mente
apenas os viciados consumados, alcoólatras, prostitutas afligidas pela AIDS e por ateus que odeiam a Deus. Não. Está acontecendo na igreja, em reuniões, convenções evangélicas, e em grandes seminários de ensino.
Cristo disse que "meus servos" estavam sendo seduzidos, isto é os ministros. Chegamos à perigosa condição sobre a qual Cristo avisou. Há multidões de pastores, professores e evangelistas sob o encanto sedutor da
A marca de um cristão seduzido é ser "levado por todos os lados" buscando algum ensino novo, diferente, estranho.
Seus ouvidos estão sempre em comichão para ouvir algo novo, algo sensacional, algo que entretém, algo agradável à carne. Nós os encontramos na Igreja de Times Square — forasteiros, pobres humanos, cavalgando diferentes ventos de doutrinas. Esse tipo não volta porque nos recusamos a cocar ouvidos que têm comichão. Eles desejam ser adulados, e não reprovados. Assim correm de volta aos seus
mestres — os suavizadores, os felizes adeptos do pensamento positivo. Eles se parecem com os atenienses que "de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir a última novidade" (Atos 17:21). Paulo
avisou a Timóteo: "não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças" (2 Timóteo 4:3).
A Bíblia adverte: "Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas" (Hebreus 13:9). Não se deixe conduzir de cá para lá. Não nos referimos aqui às vezes em que um crente maduro ouve em outra igreja (que não a sua) um verdadeiro homem de Deus pregar a Cristo e o arrependimento. Referimo-nos aqui a correr de um lugar para outro, de seminário para convenção, de uma igreja para outra, de reunião de milagre após reunião de cura, não tendo raízes.
A doutrina de Cristo
A marca do crente maduro é a recusa de ser "levados ao redor por todo vento de doutrina" (Efésios 4:14). Tais crentes não podem ser manipulados por nenhum mestre. Não têm necessidade de correr de um
lado para o outro porque beberam diretamente da Rocha. Estão crescendo em Cristo. Estão festejando em pastos verdejantes. Circuncidaram seus ouvidos, e medem cada mestre, cada doutrina, segundo o padrão da
santidade de Cristo. Podem discernir todas as doutrinas falsas e repelem todos os ensinos estranhos, novos. Eles apreenderam a Cristo. Não ficarão
presos apenas pela música, amigos, personalidades marcantes ou milagres,
mas por uma fome da Palavra pura. Só existem duas doutrinas. A doutrina de Cristo e a de Jezabel.
Paulo disse: "para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador" (Tito 2:10). Qual é a doutrina de Cristo? A graça de Deus ensina-nos que negando a impiedade e as paixões mundanas, devemos
viver sóbria, reta e piedosamente, no presente mundo (Tito 2:11,12). 
A doutrina de Cristo conformará você à imagem de Cristo. Ela trará à luz todo pecado oculto e todo desejo mau. Será que seu mestre repreende com autoridade, fala e exorta ao abandono do pecado, e deita por terra todos os ídolos conforme ele é instruído no capítulo 2 de Tito? Você está aprendendo a odiar o pecado de forma apaixonada? Ou você ainda sai da igreja não convencido de culpa?
Você pode desapegar-se aos pecados de estimação? A mensagem da
doutrina de Cristo é: "Purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus" (2 Coríntios 7:1).
Muitos nos escrevem dizendo: "Nosso pastor continua afirmando: 'Não estou aqui para pregar contra o pecado; estou aqui para exaltar a Jesus.' Ou, 'Nenhuma pregação condenatória sairá deste púlpito — estou
aqui para remover o medo e a depressão do meu povo.'" Mesmo entre os pastores pentecostais há dois extremos. Alguns gritam um evangelho duro, legalista, sem amor, um evangelho de obras; enquanto outros pregam contra o pecado como covardes, levando tudo de volta na mesma mensagem. Falso amor e lágrimas de crocodilo. A doutrina de Cristo é de piedade e santidade. "Se alguém ensina outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas" (1 Timóteo 6:3-4).
Alguns nos dizem: "Meu professor fala a respeito de santidade." Mas não me refiro a usar meramente as palavras "santo" e "piedoso"; quero dizer pregar com autoridade. A pregação da doutrina de Cristo traz bênção, fortalece e incentiva você, mas também ela o condena tão profundamente
que você não pode sentar-se para ouvi-la e ainda continuar apegado a um
pecado secreto.
A doutrina de Jezabel
Examinemos esta doutrina de demônios e vejamos se você corre perigo de vender-se a Satanás. Há três marcas distintivas na doutrina de Jezabel. Todas foram encontradas na Jezabel do Antigo Testamento, a mãe
e a corporificação de doutrinas falsas. Jesus ligou o nome dessa mulher com doutrina falsa. Trata-se da doutrina que ensina que algo mau pode ser bom, que o profano pode ser puro.
Jezabel, no hebraico, significa "casta, virtuosa, sem idolatria". Imagine! Esta mulher muitíssimo ímpia, idolatra, maquinadora, odienta, usando um nome que significa virtuosa, sem pecado. Alguma coisa muito má levando
o nome de boa. Mas, ironicamente, é "casta?" — com um ponto de interrogação. Como? Quando? Onde? Como foi que ela se tornou casta? Agora olhe para Acabe. "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau
aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele. Como se fosse pouco andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e o adorou" (1 Reis 16:30-31). Acabe significa "um como pai" ou "estampado com a natureza de seu pai". Jezabel representa a falsa doutrina e Acabe é sua vítima. A Bíblia declara que não bastava que Acabe tivesse um coração inclinado para pecado, idolatria e contemporização. Ele traz para a sua vida uma influência satânica que o confirmará em seu pecado.
"Não houve ninguém como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o instigava" (1 Reis 21:25).
A mensagem então é, que a tendência dos cristãos que se apegam a pecados secretos e luxúria abraçam uma falsa doutrina que só os instiga e confirma em seus pecados, e contraem matrimônio com esta doutrina. A última coisa de que Acabe tinha necessidade era Jezabel. Quão perigosa!
Ela salientou o que havia de pior nele, magnificou esse aspecto, e o destruiu. Dá-se o mesmo com a falsa doutrina. Se houver qualquer pecado, paixão ou mundanismo em você, a última coisa de que você precisa é uma doutrina que traga à tona o que você tem de pior. Quando Davi pecou com Bate-Seba, ele não necessitou de um falso profeta com uma mensagem tranqüilizadora para dizer-lhe quanto Deus o amava. Ele necessitava de um profeta imparcial, Nata, com um dedo apontado, clamando: "Tu és o homem." Os que pregam a doutrina de Cristo mostram ao povo a diferença entre o mal e o bem. De seus lábios não sai nenhuma mistura. "A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o
impuro e o puro" (Ezequiel 44:23). Ezequiel denuncia esses falsos profetas que se enriquecem trazendo uma mensagem que escusa o pecado.
ruge, arrebatando a sua presa; eles devoram as almas, tomam tesouros e coisas preciosas, e multiplicam as suas viúvas no meio dela. Os seus sacerdotes transgridem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles. Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa para derramarem o sangue, para destruírem as almas, para seguirem a avareza. Os seus profetas têm feito para eles reboco com argamassa fraca, tendo visões falsas, e predizendo-lhes mentira, dizendo: Assim diz o Senhor Deus; sem que o Senhor tivesse falado"
Como conseqüência, temos uma geração toda de crianças confusas que nem mesmo podem reconhecer o mal quando o vêem. Os falsos profetas as enganaram. Chamam de bom quando roqueiros de cabelos cor
de púrpura, vestidos como sadomasoquistas, emproam-se e giram sexualmente no púlpito, explodindo seu "rock and roll". Dizem-lhes que o sexo fora do casamento é bom enquanto você estiver apaixonado e
enquanto você de fato respeitar o outro parceiro. Pregadores e professores têm-se tornado os maiores defensores do pecado na nação.
"Conjuração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que(Ezequiel 22:25-28).
A doutrina de Jezabel promove a cobiça
"Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o Senhor de que eu te dê a herança de meus pais... Então Acabe... deitou-se na sua cama, voltou o rosto, e não comeu pão. Veio ter com ele Jezabel, sua mulher, e lhe perguntou: Por que está o teu espírito tão desgostoso, e não comes pão?... Governas tu, com efeito, no reino de Israel? Levanta-te, e come! Alegre-se o teu coração. Eu te darei a vinha de Nabote, o jezreelita" (1 Reis 21:1-7).
Ouça a doutrina de Jezabel: "Você é Rei. Você tem direitos. Que nada o detenha de obter o que deseja." Ela disse a Acabe: "Alegre-se. Seja feliz. Regozije-se. Eu a conseguirei para você." Esse é o evangelho da
prosperidade em poucas palavras. "Não fique triste nem se sinta condenado por esses desejos que o consomem. Eu a conseguirei para você." Durante séculos a igreja pregou o sacrifício e denunciou a cobiça, dizendo que é pecado andar atrás de coisas materiais. Mas paralelamente veio a doutrina de Jezabel, dizendo "eu o conseguirei para você". Como os métodos enganosos que Jezabel usava, essas doutrinas distorcem e fazem uso errado da Bíblia.
O maior engodo da igreja moderna é a questão de usar a Palavra de Deus para colocar um distintivo de aprovação à cobiça. Na superfície a doutrina de Jezabel funciona (Veja 1 Reis 21:14-16.) Essa doutrina deu a Acabe o que ele desejava. Ele se apossou de seus direitos porque quando um homem era apedrejado por alta traição contra o rei, todos os seus bens revertiam para o rei. Nunca houve dúvida de que para muitos esta doutrina da prosperidade funciona. À semelhança de Acabe, desfrutam de suas possessões.
Mas Acabe não pôde desfrutá-la por causa de um maçante profeta de Deus.
achaste, ó inimigo meu? Respondeu ele: Achei-te, porque te vendeste para fazer o que é mau aos olhos do Senhor. Trarei o mal sobre ti, lançarei fora a tua posteridade, e arrancarei de Acabe todo o homem, escravo ou livre, em Israel"
Imagine Acabe caminhando pela sua nova propriedade, dizendo: "Não é gostosa a vida? Ah, Jezabel, posso não concordar com todos os seus métodos, mas ela consegue tudo o que quer." Porém no seu encalço está o profeta Elias. Acabe vacila, chocado. Ele sabia o que viria. Sua consciência
lhe disse: "Já me achaste, inimigo meu?"
Assim ocorre hoje. Deus tem enviado profetas por toda a terra, clamando em voz alta, confrontando a doutrina do materialismo de Jezabel, fazendo-a tão desconfortável que os cristãos não conseguem gozar seus brinquedos e aquisições. Eles se venderam em liquidação. Não podem vêlo, mas o pecado está por trás de tudo isto. Toda vez que clamo contra a doutrina da prosperidade, sinto sobre mim o espírito e o poder de Elias. Você vai ouvir mais e mais exposição desta doutrina de Jezabel. Por toda a
parte, vozes proféticas serão ouvidas em alto e bom som, clamando: "É pecado. Você possuiu porque se vendeu ao pecado."
"Então veio a palavra do Senhor a Elias, o tisbita: Levanta-te, desce para encontrar-te com Acabe, rei de Israel, que está em Samaria. Ele está na vinha de Nabote, desceu até lá para tomar posse dela. Dir-lheás: Assim diz o Senhor: Não mataste e tomaste a herança? Então lhe dirás: Assim diz o Senhor: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, lamberão o teu sangue, o teu mesmo. Disse Acabe a Elias: Já me(1 Reis 21:17-20).
Jezabel odeia os profetas de Deus e as profecias piedosas
"Ora, Acabe fez saber a Jezabel tudo o que Elias havia feito, e como matara à espada todos os profetas. Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto,
se até amanhã a estas horas eu não fizer a tua vida como a cada um deles" (1 Reis 19:1-2).
Os cristãos atados pela doutrina de Jezabel não têm consideração alguma pelos santos profetas de Deus. Eles se sentam friamente, como o fez Jezabel, impassíveis, enquanto Acabe conta em detalhes a miraculosa
exibição da autoridade sobrenatural no monte Carmelo. Ouça o que diz Acabe: "Mas Jezabel, talvez devamos ouvir. Eu vi com meus próprios olhos. Nossos profetas dançaram e gritaram durante horas, mas não houve poder. Elias só proferiu a palavra de Deus e o fogo caiu. As pessoas ajoelhavam-se, inclinadas sobre o rosto, por toda a parte arrependendo-se. Afastaram-se de toda idolatria. Deus enviou um reavivamento de santidade." Mas Jezabel não se deixou impressionar. Ficou porém mais inflexível.
Ainda é assim. Os mestres da doutrina de Jezabel e os que como Acabe são suas vítimas, não estão abertos à convicção do Espírito Santo, nem à mensagem de arrependimento e santidade. Ouvem, depois seguem
seu caminho mais determinados do que antes. Não há o temor de Deus nestas pessoas.
O sinal mais seguro de um falso mestre e de uma doutrina de Jezabel é rejeitar as advertências proféticas e recusar-se a ouvir falar em juízo. Para eles isso é melancolia e ruína. Riem-se, zombam e ridicularizam. Não têm o mínimo respeito por nenhuma advertência negativa. Jeremias diz que tais pastores são cegos e mudos. O Senhor disse: "Dai ouvidos... Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; pelo contrário, andaram nos seus próprios conselhos, na dureza do seu coração maligno. Andaram para trás, e não para diante" (Jeremias 7:23,24).
Os que ensinam a doutrina de Jezabel alegam ser profetas. Mas há uma prova que distingue os verdadeiros dos falsos profetas. Os profetas de Jezabel profetizam sempre boas coisas, apenas paz e prosperidade. "Mas nos profetas de Jerusalém vejo coisa horrenda; cometem adultérios, andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam cada um da sua maldade; todos eles se tornaram para mim como Sodoma, e os moradores de Jerusalém como Gomorra. Portanto assim diz
o Senhor dos Exércitos acerca dos profetas: Eis que os alimentarei com absinto e lhes darei a beber água venenosa; porque dos profetas de Jerusalém se derramou a impiedade sobre toda a terra. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam, e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor. Dizem continuamente aos que me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dize: Não virá mal sobre vós" (Jeremias 7:14-17).
Eles não levam o povo a desviar-se da maldade. Falam de sonhos e agem de modo louco no púlpito. São gracejadores.
Aliança de Acabe com o mundo
Acabe arrependeu-se em face à pregação de Elias. A mensagem de Elias atingiu-o muito. Ele rasgou as vestes e, por algum tempo, andou em humildade. Deus chamou a essa atitude arrependimento. "Não viste que Acabe se humilha perante mim?" (1 Reis 21:29). Daquele dia em diante ele poderia olhar para trás e dizer: "Arrependimento? Sim. Mediante a pregação daquele grande profeta de Deus, Elias, em meu jardim em Jezreel... " Para ele era uma experiência do passado, e não um caminhar diário. Não durou muito tempo. O problema era que ele havia feito uma aliança com o mundo. Ele estava de acordo com o pecado. Havia-se tornado irmão e amigo do mundo. "Irmão", aqui, significa "afinidade, um exatamente igual a mim, alguém que eu respeito". Ele estava em aliança com o que Deus havia amaldiçoado. E também hoje há um arrependimento superficial, apesar de verdadeiro. Se a aliança com o mundo não for rompida, a pessoa voltará ao antigo estado.
Acabe alegava amar a verdade, mas no íntimo odiava a reprovação.
Acabe e Josafá iam juntos à guerra contra a Síria. Quatrocentos falsos profetas pregavam sucesso: "Subam e vocês prosperarão. Vencerão." Acontece que havia um profeta solitário contra os 400 falsos profetas.
Ouça a exigência de Acabe para ouvir a verdade: "Porém Micaías disse: Tão certo como vive o Senhor o que o Senhor me disser, isso falarei. Vindo ele à presença do rei, este lhe disse: Micaías, iremos a Ramote-Gileade à peleja, ou deixaremos de ir? Respondeu-lhe ele: Sobe, e triunfarás, porque o Senhor a entregará nas mãos do rei. Disse-lhe o rei: Quantas vezes te conjurarei, que não me fales senão a verdade em nome do Senhor?" (1 Reis 22:14-16). Mas em seu coração ele não desejava ouvi-la; ele a odiava. Então ele mandou encarcerar o profeta. Pastores, professores e todos os da congregação hoje dizem: "Desejamos muito a verdade. Pregue-a conforme ela é. Vá. Despeje-a. Não importa quanto machuque." Mas em seus corações, alguns estão dizendo: "Sombria demais. Dura demais. Já não agüento isto." Acabe estava cego para o fato terrível de que estava sendo guiado por espíritos mentirosos. Este espírito mentiroso não era de Deus, mas
estava sob seu comando. Os espíritos malignos, mentirosos, podem ir ou vir sob as ordens de Deus. Não são de Deus, mas enviados por Deus. "O Senhor pôs o espírito mentiroso na boca de todos estes teus profetas" (1 Reis 22:22,23).
Este espírito mentiroso levou Zedequias, um falso profeta, a vangloriar-se de que o Espírito de Deus estava sobre ele. O espírito mentiroso que estava nele podia honestamente declarar: "O Senhor me enviou." Espíritos mentirosos são muito persuasivos — "Tu o induzirás, e ainda prevalecerás" (1 Reis 22:22). Acabe estava agora convencido de que estava ouvindo a voz de Deus, e que voltaria vitorioso.
Os cristãos sujeitos pela doutrina de Jezabel estão cem por cento seguros de estarem certos. Não conseguem ver o engano. Acabe não subiu pensando: "Micaías está certo; ele tem a mente de Deus. Os 400 são falsos; eles não estão em sintonia com Deus." Não. Ele subiu bem convencido — bem enganado — totalmente seduzido. Estava convencido de que Micaías estava errado e os 400 estavam certos.
Por que alguns cristãos caem nesse engano?
"Mas vede, vós confiais em palavras falsas, que para nada são proveitosas. Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes, e então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Somos livres, podemos fazer todas estas abominações?"
Aí está a resposta. Um apego a algum pecado de estimação, ou a algum ídolo secreto no coração. Uma justificativa para o pecado. Um caminhar com o mundo, confraternizando-se com ele. Depois vêm à casa
de Deus vangloriando-se: "Não estou condenado." Atitudes que são um convite franco aos espíritos mentirosos.
(Jeremias 7:8-10).
Este simboliza um grupo do povo de Deus, praticante de boas obras, aparentando fé e paciência. Mas o olhar de Jesus aparece entre eles, fulgurante como chamas de fogo. Apesar de terem algo bom e
recomendável, existe um perigo iminente, algo tão sedutor que Cristo avisa que enviará juízo e fará deles exemplo para todas as igrejas. Alguns membros da igreja estavam a serviço de Satanás. Suas boas obras,
caridade, serviço, fé e paciência ficavam obscurecidos pela sedução de uma falsa doutrina na qual estavam envolvidos. Estavam contagiados por um ensinamento falso, que se manifestava disfarçado como a verdadeira Palavra, mas na realidade era má.
".

O TIME DE SAMUEL

O Senhor sempre produz pessoas como Samuel para ouvirem sua voz num tempo de decadência espiritual. Este time compõe-se de homens e mulheres que não ligam para a tradição, para a promoção, para as
fronteiras denominacionais. Eles representam pastores e leigos que têm ouvidos para ouvir. Estão ligados apenas com Deus.
Deus enviou um profeta anônimo a Eli com uma advertência. Era uma seta atirada de modo certeiro no coração de um sistema religioso que se havia tornado autoprotetor. Eli havia protegido seus filhos obstinados.
Deus lhe disse em profecia: "Porque honra a teus filhos mais do que a meu povo de Israel" (1 Samuel 2:29).
Quando Eli ouviu contar como seus filhos despudoramim, para tu e eles vos engordardes do principal de todas as ofertas dodamente procediam, bem à porta da congregação, tudo o que ele disse foi: "Não,
filhos meus, não é boa fama a que ouço entre o povo do Senhor" (1 Samuel 2:24).
Mais tarde Deus disse a Samuel que julgaria a casa de Eli porque este sabia da iniqüidade dos filhos e nada fez a respeito.
conhecia; seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os repreendeu"
Há um dia de juízo indicado aqui para os ministros do evangelho que conhecem o pecado na congregação ou na sua família — e se recusam a acabar com ele. Talvez até reprovem os adúlteros, os beberrões, os
fornicadores — mas não transmitem nenhuma mensagem de reprovação!
Eles têm medo de disciplinar seus filhos espirituais. No dia de juízo nosso Senhor lhes perguntará:
"Por que não mostraram ao povo a diferença entre o santo e o profano?"
"Pois já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem(1Samuel 3:13).
Por que era Eli tão brando contra o pecado dos filhos? Porque eles estavam furtando o filé mignon antes que fosse cozido, e traziam para casa esta carne fresquinha, vermelha, e Eli se havia acostumado a isso. Ele
sofreria se fosse tão duro com eles — teria de voltar a comer carne ensopada, fervida. Aprendera a fechar os olhos para todo o mal que praticavam na casa de Deus — e em sua própria família.
Creio ser este o motivo pelo qual alguns pastores são tão brandos contra o pecado. Eles foram acalmados pela boa vida! Gostam do conforto e do prestígio dos grandes números, dos edifícios maiores! Quão sutil é — embora sabendo que algo deve ser dito, o ministro simplesmente profere um flácido "Vocês não devem fazer essas coisas más!" Não há trovão santo. Não há aflição por causa do pecado e da contemporização. Nenhuma visão de Paulo do excessivo corrompimento do pecado. Não há advertências da retribuição divina e do juízo. O povo ficaria escandalizado — deixaria de vir — deixaria de dar as gordas ofertas. O crescimento poderia ser detido.
Tenho pregado em algumas dessas igrejas, e a experiência tem sido desalentadora.
santidade — mas temeroso de lidar duramente com o pecado.
O índice de divórcios é excessivo; há casos amorosos secretos! Jovens dominados por vícios; diáconos fumantes e bebedores; e muita atividade social não  espiritual.
Ponho-me em pé no púlpito desse irmão mostrando que o Senhor exige santidade, chamando ao arrependimento, advertindo do juízo contra o pecado — e os contemporizadores vêm correndo para a frente, chorando, confessando, buscando livramento. Olho para o lado e vejo um pastor preocupado porque o culto pode fugir ao controle ou pode haver algum tipo de manifestação de choro descontrolado, ou pessoas caindo ao chão, convictas e angustiadas pelo pecado. Ele está mortalmente amedrontado de
que "seu povo" não entenda. Ele mal consegue esperar para assumir o comando da reunião a fim de acalmar o ambiente. Começa a sussurrar suaves afirmações de que Deus os ama a todos — e lembra a todos do
adiantado da hora, despedindo-os logo. Joga um balde de água fria sobre a convicção do pecado, e os membros que se sentem sobrecarregados vão para casa perturbados pelo que parece ser a despreocupação de seu pastor.
Tenho saído desse tipo de reunião com o coração partido. Perguntome: "Onde está a aflição pelo pecado? A liderança não consegue ver as ovelhas que choram, clamando e permitindo que a convicção do Espírito
Santo faça nelas sua obra de purificação?"
Onde estão os Samuéis que ouviram a voz de Deus, que foram despertados pelo Espírito Santo, que receberam uma revelação dos juízos iminentes que vêm sobre uma casa de Deus apóstata? Por que não estão todos os pregadores do evangelho afligindo-se por causa da condição pecaminosa da igreja? Por que não estão todos os pastores e evangelistas  lamando como vigias sobre o muro? De Samuel sabemos: "Então Samuel lhe contou tudo, e nada lhe encobriu" (1 Samuel 3:18).
Eu lhe pergunto: pastor, VOCÊ ESTÁ CONTANDO TUDO? ESTÁ RETENDO,
ESCONDENDO A VERDADE, COM MEDO DE OFENDER?
A mensagem do Time de Samuel não é agradável! "Ele temia relatar a visão a Eli" (1 Samuel 3:15).
Samuel ouviu Deus pronunciar o fim de uma estrutura religiosa apóstata. A visão era esmagadora! Deus já não iria tolerar uma forma de piedade sem o poder da santidade. O juízo estava prestes a cair. O adultério seria desmascarado. A liderança tolerante já não gozaria as bênçãos da presença de Deus.
Deus iria retirar sua presença de Silo e faria uma coisa nova gloriosa em Israel. Disse: "Eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que fará segundo o que está no meu coração e na minha mente. Eu lhe
edificarei uma casa duradoura, e ele andará sempre diante do meu ungido" (1 Samuel 2:35).
Isto fala do Time de Samuel formado por crentes e ministros que compartilham o próprio coração de Deus. Eles conhecem a mente do Senhor; conhecem sua vontade, e andam em temor e santidade diante dele.
O Time de Samuel é um povo que ora; e como estão em contato com Deus, passam a conhecer e compartilhar o pesar de Deus!
Foi enquanto Samuel orava que Deus lhe revelou coisas horrendas que viriam ao povo do Senhor. "E disse o Senhor a Samuel: Vê, vou fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que a ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos" (1 Samuel 3:11).
Posso dizer-lhe a quem Deus está falando nestes dias! Ele está falando aos que buscam estar a sós com ele — que suspiram por ele como a corça suspira por águas — que morreram para toda ambição egoísta —
que não têm outro alvo na vida senão trazer glória, prazer e alegria ao coração divino!
Digo-o corajosamente - NÃO SERÁ UMA DENOMINAÇÃO QUE LIBERARÁ A PALAVRA DO SENHOR A ESTA GERAÇÃO MALDITA! Não será uma comissão privilegiada que ouvirá a verdadeira
Palavra e acenderá a chama da reunião do último dia do remanescente. Enquanto os anjos do apocalipse saem para ferir a terra, as denominações e os dirigentes religiosos estão trabalhando com afinco para proteger seus interesses e fortalecer sua autoridade, redigindo leis secundárias e resoluções.
Até o final de seu ministério, Samuel sofreu o pesar de Deus por causa do seu povo. Israel desejava com ansiedade um rei, de sorte que eles pudessem ser governados por ele, "como o têm todas as nações" (1 Samuel 8:5). Samuel ajoelhou-se sentindo profundo desgosto. E de novo Deus partilhou seu pesar com ele: "Ouve a voz do povo em tudo o que te dizem, pois não te rejeitaram a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre eles" (1Samuel 8:7).
O pastor, como Eli, em geral ama a ARCA DE DEUS — ele não é um homem mau. Mas é medroso. Tem medo da ação do Espírito Santo, tem medo de ofender as pessoas, passando uma idéia simulada de

domingo, 24 de abril de 2011

Espírito de Jesabel

O espírito de Jezabel:
20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar
e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da
idolatria.
21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se
arrependeu.
22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande
tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou
aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as
vossas obras.
(Ap. 2:20-23)
O espírito de Jezabel:
Jesus pregou à igreja de Tiatira em Apocalipse 2:18 - 29 contra a
doutrina falsa está infestada na sociedade hoje e em muitas igrejas corruptas. Isso será cada vez
pior até o arrebatamento.que antecederá a Grande Tribulação. A repreensão do Senhor Jesus
Cristo contra a igreja de Tiatira se centralizou nessa questão da doutrina de Jezabel. Essa mulher,
que estava corrompendo a igreja de Tiatira, tinha o mesmo nome da mulher mais maligna e
execrada da Bíblia. Para uma mulher ser chamada de Jezabel era, e ainda é, um insulto tão grave
como para um homem ser chamado de Acabe (palerma).
Ela era provalmente uma mulher muito atraente (sedução é sempre muito bem feita por uma bela
mulher). Sem sombra de dúvida, ela possuía uma personalidade charmosa e uma língua
persuasiva, com idéias contundentes e grandes qualidades de liderança. Ela era uma mulher que
colocaria muitos homens envergonhados debaixo dos pés dela.
Ela chega em cena logo antes da Grande Tribulação ocorrer e isso certamente é revelador no que
diz respeito às igrejas apóstatas de hoje em dia. Nós estamos vivendo dias que antecedem a
Grande Tribulação. O espírito maligno de Jezabel está impregnado hoje na sociedade e nas
igrejas de tal maneira, que os homens não tem peito de se levantar contra isso. Esse é um espírito
maligno vindo direto de Satanás para destruir a família, a nação e as igrejas.
O marido dela, bem como os homens da igreja de Tiatira, estavam em obediência a Jezabel. Eles
comiam na mão dela, exatamente como o palerma Acabe fazia. A Jezabel Clinton fez o mesmo
na Casa Branca durante oito anos de desgraças na política Americana.
"Aquela mulher Jezabel" – Pode até ser que esse não fosse o nome verdadeiro dela, mas se
encaixava com uma luva. Jezabel era uma mulher dominadora, zangada, cheia de si e cheia de
vontade própria. Ela possuía um espírito masculino numa mulher.
lésbicas!
O espírito de Jezabel é aquele espírito maligno e Satânico que faz com que uma mulher domine
sobre o homem (“eu não obedecerei a ele”). Essa é a chamada e o tema do Movimento Feminista
hoje em dia, mas no início do século vinte esse movimento tinha outros nomes. É o espírito nas
mulheres que diz: "Eu não obedecerei a nenhum homem – nem no meu
doutrina de Jezabel. EssaÉ por isso que muitas sãoAs “Jezabéis” sempre se casam com homens palermas como Acabe.lar, nem na minha
igreja
Isso começou há quatro gerações atrás e agora já produziu o seu fruto maligno na sociedade. O
fato de mulheres reinando na maioria dos lares e igrejas é sinal de uma quebra total da família.
Isso tem sido passado de mãe para filha e para neta. É um espírito maligno, mortal e anti-cristão.
A filha de Jezabel,
, nem no meu trabalho e nem no governo."Atalia, era mais iníqua ainda que a mãe Jezabel. Atalia (2 Reis 22) era uma
réplica
aviltante da mãe. Tal filha tal mãe, e mãe ensinando a filha como não se submeter aos homens.
Atalia é referida literalmente no Hebraico como
da sua mãe, só que ainda pior. Na idolatria e nos assassinatos, ela carregou a marca"aquela mulher ímpia" (2 Cron. 24:7).
Atalia matou seus próprios netos (linhagem real) e então usurpou o trono para si própria e reinou
em Judá por seis anos. Não apenas o poder por trás do trono era exatamente o mesmo como o da
mãe Jezabel, mas o espírito maligno também.
Atalia era a única mulher que reinou em ambos reinos e vemos esse mesmo espírito de Jezabel
quando ouvimos falar de mulher presidente.
Atalia
homem. Se ela governa a casa, ela também irá fazê-lo na igreja e no país. Tudo começa no lar.
Cada homem deve ser o rei do seu próprio castelo e sua esposa não pode usurpar o trono dele:
"usurpou o trono." A Bíblia diz que a mulher não deverá usurpar a autoridade de um
"Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que
esteja em silêncio.
está criando uma situação favorável a Satanás para a destruição da família. Se ela está em
autoridade, então ela está usurpando-a; ela está tomando o poder e autoridade indevidamente e
erradamente. Isso é contra a Palavra de Deus. Se ela tenta pregar numa igreja ou diz que é
“chamada” para o ministério, ela está contradizendo a própria palavra que diz pregar. O Diabo
está ganhando terreno imensamente nessa área ao redor do mundo inteiro, com o objetivo de
destruir a família, na medida que esse espírito diabólico prepara o mundo para o anti-cristo.
" (1Tim. 2:12) Se alguma esposa não se submete à autoridade do marido, ela
Cuidado com o espírito de Jezabel!
Jezabel deu o nome de sua filha de Atalia. Esse é um nome de homem na Bíblia! Primeiro ela
usurpou o nome de um homem. Mulheres estão usurpando nomes de homens hoje em dia e não
só isso, elas se recusam a colocar seus sobrenomes com o nome do marido. Ela diz: “Nenhum
homem vai mudar o meu nome!” Ela então usa um nome com hífen.
O espírito de Jezabel é uma das principais razões pelo
Jezabel é uma das principais razões por mulheres
alto índice de divórcio. O espírito denão querer ter filhos. O espírito de Jezabel
quer ficar fora do lar
seus filhos a creches, onde outras mulheres vão criá-los. O espírito de Jezabel faz
homens efeminados
inclusive, a
. Esposas crentes tem que ser mantenedoras do lar (Tito 2:5) e não levardos meninos,e sodomitas, e das meninas, filhas masculinizadas, ensinando-as,usar roupas de homens, contrariando 1Tim. 2:9 sobre a modéstia.
Como Israel, os líderes atuais estão causando o erro do povo.
crianças, e
destroem o caminho das tuas veredas.” (Isaías 3:12)
condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.” (Mat. 15:14)
"Os opressores do meu povo sãomulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, eComo Jesus disse, "Deixai-os; são
A falsa doutrina de Jezabel é que a ela era e é permitido ensinar a homens na igreja.
Jezabel — a ensinar.”
tinha, e muitas ainda têm, uma maligna heresia, e eles ainda permitiam isso. Eles toleravam que
essa mulher assumisse liderança na igreja e hoje, logo antes da Grande Tribulação, mulheres são
professoras de Escola Dominical em classes mistas, exatamente como Jezabel e ainda são
“pregadoras” e “pastoras” e “bispas” (palavras inexistentes na Bíblia no gênero feminino). Como
pode a mulher ficar calada e ao mesmo tempo ensinar? Ela não deve ensinar aos homens, mas
ficar em silêncio.
Tiatira, portanto, ficou exposta a 3 erros:
"tolerasA Bíblia diz claramente: "não permito que a mulher ensine.” A igreja"A mulher aprenda em silêncio com toda a sujeição.” (I Tim. 2:11) A igreja de
Primeiro
governar sobre o homem. Isso tem suas raízes na criação. (Adão primeiro —depois Eva) "
desejo será para o teu marido, e ele te dominará
, eles estavam errados em princípio. A Palavra de Deus declara que a mulher não deveteu.” (Gen. 3:16)
Segundo
interessante notar
Sétimo Dia— Espiritismo — Ciência Cristã — Teosofia — Nova Era — Evangelho
Quadrangular —
Pentecostais e Carismáticos têm mulheres ensinando, e “pastoras” pregando. A maioria das
denominações tem mulheres em posições de liderança. Os
suas mulheres obedecessem a Palavra de Deus. Eles são dominados por mulheres! Eles deveriam
ler o capítulo preferido deles, o das “Línguas”
caladas nas igrejas" (vs. 34).
, a igreja estava errada em preceito. Ela desviava as pessoas. A idéia é a de engano. Équantas seitas foram fundadas e promovidas por mulheres! Adventistas dotodas foram levadas à heresias e imoralidades por mulheres. MuitosCarismáticos cairiam amanhã se(1Cor. 14) onde diz: "vossas mulheres estejam
A Escrituras ensinam que a mulher é o vaso mais frágil e é muito mais propensa ao erro em
coisas espirituais do que o homem. Ela é mais facilmente enganada e essa é uma das razões pelas
quais ela não deve ensinar a homens na igreja ou tomar posições de liderança. O Diabo enganou
Eva:
Tim. 2:14)
"E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” (1
Terceiro
autoridade, perderam a unção e ela os desviou com a falsa doutrina imoral. Eles pecaram
grosseiramente. Homens que correm para igrejas onde há mulheres “pastoras” sabem que
barreiras morais já caíram. Eles desprezam o privilégio que Deus os deu de liderar. Talvez eles
foram criados por mães que dominam o lar e não vêem nada de errado em mulheres dominando a
igreja. Eles têm o
Ambas abominações: idolatria e adultério, são ensinados por mulheres Jezabéis hoje. Elas
enfeitiçam com seus exemplos, se vestindo imoralmente com roupas indecentes. O que Jezabel
ensinou, ela praticou. Fornicação é ensinada nas igrejas hoje — sob capas muito disfarçadas.
Mulheres que estão vivendo em pecado são permitidas ser membro de igrejas e ainda ensinar.
Até mesmo lésbicas são toleradas. As mesmas que marcham com sodomitas nas paradas
abomináveis!
, a igreja estava errada na prática. Eles cometeram fornicação. Eles deixaram ela exercerespírito palerma de Acabe. Ela ensina fornicação (física e espiritual) —
Cuidado com o espírito de Jezabel!
Jezabel — ai do seu marido fracote! Quer seja ele o frouxo Acabe, ou qualquer outro que fique
no caminho dela. A filha do rei pagão impôs em Israel o pior tipo de paganismo. O culto a Jeová
foi varrido e a idolatria a Baal foi implantada. Ela tentou matar todos os profetas de Deus. Que
Deus nos dê mais Elias que se oponham ao espírito de Jezabel. As herdeiras e sucessoras da que
estava na igreja de Tiatira, florescem hoje. O Diabo é o grande enganador e é fácil para ele
enganar mulheres que estão em autoridade: o sistema diabólico de Eva dominando os homens.
Homens fracos e palermas estão recusando liderar e hoje em dia permitem mulheres “pastoras” e
professoras na Escola Dominical. Esposas de pastores também estão recebendo o espírito de
Jezabel, usurpando a autoridade de seus maridos e dominando a igreja. Elas estão causando
grave dano ao ensinar outras mulheres a fazer o mesmo e a receber o espírito de Jezabel. Ao
invés de dar bom exemplo de esposa obediente em silêncio, elas seguem as “Jezabéis” do
mundo. Elas nunca ensinam as outras mulheres sobre ser filhas de Sara (1Pe. 3) e a se
exercitarem em obediência e mansidão. Nunca honram seus maridos sendo piedosas esposas e
mães (Tito 2:4). Algumas esposas pensam que devem ser co-pastoras.
Senhoras crentes— não sigam o mundano espírito de Jezabel. Sigam a Bíblia e sejam filhas de
Sara. Uma boa e obediente esposa é uma das mais preciosas dádivas divinas, mas uma esposa
desobediente é uma das piores coisas. Jezabel pode destruir o ministério de um marido se ele for
um pregador. Eu tenho visto igrejas inteiras dominadas por esse espírito de Jezabel. Isso destrói
nossas igrejas. Essa mulheres “diaconisas,” “pastoras,” e “bispas,” estão em total rebeldia contra
a Palavra de Deus. As filhas de Jezabel dominam as igrejas, enquanto que as filhas de Sara são
ridicularizadas e até mesmo forçadas a sair da igreja. Que Deus tenha misericórdia de nós! O
pior é que muitos pregadores são frouxos e ficam calados, nunca pregando essas verdades. Eles
ficam morrendo de medo das “Jezabéis” da igreja (eu conheço esse medo). Eles fazem o jogo
dessas mulheres mandonas e pregam comichão nos ouvidos delas ou ainda cometem fornicação
com elas. Eles perguntam a elas o que elas querem que a igreja faça. Eles pregam sobre Elias,
mas não fazem o que Elias fez, nem deixariam Elias pregar em seus púlpitos.
As “Jezabéis” usam o termo “machista” contra quem as resiste. Ela provavelmente usa cabelo
curto e saias curtas ou roupas apertadas. Ela usa roupas masculinas ou sexy, revelando detalhes
sensuais do seu corpo. Ela gosta de ficar fora do lar todo o tempo e quer ser a “chefe.” Ela não
gosta da sua casa, nem da sua cozinha, nem gosta de cuidar dos filhos. Ela quer saber da sua
carreira. Ela é a chefe na casa e no trabalho. Ela fala e o marido fica calado. Ela sempre tem a
última palavra.
Esse espírito opera pelas mulheres que desejam controlar, ou dominar os homens. Esse espírito
está por trás da mulher que publicamente humilha seu marido com a sua língua como meio de
dominá-lo. Ela também usa o sexo como meio de dominá-lo. A filha de Sara, por outro lado, tem
um espírito manso e quieto. Se as mulheres não lutarem contra esse espírito, elas vão ser usadas
por Satanás para a destruição da família.
Nós vivemos numa sociedade onde há o ódio contra a autoridade masculina. O espírito de
Jezabel é anti-pai e anti-Deus, O Pai. Eles estão até mudando Bíblias para retirar todas as
referências masculinas, mudando Deus de Pai para “mãe,” cultuando a “deusa.” Jezabel diz: "Eu
devo dominar — Eu sou a chefe." Ela não se submete a homem algum. Seu coração é
insubmisso. Ela diz: “Eu não terei nenhum homem me dominando... eu sustentarei a mim
mesma.”
O espírito de Jezabel está controlando muitas igrejas hoje em dia. Quando os homens querem
assumir o controle, há uma imensa resistência, há rebelião, e há total recusa das “Jezabéis” em
ceder. Há manipulação para conseguir controle, tais como lágrimas, ou depressão provocada. Ela
recusará em ir à igreja com o marido, ou fingir que está sempre doente, ou até mesmo ameaçar
deixar o marido. Ela tem que manter o seu poder, mesmo que custe tudo. A mídia está sempre
empurrando o espírito de Jezabel. As escolas públicas estão promovendo, as ondas de rádio e da
TV estão totalmente sob o controle do príncipe das potestades
Jezabel flui solto pelo mundo do entretenimento. É o espírito do mundo. Cuidado irmãs!
ameis o mundo, nem o que no mundo há.” (1 Jo. 2:15)
do ar (Satanás). O espírito de"Não
Como pregador, eu nunca soube que estava lutando contra o espírito de Jezabel, até que Deus me
deu essa verdade. Eu dizia: "Abotoe esse botão...”, ou "vista uma saia mais comprida...”, “não
use calça comprida...”, “não corte seu cabelo como de homem...”, "esteja em submissão ao seu
marido...”. Agora eu sei a verdade, — há um espírito de Jezabel que existe hoje e diz: "
Ninguém
me diz como devo vestir...". Ora, não é exatamente isso que o mundo da moda dita para elas?
Isso elas seguem...
espírito de Jezabel: Satanás! O espírito de Jezabel é o motivador por trás do genocídio chamado
Alguém já está ditando como vestir e esse alguém é o mesmo que originou o
aborto!
ficar grávida eu “tiro” (mato) o “feto” (bebê)...” Ouça a Palavra de Deus: —
as que são moças se casem, gerem filhos..." (1 Tim. 5:14)
Ele diz: "Eu quero minha independência. Eu não quero ficar escrava da maternidade. Se"Quero, pois, que
É o espírito de Jezabel que gera insatisfação nas esposas: “Eu não estou satisfeita nem feliz em
casa...” Aí já temos mais outra mulher com o espírito de Jezabel, que se espalha como um
fermento na sociedade e igrejas.
Agora, o que o espírito de Jezabel mais teme? O maior medo do espírito de Jezabel é o
pregador da Palavra de Deus
de Deus, cheio do Espírito Santo.
ele, exatamente como Jezabel fez contra Elias!
Os Elias de hoje combatem o espírito de Jezabel como nos dias antigos
converterá o coração dos pais (paterno) aos filhos.”
espírito de Jezabel que usurpa a posição paterna no lar.
fielque não tem medo de pregar a verdade! Ela odeia esse homemO que ela faz então? Ela instiga as pessoas na igreja contra(Mal. 4:5-6) "E eleEsse combate inclui a destituição do
"Acabe que
mulher o incitava.” (1 Re. 21:25)
mulheres que incitam rebelião na igreja, acharemos nelas o espírito de Jezabel. Elas geralmente
se casam com Acabes ou escolhem não ter marido algum, evitando se submeter. Essas “Jezabéis”
farão qualquer coisa em seu poder para destruir o pregador fiel. Um pregador fiel vai trazer à
tona o maligno espírito e o ódio contra ele será visto imediatamente. Acabes e Jezabéis irão
execrar o fiel pregador. Os Acabes, esses maridos palermas, odeiam a verdade também que
marido é a cabeça da esposa. " (Ef.5:23)
O espírito de Jezabel está se fortalecendo mais e mais na medida em que pregadores se recusam
a combatê-lo rendidos ao medo. Todavia, sejamos fiéis nesses últimos dias.
se vendera para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, porque Jezabel, suaEle se vendeu e ela o incitava sem cessar. Se olharmos para as"...o
Cuidado com o espírito de Jezabel!
Você é salvo? Já nasceu de novo? Quando? Jesus disse, “Necessário vos é nascer de novo.” (Jo.
3:7) Se quiser ser salvo e ter a vida eterna:
Primeiro:
Reconheça que é pecador (Ro. 3:10, 23)
Segundo:
Se arrependa de seus pecados (At. 17:30)
Terceiro
Creia no Senhor Jesus Cristo (Jo. 9:36)
Quarto
Confesse com sua boca o Senhor Jesus a outros. (Ro. 10:9)
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.Não vem
das obras, para que ninguém se glorie; " (Ef. 2:8-9)
Adaptado do folheto do
Pastor Mike Storti - Friendship Baptist Church
P.O. Box 1412 Harlem, GA. 30814

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PESSOAL QUE MORA OU QUE ESTÁ PASSEANDO NAS REDONDEZAS, NÃO PERCAM!
VAI SER UMA GRANDE BÊNÇAO! OPORTUNIDADE QUE NÃO SE DEVE PERDER!

domingo, 17 de abril de 2011

AUTORIDADE ESPIRITUAL

Autoridade Espiritual


"(...) O Senhor buscou para si um homem que lhe agrada(...)" 1 Samuel 13.14

          Neste último Módulo, queremos analisar a vida de dois servos de Deus.
          Um Predestinado (Selado), e o outro Chamado (Eleito). São eles Moisés e Paulo.
          Ainda que todo Cristão venha a se beneficiar destes estudos - porque são Palavra de Deus, e esta é sempre útil, viva, eficaz, cortante, apta para facilitar o discernimento dos propósitos do coração, sem nunca voltar vazia tudo que será dito é mais voltado para os Líderes. Quer sejam Selados, quer sejam Eleitos!
          Os Estudos foram desenvolvidos de maneira diferente, pois são pessoas muito diferentes, com Destinos Espirituais muito diferentes, e que viveram em tempos muito diferentes.
          No Bloco "Moisés", menor que o Bloco "Paulo", salientamos em letras garrafais todas as características do Líder verdadeiro que evidenciamos na vida deste servo de Deus.
          Com "Paulo", tomamos uma direção um pouco diferente, pois ele já está imerso dentro do contexto da Igreja e fazendo parte da Era do Espírito Santo. Então, simplesmente contamos sobre sua vida e seu trabalho, e o relato fala por si.

Moisés

• Origens E Fuga Do Egito - O Caráter Prévio De Moisés

          Origem: Moisés era da Tribo de Levi e foi escondido durante três meses, para evitar ser alvo da chacina causada pelo decreto do Faraó. Desconhece-se  quem teria sido esse Faraó, mas chegamos a um consenso em outro módulo do Estudo, de forma que temos bastante evidência para afirmar que tenha sido Ramsés I.
          Moisés era o mais novo dos três filhos de um casal levita, Amram e Jocabed. Logo tornou-se muito perigoso ocultá-lo, e fico a imaginar a dor e fé daquela mãe, colocando o filho nas águas do Nilo. Ela só fez isso porque cria que o Senhor poderia salvá-lo!
          Achado por uma das filhas do Faraó no Nilo, e por intervenção de sua irmã mais velha, a criança poupada da morte é somente mais um dos exemplos claros da bondade e fidelidade de Deus. Acabou sendo criada pela mãe verdadeira até seus dois ou três anos, período que vai até o desmame. Alguns acreditam que ela tenha permanecido um pouco mais, até três ou quatro anos; com isso, Moisés teve alguma oportunidade sobre as bases da fé em Deus e da cultura hebraica.
          Quanto ao nome, naturalmente não foi a mãe verdadeira da criança que o escolheu. O nome "Moseh" é um particípio de um verbo que significa "Extrair"; esse nome também pode ser entendido como uma forma do verbo egípcio "Msw", ou seja "ser dado à luz". Levando em conta que ele foi "extraído" do Nilo, e nisso "veio à luz", é sugestiva a escolha, pois, mais tarde, aquele menino seria o "Extraidor" do Povo opresso e cativo no Egito, que os "traria para a Luz". Em Sua Onisciência, Deus já sabia de tudo isso, e até o nome do futuro Libertador de Israel não foi dado ao acaso.
          Como dissemos, sua mãe pôde dar-lhe algumas bases doutrinárias, coisas que, como sabemos, às vezes as crianças nunca esquecem! E mesmo que Moisés esquecesse, parte disso ficou no inconsciente, e Deus certamente não o deixou à parte ou insensível ao sofrimento de seu Povo.
          É difícil saber se Moisés tinha consciência clara da sua origem ou não, mas a verdade é que me parece que a educação dada pela mãe ficou impregnada, de um jeito ou de outro. Quer ele soubesse ser um Hebreu de fato, quer tudo aquilo tenha ficado arquivado numa memória mais profunda, à qual ele não tinha acesso, a verdade é que "algo" foi mexido dentro dele quando viu a agressão de um dos escravos Hebreus por um Egípcio, uma espécie de start aconteceu! A reação foi violenta, de fúria, de ódio... e Moisés matou o Feitor Egípcio. Provavelmente Moisés passeava vistoriando um dos numerosos canteiros de obras dos gigantescos Templos construídos na época em que lá viveu. Eram necessários milhares de operários.
          Mesmo assim, a reação parece um tanto "desproporcional" a alguém que foi criado dentro da alta hierarquia do Egito, conhecedor da Ciência e do Saber Egípcio.
          Acho muito mais provável que Moisés desconhecesse sua origem, pois se a filha do Faraó o tomou para si, foi para criá-lo como Egípcio e não como Hebreu, é claro. Já que a ordem era matar os meninos hebreus, ainda que ela, como princesa real, talvez não estivesse sujeita a tais decretos, podendo até mesmo infringi-los, não acho que colocaria uma criança Hebréia debaixo do nariz do Faraó.      
          Como cremos que o Faraó em questão foi Ramsés I, ele logo morreu (reinou apenas um ano), dando lugar ao seu filho Seth, irmão da princesa.
          Mesmo assim, pela cultura Egípcia, as crianças reais não ficavam "esbarrando" no Faraó. Nem mesmo os filhos do próprio Faraó tinham acesso ao pai, a não ser depois de certa idade, e o primogênito tinha supremacia. Creio que Moisés foi uma criança que até passou meio "despercebida" no Palácio, mesmo porque... era ele um dos "Selados" de Deus, e Deus tinha intenção de escondê-lo.
          Mesmo assim, também era interesse de Deus que Moisés conhecesse profundamente a cultura daquele Povo que haveria de confrontar num longínquo futuro. Como filho da filha do Faraó, e depois como "sobrinho" do Faraó Seth, ele foi educado com o que havia de melhor. O Egito era a maior potência conhecida no Mundo desta época, portanto Moisés recebeu Educação Acadêmica, Militar e de Liderança, fatores primordiais na Missão que cumpriria no futuro!
           Esta providência divina favoreceu Moisés no sentido de fazê-lo poderoso e culto, além de retirar-lhe a mente servil. E difícil saber ao certo que relacionamento teve Moisés com o futuro faraó, Ramsés II, aquele que seria confrontado pelas dez pragas, mas ao que parece — o que nos conta a História - era que talvez se conhecessem bem e fossem inclusive amigos, pela proximidade de idade e também pelo fato de Ramsés II não ser filho primogênito, uma peça um tanto ou quanto "descartável" no Palácio, exatamente como seria Moisés. Logicamente, isso não os isentou de estudos de primeira linha!
          Já homem feito, aos 40 anos, após a morte do Egípcio, Moisés procurou apartar uma briga entre dois Judeus, e eles o ignoraram, não reconhecendo nele um Hebreu - óbvio - mas um Egípcio. Responderam torto, e mostraram que sabiam da morte do egípcio, o que não tardou a chegar aos ouvidos do Faraó, que procurou matá-lo (Êx 2.15).
          Aqui fica bem evidente o caráter prévio de Moisés, antes de iniciar-se o tratamento do Senhor em sua vida: ao que parece, com arrogância e violência ele resolvia suas causas. Seu comportamento devia ser de tal maneira presunçoso que aqueles Hebreus não hesitaram em responder-lhe mal, no furor e quentura da discussão prévia que já havia entre eles. Podiam ter tido o mesmo destino que o egípcio, mas se rebelaram com a intromissão de Moisés. Ele devia ser uma pessoa arrogante, como todo aquele que tinha qualquer "sinal de realeza".
          Contudo, a fuga para o deserto revela um Moisés que agiu sem pensar, e que preferiu esconder seus erros ao invés de enfrentá-los; foi uma atitude impulsiva, mas que denotava nele uma certa auto-suficiência, de quem diz, lá no íntimo: "Vou me virar sozinho... não preciso deles. Aliás, chega deles! Já deu!".
          Certamente tinha chegado o tempo de Deus na vida de Moisés, mas ele não sabia disso. O Chamado ele já tinha, desde antes do nascimento. Creio que a atitude impensada, impulsiva, e que o impeliu para o deserto era, sim, fruto de uma personalidade prévia, forte, autoritária (não baixarei a cabeça nem ao Faraó), formada dentro dos moldes do Egito.
          Mas creio ser também fruto daquele start, daquela coisa impossível de definir, como um grande "ponto de interrogação" na alma... o Egito não o havia preenchido, aí estava a grande verdade que ele teimava em não admitir: a cultura, os deuses, a mordomia... seu lugar, por algum motivo desconhecido, não era ali! Não podia ser... por que nenhuma daquelas lindas e sensuais mulheres não o atraíam? Quem não gostaria de estar ligada à família real? Moisés certamente foi muito assediado. Por que um homem de 40 anos ainda não tinha constituído família? Estava muito tarde, já, para os padrões da cultura Egípcia! Por quê? Por que aparentemente Moisés não conseguiu fixar raízes naquele lugar?...
          É que no fundo do seu ser, o "Selo" de Deus queimava... era preciso encontrar a si mesmo!
          A verdade é que nada justifica a sua fuga. Foi sobrenatural.
          O Faraó que reinava agora era Ramsés II, aparentemente um amigo de infância; quer dizer, não mataria Moisés... talvez a história nem sequer tenha chegado direito aos seus ouvidos, ou, se chegou, talvez ele tenha mesmo se irado, mas... era algo de momento, com toda certeza, coisa do caráter do próprio Ramsés.
          Não há explicação humana para o fato. Moisés não era um qualquer dentro do Egito! Sua fuga foi feita com a roupa do corpo, ele não se despediu de ninguém, não voltou atrás para pegar nada... não há explicação, a não ser a Divina: era o Kairós de Deus na vida de Moisés! A Predestinação!

• Chamado E A Unção De Deus - O Quebrantamento

          No Deserto de Midiã, Deus começa a preparar o caráter de Moisés para a obra que desejava confiar-lhe. Lembram-se como foi com Davi? O chamado já existia, mas a unção precedeu o treinamento - e não a coroação! O mesmo se deu com Moisés. Perdeu tudo! A opulência do Egito, o bom viver. Acabou indo para junto de um Sacerdote Midianita que servia ao Senhor, Jetro (os Midianitas talvez descendessem de Abraão por meio de uma de suas concubinas).
          Defendendo as filhas do Sacerdote contra um grupo de Pastores, perto de um poço, foi acolhido. Agora, casou-se logo, pois não é bom ao homem estar só! Muito diferente de como foi com José, cuja escolhida estava no Egito, o mesmo não se deu com Moisés. Aquele que poderia ter tido qualquer mulher que quisesse como esposa, casou-se com a filha de um Sacerdote Midianita.
           O homem que tinha defendido, desarmado, as moças de um grupo de pastores (vários homens) revelava seus conhecimentos de combate aprendidos no Egito; mas, como sogro de Jetro, Moisés passou 40 anos como simples pastor de ovelhas. Era a segunda metade dos conhecimentos que ele deveria ter: conhecedor profundo do deserto, seus caminhos, suas fontes de água, aprendeu as muitas lições que seriam cruciais para governar o Povo de Israel mais tarde.
           As mais importantes, logo de cara, são Humildade e Paciência. O cuidado com as ovelhas, ignorantes, indefesas e sem saber como cuidar-se sozinhas, lhe dava uma prévia do coração do Povo, embrutecido, que o aguardava. Além do mais, passou 40 anos conhecendo a fundo o deserto por onde peregrinaria mais tarde.
          Mas mais importante do que tudo isso, é que Deus preparava em Moisés um homem que teria um coração que creria Nele, e confiaria Nele inteiramente. Como Deus fez isso? Bem... taí algo que só Ele sabe!
          O verdadeiro crescimento e o verdadeiro transformar do coração de pedra em coração de carne, vivo, pulsante... são uma trajetória muitas vezes invisível aos olhos humanos. Acontece nos desertos, nas cavernas, na solidão do quarto e da vida, regada por lágrimas que ninguém viu.... mas Deus viu! E cada uma destas lágrimas foi regando, regando, regando as sementes que Deus tinha plantado no solo do coração.
           O mover do Espírito, enquanto Moisés passava horas a fio no ermo, na solidão, no silêncio das vastidões do deserto, o processo foi acontecendo. A vida suntuosa da corte foi substituída, toda a autoconfiança se escoava gradativamente, o treinamento egípcio, enraizado em estratégias baseadas na inteligência e habilidades humanas, já não valia de nada ali.
          Ficamos a imaginar a ânsia das respostas... quem seria aquele Deus dos Hebreus? Teria ele agora a consciência plena de ser um deles? E bem possível que o contato com Jetro e os outros o levassem a conhecer um pouco mais do El Shaddai, e isso tenha lhe despertado, do fundo da consciência, alguma coisa que sua mãe tenha lhe dito, ou sussurrado enquanto ele já estava quase a dormir, em oração... ou alguma canção... o start já não era tão-somente um start... era um processo em andamento. E, num dado momento, Moisés encontrou a si mesmo... e encontrou o Deus de Seus Pais.
          Ele estava pronto... tudo o que tinha de ser feito no seu caráter, no seu espírito, na sua alma para que ele pudesse ser o instrumento de Deus para saciar o clamor de Seu Povo estava pronto! Ao deparar-se com a Sarça Ardente, Moisés já estava pronto para ir. Não foi a Sarça que o despertou. Aquele foi o sinal de que o tempo tinha chegado.
          Imagino que no mais profundo do ser de Moisés ele soubesse... soubesse que o Egito não tinha acabado para ele. Que havia algo a ser feito lá. Ele sabia do sofrimento do Povo de ver e sentir esse sofrimento! Se Deus tinha mesmo uma Aliança com esse Povo, por que não fazia nada para salvá-lo, deixando-o definhar-se sozinho no Egito? Quantas vezes ele não se terá indagado isso?
          Quantas vezes não terá se sentido aliviado de ser um Hebreu e, mesmo assim, ter gozado da liberdade no Egito e, agora, também a tinha junto da esposa, dos filhos, do sogro, mesmo ali no deserto? Por que Deus não fazia nada pelo Seu Povo?!
          Mas, falando a Deus do meio da Sarça Ardente, Moisés encontrou resposta à sua pungente pergunta. E Deus encontrou um novo espírito naquele homem: e isso, como já sabemos, não se cria nem se faz do dia para a noite. Moisés aprendera lições totalmente opostas às que recebera no Egito. Agora ele se conhecia melhor como ser humano, sem os "aparatos" do Egito, e sabia que não era nada.
          Normalmente o chamado específico de Deus se concretiza somente após o período de arrependimento, quebrantamento, humilhação, auto-entrega e sacrifício dos ídolos. Depois de negarmo-nos a nós mesmos, aceitando a Cruz, e vencendo-a!
          Deus então se apresentou, finalmente, a Moisés por meio da visão do Anjo do Senhor na Sarça. Chamou-o pelo nome. Disse-lhe que tirasse dos pés a sandália. Moisés reconheceu a Poderosa presença de Deus, pois escondeu seu rosto, temendo olhar. Ele tinha ouvido falar de Deus, sim, mas ainda não conhecia Deus! Porém ali no Monte, ele teve um encontro com o Senhor do Impossível.
          Deus disse o Seu próprio Nome.... mas o que YHWH pedia era impossível de ser realizado! Mas era o Senhor, sim, era Ele sem dúvida!!! Ele tinha escutado os clamores de Israel, não era o Deus distante das Montanhas! Só esperava que Moisés estivesse apto a compreender aquela espantosa verdade sobre Deus e sobre ele mesmo!!!
          Ainda assim, sendo a pessoa certa, tendo passado pelo processo de transformação de Deus, Moisés colocou vários tipos de empecilhos para recusar-se a ir ao Egito. Diante da visão, diante do ocorrido, diante do próprio Deus...
          Aprenda isso também: quando conhecemos a verdade sobre nós, e nos deparamos com tanta pequenez e insignificância, e o Senhor se coloca diante de nós e apresenta a Missão para a qual nos destinou... temos medo. Sim, isso mesmo. Medo. Pavor. Nenhum Guerreiro vai à luta sorrindo e se vangloriando, alegrando-se com a Batalha, tocando sanfonas e cometas como se fosse dia de festa. Isso é coisa dos tolos que não foram treinados! Que não se esvaziaram do orgulho.
          Mas.....Deus, o "EU SOU", já tinha começado a forjar nele o verdadeiro caráter de Líder. Não o Líder que ele tinha aprendido a ser no Egito, que impõe o seu querer pelo Poder maior que exerce, mas o Líder humilde que ouve a voz de Deus, e a obedece. Custe o que custar. Ele era um simples Pastor de Ovelhas, mas era o Homem certo. Quem poderá julgar pelas aparências?
          Progressivamente, como nos mostra o relato Bíblico, Moisés vai começando a aprender que TERÁ QUE CONFIAR EM DEUS. Não há nenhum outro jeito, nem escapatória! E tudo ou nada! Claro que Moisés tinha suas qualidades naturais: conhecia tanto o Egito quanto o deserto, mas agora era diferente: tinha recebido a unção e a autoridade de Deus! Ele desceu do Monte Horebe diferente de quando subiu. Nada mais seria igual na vida dele.
          Aprendemos então, que Liderança Espiritual é uma mistura das qualidades naturais potencializadas por dons e talentos espirituais. Assim como um Pianista não vai poder tornar-se um Maitre de repente, aquele que é chamado para Levita ou Pastor não vai se tornar Profeta de repente. Até pode haver uma somatória de Unções, como aconteceu no decorrer da vida de Moisés; mas elas eram todas direções verdadeiras de Deus e tinham que existir por causa do momento específico que viviam.
          Muitas vezes um talento natural é usado de base, pois foi Deus quem plantou esses talentos em nós. Mas aprenda que jamais, jamais o talento natural será suficiente para qualquer Missão Espiritual. Pois é puramente humano, por favor, irmãos, entendam isso de vez para seu próprio bem. Pode convencer os Homens, mas não tem Poder Espiritual nenhum. Creia nisso!
          A Alma Humana pode produzir muita coisa, muita coisa que parece Espiritual. Parece. Mas não é, pois falta o principal. A Unção, que vem em decorrência de um Chamado específico e um Treinamento específico. Tudo isso leva a uma Autoridade específica. Em suma: sem um comissionamento do Alto, é tudo fogo estranho!
          Mas... você perguntará... Moisés era uma Selado, um Predestinado. Aconteceria de qualquer jeito, não é? Sim, aconteceria, sim. E isso inclui que o treinamento aconteceria de qualquer jeito, sem sombra de dúvida! O Selo em hipótese alguma nos isenta do treinamento!!! De jeito nenhum! O Selado precisa do treinamento, precisa vencer a carne, precisa aprender a confiar cegamente em Deus sem questionar, precisa aprender a obedecer imediatamente e não relativizar, nem inventar nada à sua moda... só porque é Líder! do mesmo jeito que o Eleito precisa de tudo isso, o Selado também!
          As línguas de Fogo que desceram sobre os Discípulos foram um Batismo de Fogo, um Batismo com o Espírito Santo. Mas uma "Marca de Formatura" também, se assim o podemos dizer. Pois tinham passado pelo treinamento com o próprio Jesus, estavam prontos para exercer o seu Chamado a partir de então. A partir daquele momento se transformaram em Apóstolos realmente. Já o eram por chamado e treinamento, mas a capacitação sobrenatural veio no Pentecostes.
          O Poder Espiritual não pode jamais ser gerado pelo homem, nem comprado, nem inventado!!! Enfiemos isso na cabeça, e busquemos de fato o Poder Verdadeiro, porque é somente este que satisfaz a Deus e preenche o ser humano. Tanto você mesmo, quanto os que lhe ouvem, os que são alvo da sua Missão. Não é nada bom... aliás, a pior coisa do mundo é viver de aparências!
          Como vemos, Jetro não se opôs à partida repentina de Moisés, como se já esperasse por aquilo, como se Deus já lhe tivesse comunicado tão tremenda Missão. Que homem deixaria a filha e os netos partirem "para a morte", apenas dizendo: "Vai-te em paz"? Porque, vamos e venhamos - em termos humanos, era um verdadeiro suicídio!
          Quanto a Moisés, o Senhor já lhe havia dado provas suficientes, sinais milagrosos do Poder que estava sobre ele. Quando questionamos muito em obedecer, às vezes podemos perder o melhor de Deus em nós. Moisés tanto questionou que Deus prometeu mandar Arão, seu irmão, ao encontro da família e Moisés falaria - a princípio - pela boca de Arão. Foi a vontade permissiva de Deus, não a perfeita.
          No caminho para o Egito, Deus adiantou um pouco de como seria a peleja, que o coração do Faraó seria endurecido. Esse foi o decreto de Deus para que o Egito pagasse por todo o mal que tinha feito a "Israel, Meu Primogênito".
          Não se tratava tão-somente de libertar o Povo, mas de fazer cair o Juízo sobre o Egito. Já sabemos quantos males tinham sido feitos nessa terra, e como Satanás seduziu, abriu Portais, ensinou Magia e oprimiu os filhos de Israel. Era momento de Juízo! Claro que Moisés não deve ter entendido bem o que Deus quis dizer com: "(...) Israel é meu Filho, meu Primogênito. Digo-te, pois, deixa ir meu filho, para que Me sirva; mas se recusares deixá-lo ir, eis que Eu matarei teu filho, teu primogênito" (Ex 4. 22-23).
          Tanto Moisés não entendeu bem a questão espiritual da Missão, nem entendeu a questão do que Deus dizia acerca dos primogênitos, que desobedeceu conscientemente ao Senhor e não circuncidou seu filho. Temos uma interessante e importante passagem a analisar antes de prosseguirmos: "Estando Moisés no caminho, numa estalagem, encontrou-o o Senhor, e o quis matar. Então Zipora tomou uma pedra aguda e cortou o prepúcio de seu filho, e lançou-o aos pés de Moisés e lhe disse: Sem dúvida tu és para mim esposo sanguinário. Assim, o Senhor o deixou. Ela disse: esposo sanguinário por causa da circuncisão" (Ex 4. 24-26).
          Embora pareça uma passagem sem pé nem cabeça, é de fundamental importância e dela tiraremos pelo menos 3 princípios importantes. Moisés não obedeceu a Deus, porque certamente Ele lhe disse o que fazer. Embora a Bíblia não relate, quando "o Senhor quis matá-lo", a esposa bem soube o motivo, e ela mesma fez o trabalho. Trabalho "sujo", com o qual ela não concordava. Talvez tenha sido por influência dela que Moisés não circuncidou Gérson. Ele deve ter dito, e ela deve ter sido terminantemente contra, a julgar pelo que diz: "Esposo sanguinário".
           Analisemos um pouco este texto: 
          1. Quando somos chamados, mesmo os que estão mais próximos de nós, como cônjuges, pais ou filhos, podem não entender. É duro o momento da escolha. Se escolhemos agradar a Deus ou aos que amamos. Foi uma dura decisão depois disso, pois não sabemos mais que fim deu na esposa de Moisés, mas certamente Deus dela não se agradou. O chamado pode trazer divisão no lar, e teremos que decidir se amaremos ao Pai, ou se amaremos mais às pessoas. Não é nada fácil. Moisés deve ter-se entristecido muitíssimo. Não somente pela atitude da esposa, mas suas palavras de repulsa e escárnio.

          2. Por causa do mau uso do livre-arbítrio (mais uma vez, o livre-arbítrio), o Senhor preferiria matar Moisés do que vê-lo perecer nas mãos do Diabo. Ele estava indo à Guerra sem a santidade requerida, sem o sinal do Pacto, sem a obediência plena. Veja só que coisa séria, à qual muitas vezes damos tão pouca importância!
          A circuncisão era sinal de consagração. Quando confrontasse os Principados do Egito, por causa desta brecha seria massacrado, e Deus não poderia fazer nada a favor de Moisés pois foi escolha dele. Um pequeno detalhe... um detalhezinho... uma coisinha sem importância diante do esforço maior de ir até lá!!! Lembre-se sempre: é melhor obedecer do que sacrificar.

          3. Os Guerreiros escolhidos para esse tipo de confronto, contra as Altas Hierarquias do Inferno, contra Espíritos Territoriais têm de obedecer a Deus cegamente, quer entendam na hora, quer não; quer achem justo, quer não. Têm que obedecer e ponto final! Mais tarde, entenderão, sem dúvida, o porquê de tudo que Deus lhes exigir. Como já disse, é certo que Deus já tinha falado mais de uma vez, e houve um conflito familiar diante daquele "absurdo sem sentido", um conflito não resolvido. E Moisés partiu em desobediência.
          A santidade não estava completa. A consagração e anuência ao Concerto Divino não estavam feitas de forma integral. Ele morreria, a família morreria. Nesse caso, Deus preferia matá-lo, Ele mesmo, a ver sua morte com dor e sofrimento nas mãos do Inimigo furioso. Nunca brinquem com as ordens de Deus! Zipora sabia qual o motivo do confronto com o Senhor, reconheceu-o e entendeu. Mas não concordou. A aliança deles foi trincada. Entre o casal, e entre Zipora e Deus.

          4. Entretanto, mesmo com a aliança matrimonial trincada, agora Moisés poderia ir, pois o tratamento era com ele; o Libertador era ele. Naquele ato, cumpriu-se a obediência. Moisés não era Senhor do destino de sua esposa, e ela certamente colheria as conseqüências de suas decisões, mas isso não afetaria a missão de Moisés. Essa é uma dura lição a ser aprendida pelos casais;           
          Zipora entendeu o que devia ser feito e teve chance de escolher, por diversas vezes, mas se recusou. Era o livre-arbítrio dela, contra o qual Moisés nada podia fazer. Diante disso, é preciso escolher fazer o que Deus quer. Cada um dará contas de si.
          Não obstante, você há de se questionar... mas não eram os dois uma só carne? Ela não estava indo junto? Como Deus permitiu que ela continuasse depois disso? Realmente não sabemos se continuou. Há circunstâncias muito específicas em que Deus permitirá o rompimento do cordão que une homem e mulher. Certamente ela e os filhos retornaram à casa de Jetro e Moisés continuou - exercendo sua fé, e não o desejo do seu coração - continuou adiante.

          5. A vontade perfeita de Deus nunca é separar as famílias... mas cada um usa seu livre-arbítrio da forma que quer, cada um é responsável por seu próprio destino. Aquela mulher perdeu seu marido... e fez com que os filhos perdessem o pai, pelo menos momentaneamente; Só se reencontraram muito tempo depois, quando Jetro, ouvindo falar do que Deus tinha feito no Egito, veio ao seu encontro trazendo a mulher e os filhos. Será que foi tudo como antes? Não sei. A verdade é que Arão recebeu ordem de Deus para encontrar Moisés, e os dois seguem juntos.

Conflito Com Faraó - Agora A Batalha É Verdadeira! - Mais forjar de Deus no caráter de Moisés


          Moisés aceita o desafio. Ele não enfrentara o Faraó 40 anos antes, mas agora volta para enfrentar algo bem maior. A coragem como Líder Espiritual começa a despontar, na prática, pois a proposta que ele leva consigo é das "mais indecentes", digna de piada! Além de "aparecer do nada" diante do Faraó e do Povo, mas principalmente pela pedida: "Deixa ir o Meu Povo".   Há coisas... princípios, formas de pensar, de ver a vida, de ver a Deus e a si mesmo, de entender as Escrituras que só a aceitação do Treinamento trazem até nós e nossa consciência. Não há outro jeito.
          Entretanto, uma vez "provados e aprovados", há novas coisas... os novos conhecimentos e o continuar do desenvolvimento espiritual vêm com o desempenhar da Missão, do cumprimento do Destino Espiritual. As coisas novas não viriam sem o sucesso na etapa de treinamento.
          Logo vêm os primeiros obstáculos da Batalha, obstáculos que só quem foi treinado e escolhido para estar ali têm condições de enfrentar e vencer: no caso de Moisés, sua aparição só causou mais tormento no trabalho e nas agruras dos Judeus. Muitas vezes no meio da Batalha, o barco balança, a tempestade ruge, a seqüência dos eventos não é a que esperamos; tem-se a impressão de que vamos perecer! Nada à nossa volta colabora. Praticamente ninguém permanece ao nosso lado, ou pior ainda, voltam-se contra nós.
          A única esperança que nos sustenta é a Promessa do "EU SOU", impregnada no coração. Palavras de homens não trazem consolo ou direção, nada nos alenta... a não ser a Promessa.
          Nossos olhos já não contemplam o Mundo Físico à volta, mas olham para o Alvo, para o Caminho a seguir, mesmo cheio de obstáculos é por ali que iremos, pois sabemos que - apesar de TUDO - o Senhor vai adiante de nós. Isso se aprende do dia pra noite? Nem em sonhos! Quando a coisa aperta, aí é que vemos em que tipo de Deus nós cremos, e que tipo de pessoas somos nós.
          Do tipo que põe os pés pelas mãos e faz tudo do seu jeito, pois Deus deve ter-se enganado em algo, senão não estaria tudo ruindo ao redor... ou do tipo que agüenta firme até o fim; e então, num dia, vê as trevas se dissipando, e o sol raiando, e a Promessa — enfim! — sendo conquistada!
          A atitude de Faraó só comprova nossa tese. Embora Moisés soubesse que "o coração dele seria endurecido", talvez não imaginasse quanto. Realmente não ia ser nada fácil, o que só fez evidenciar ainda mais que somente o Poder de Deus poderia livrar o Povo. Os Hebreus, apesar de mais desejosos de sair do Egito, culparam amargamente o que se lhes tinha sido dado como "Libertador", Moisés.
          E quanto a ele? Temeroso como estava antes, ao pôr os pés na tão familiar terra do Egito, com seus Templos imensos, seus deuses em forma de estátuas impressionantes, o Palácio do Faraó. Que terá Moisés sentido? E ao contemplar a face do antigo amigo, Ramsés II? Talvez tudo que ele quisesse era ir logo embora dali, que Deus cumprisse de uma vez o que dissera, pois era tão penoso estar ali! Não que ele sentisse qualquer saudade do Egito. mas talvez tenha imaginado que Deus faria a obra num estalar de dedos Não era saudade, mas, quem sabe, uma certa nostalgia? Moisés era humano, gente! OU, diante do quadro, uma tremendo pesar... tudo, em cada canto, havia recordações de uma outra vida, de um outro homem... e visitar o passado nem sempre é bom. Se foi um passado ruim, e as lembranças não são boas... entende-se!
          Mas se houve algo de bom nesse passado, ficamos divididos. Não sejamos "crentosos" demais! Moisés experimentou o que o Egito tinha de melhor, teve amigos e companheiros. Claro que isso mexeu com o seu íntimo. E ver Ramsés... como vocês acham que ele foi levado tão facilmente à presença do Faraó, como se este fosse o quitandeiro da esquina e não a encarnação de um deus? Ver Ramsés... e não abraçá-lo?! Mas falar duramente e começar um duelo de forças? Ah! tenha certeza de que não foi nada, nada fácil. As emoções foram profundamente mexidas, e quando isso acontece, nem sempre é coisa simples permanecer com os olhos fitos no espiritual, no alvo.
          Com a demora, e o balançar do barco por ondas que só tinham a tendência de crescer, Moisés protestou, murmurou, reclamou perante o Senhor com incredulidade e desânimo. Ele não tinha recebido a estratégia completa do Êxodo, só o primeiro passo. Obedecer, realizando a primeira tarefa abre espaço para a revelação do novo passo. Muita gente por aí quer fazer as coisas a seu modo. Não obedecem, mas esperam que o Senhor as guie e proteja.... não cumprem nem o primeiro passo e reclamam que "está tudo muito demorado". Claro! Experimente dar o primeiro passo que Deus lhe ordenou, e veja como o segundo passo será mostrado. Se obedecido, virá o terceiro. Assim por diante. E quem experimenta isso, não quer mais deixar de viver no centro da vontade de Deus!
           Aprenda isso também! Basta a cada dia o seu mal, devemos aprender a não estarmos ansiosos com nada. Deus normalmente revela um ou dois passos, não todo o percurso da nossa vida e da Batalha. Se assim fosse, para que a Fé? E desta maneira que o nosso ser continua sendo trabalhado, lapidado.
          Moisés foi, cumpriu o primeiro passo que era ir até o Egito e dizer ao Povo de Israel que "EU SOU, YHWH, o tinha enviado para levá-los a uma Terra Prometida, pois tinha ouvido seu clamor". Deveria também se dirigir ao Faraó como Embaixador desse Deus, que lhe ordenava: "Deixa ir Meu Povo!".
           Fica claro o temor do coração de Moisés, como nem podia deixar de ser; precisou da ajuda de Arão pois sua boca não conseguia abrir e certamente suas pernas bambeavam enquanto o coração pulava no peito. O Moisés que chegou ao Egito seria muito diferente do Moisés que sairia de lá. Mas, por enquanto, ele só parecia feliz enquanto tudo ia bem.
          Diante da aparente desgraça que acontecia (ainda antes de começarem as Pragas) Deus o reanima relembrando promessas (Ex 6.1-8), revelando a Moisés o significado pleno do Seu Nome (Ex 6.3), dizendo que "o constituiu como Deus sobre o Faraó, e Arão seria seu Profeta" (Êx 7.1). A partir daí, após este "início de Ministério", o coração de Líder, e as qualidades essenciais deste começam a brotar em Moisés. Mesmo com medo, o incentivo de Deus o fez levantar-se e ir em frente.
          O que vemos aqui?
          - PERSEVERANÇA: ainda que ele discuta com o Senhor e novamente apresente empecilhos, enfatizando que "não sabe falar bem", cede e volta a falar com Faraó. Foi somente quando Moisés e o Povo sentiram-se impotentes que Deus começou a manifestar-se por meio das pragas. Calcula-se que este período tenha durado pouco menos de um ano. A perseverança e determinação de Moisés são claras.

          - SUBMISSÃO e OBEDIÊNCIA: durante este período, observamos esta característica, que já tinha despontado, crescendo mais e mais. Chega um determinado momento em que Moisés pára de "discutir" com o Senhor e passa à OBEDIÊNCIA IMEDIATA. Isto começa a ocorrer basicamente após o sinal com a vara de Arão, que se torna em serpente, e devora os bordões dos Magos Egípcios, que também se tinham transformado em serpentes (Êx 7. 12).
         
          - OUSADIA E CORAGEM: Moisés começa a apresentar cada vez mais. Deslanchou rapidamente. Na 2a praga, ele mesmo fala com o Faraó e acrescenta o motivo verdadeiro pelo qual tudo aquilo vem ocorrendo: "Para que saibam que ninguém há como o Senhor nosso Deus" (Ex 8.10). E o início de uma visão espiritual propriamente dita que vem da profundidade do relacionamento mais íntimo e conseqüente conhecimento de Deus Isso veio como manifestação direta do Poder de Deus através de Moisés. Sinal que, diante da aquiescência, perseverança, ousadia, submissão, coragem, determinação; obediência... Deus começou a agir. E, agindo... aumentou naturalmente a Fé de Moisés! Perceba que é uma espécie de "bola de neve", onde uma coisa leva à outra.

          - CONFIANÇA PLENA: em Êx 8.10, Moisés fala pela 1a vez com o Faraó, perguntando-lhe - com certo tom de sarcasmo - quando deve pedir ao Senhor em favor do Faraó e de todos os Egípcios para que a praga se vá Ao que o Faraó responde: "Amanhã". Moisés concorda e diz que será feito segundo o pedido do Faraó. Estamos aí apenas na 2a praga; na 4a praga, Moisés afirma que ela cessará "amanhã". E uma certeza absoluta, não uma vaga esperança. Isso demonstra que Moisés estava apurando os ouvidos, discernindo melhor o que Deus dizia, e observando a cada passo que Ele honraria a Sua Palavra.

          - FÉ: após isto, Deus começa realmente a usar Moisés como era de seu intuito desde o princípio. E interessante notar que antes Deus se dirigia a Moisés falando: "Dize a Arão" que faça isto e aquilo. Mas agora, em decorrência da FÉ LAPIDADA de Moisés, pela 1a vez na 7a praga (Ex.9.22-23) foi Moisés quem estendeu a vara. Na 8a praga, se dá o mesmo; na 9a praga, Moisés ergue as suas mãos. E não somente isso. Pela fé, Moisés aprende cada vez mais a argumentar com Faraó, apresentando o que antes não tinha:

          - INICIATIVA e ELOQÜÊNCIA: segundo a Palavra do Senhor. Deus causou uma profunda impressão não somente nos egípcios e Povos distantes, mas principalmente em Moisés e nos Israelitas. Estes, mais do que ninguém, necessitavam conhecer a natureza de Deus. Foi, contudo, necessária a terrível praga da morte para que finalmente o Povo saísse do Egito.
          O coração de Líder de Moisés recém-despontado encontraria agora, novamente no deserto, a verdadeira escola que terminaria o seu lapidar. A continuidade do trabalho obediente diante de Deus e diante do Povo aumentaria a patente de Moisés, o faria amigo de Deus, e o único Profeta a vê-lo face a face. Seriam muitos os desafios ainda. Tudo estava apenas começando, e o período no Egito, embora tenha sido um confronto real, também serviu como mais uma etapa do treinamento. Quando Moisés entrou no Egito, tinha uma Patente espiritual. Quando saiu - sua Patente já era outra!
          Agora, o restante da travessia transformaria Moisés ainda mais; a ocupação da sua verdadeira posição e o cumprimento do seu Destino Espiritual ocorreriam durante a peregrinação no deserto.
          Ao sair do Egito, vemos agora um Moisés que já não é tímido nem excessivamente temeroso, mas um homem que conhece a VONTADE DE DEUS para si, CONHECE O TRABALHO para o qual está sendo chamado, CONHECE O DEUS QUE O CHAMOU e decididamente colocou-se como SERVO para ser usado e orientado para CUMPRIR O PROPÓSITO ATÉ O FIM.
           Moisés sabia que o Povo Hebreu, como escravos recém-libertos, não estava preparado para lutar nem para entrar na Terra Prometida. Inicia-se aqui algo especial.
          - LIDERANÇA TEOCRÁTICA: Moisés foi capacitado por Deus para ser o "PROFESSOR" daquele Povo na "Escola do Deserto", levando-os a conhecer o Senhor para serem transformados, a fim de que o objetivo final pudesse ser alcançado. Repare bem no termo "Liderança Teocrática". E não "Homocêntrica". Moisés não fez, em momento algum, o que lhe deu na veneta. Tipo: "Oba! Consegui! Agora está fácil". De modo nenhum. Se era para virar à esquerda, assim Moisés o fazia, se era para virar, à direita, também assim ele obedecia. Esse é o espírito do verdadeiro Líder: "Liderança Teocrática"! Guarde isso muito bem no seu coração. Senão... como guiar o Povo para onde o Senhor quer????

• A Travessia Do Mar Vermelho - Um Novo Moisés


          Na hora do aperto, o Povo esqueceu de tudo o que Deus já fizera, tirando-o do Egito.
          Revoltaram-se contra Deus e contra Moisés. (Êx 14.10-14). Mas Moisés já não era o mesmo homem tímido e inseguro. Ele conhecia Deus e a Sua Vontade: foi ousado e corajoso ao dizer ao Povo "Não temais, aquietai-vos, vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará; porque os Egípcios, que hoje vedes, nunca mais os tomareis a ver. O senhor pelejará por vós e vós vos calareis". Mas talvez, no íntimo, apesar de já ter provado a Fidelidade do Senhor, ele foi tomado de pânico. A sós com o Senhor, seu pavor aparece, mas de uma maneira controlada, em forma de súplica e oração, e não reclamações como fez o Povo. Parece-me que assim foi, pois o Senhor lhe responde: "Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem" (Êx 14.15).
          O conflito durou toda a noite, pois o anjo que acompanhava o Povo passou para trás deles e também a Nuvem, de modo que escureceu os olhos dos Egípcios, mas clareou a noite dos Israelitas. Imagine só como batia o coração desse povo nessa noite. Será que alguém dormiu? Mesmo Moisés, sabendo que deveria levantar o bordão e dividir o Mar... mas... dividir o Mar?! Nunca se esqueça: ali estavam seres humanos como nós. Imagine-se nesta mesma situação. Não preciso dizer muito. Você sabe o que eles sentiram.
          Madrugada. A Voz de Deus certamente ecoou no espírito de Moisés: "É hora!". E ele se levantou, à vista do Povo, e obedeceu ao comando e a estratégia. As pragas agora pareciam fichinha perto disso, elas eram aparentemente controladas, conversadas... o Mar se mostrava como exatamente era: um Mar de impossibilidades, e o momento não dava para conversar nem esperar mais um minuto.
          Este episódio revelou em Moisés um coração que, apesar de continuar sendo lapidado pelos métodos de Deus, já sabia que não morreriam! Eram os olhos fitos na Promessa. Qualquer outro que não tivesse passado pelo treinamento e sido vitorioso no Egito por causa de todas as características já mencionadas antes, nunca poderia terminar vencedor nesse momento, nunca! Uma coisa levou à outra, e assim será conosco também. Perceba o que Moisés fez:
          - ORAÇÃO: ele orou para ENCONTRAR OS MÉTODOS E A ESTRATÉGIA ESPECÍFICA DE DEUS. Revela dependência total do Senhor, mesmo num momento em que as emoções estão fortemente abaladas por algo que ele não esperava que acontecesse, e a responsabilidade tinha aumentado milhares de vezes. Era só olhar para aquelas crianças, aqueles idosos, os homens e as mulheres de seu Povo. Ele tinha que fazer a coisa certa, não podia errar. Tinha que levá-los, em segurança, ao seu destino: a Terra Prometida.
          - Romper da manhã. Novamente Deus fala a Moisés sobre o que devia fazer. Moisés OBEDECE imediatamente. E as águas retomam sua força, acabando com os Egípcios. Glorioso momento este. Foi, talvez, a primeira vez que de fato Moisés recebeu a honra que lhe era devida, do seu Povo. Diz a Palavra que "o Povo temeu ao Senhor, e confiaram Nele, e em Moisés, seu SERVO" (Êx 14. 31). O reconhecimento dos liderados da Liderança verdadeira de Moisés é um presente sem preço. Concorda? O verdadeiro Líder não precisa apregoar nada a ninguém. Suas ações falam por ele.
          Então, Moisés JUNTAMENTE com o Povo, pela 1a vez (começa a existir um elo verdadeiro, uma EMPATIA MÚTUA), cantam ao Senhor agradecendo o livramento e profetizando a entrada em Canaã. (Êx 15.1-20). A Profetisa Miriã, irmã de Arão, tomou um tamborim, reuniu as mulheres, e todas saíram com danças e tamborins, continuando a canção, Foi um momento de muita alegria!

• As Provações No Deserto - Mais Treinamento Para Moisés - Seu Papel Como Líder Verdadeiro


          As dificuldades da caminhada no Deserto são maiores do que podemos imaginar e toda a viagem deverá ter sido muito penosa. Era necessário que as provações os disciplinassem e adestrassem para conquistarem a Terra Prometida. Ainda não estavam em condições de enfrentar as hostes de Canaã, nem desenvolvidos espiritualmente para servirem ao Senhor uma vez que entrassem. O papel de Moisés nesse sentido foi fundamental; sem ele o Povo não chegaria a lugar algum.
          Deus desejava que os Israelitas aprendessem a confiar inteiramente Nele, e isto tinha que começar em Moisés. Como isso aconteceu? Depois do respeito inicial que tiveram, não tanto pelas pragas, mas pela travessia do Mar... isso deveria continuar a acontecer, cada vez em maior escala. Claro que o respeito de um Líder é conquistado pelas atitudes que ele toma diante do seu Povo.
          - Moisés verdadeiramente foi EXEMPLO. Nas principais provações relatadas (Mara, a fome, Horebe) o Povo revela a covardia, murmuração e rebeldia típicos do espírito escravo.
          - Moisés OUVE e CLAMA AO SENHOR EM TUDO PARA RECEBER A DIREÇÃO. Faz empatia com o Povo, sempre incentivando-os ao ensinar as lições que deveriam aprender. O Povo vai aprendendo a "Teoria" na Prática. Por exemplo: em Mara, ensinou-lhes que deveriam "ouvir atentos a voz de Deus, e fazer o que é reto, e dar ouvido aos mandamentos, e guardar os estatutos" e provou que a recompensa viria realmente na prática. Lá é também revelada outra faceta do caráter de Deus: Jeová Rafa (Êx 15.26).
          - Com o Maná, Moisés ensina ao Povo como deveria proceder, sem avareza ou ganância, obediente às normas de recolhimento. Moisés pôde ensinar porque ele próprio aprendera que a provisão divina era diária. E obedecia.
          - Em Refidim, por causa da água, a contenda foi pior ainda e o Povo até falava em apedrejar Moisés. Ele se manteve firme, com TENACIDADE, e novamente obteve o livramento do Senhor (Êx 17.2-7).
          Enfim: Moisés cumpria cabalmente sua função de Líder em relação aos liderados:
• É EXEMPLO  = {Ele aprendeu tudo isto (vide o que foi dito até agora) e pôde então ser usado como instrumento para modelar o Povo e leva-lo à Deus.
• É SERVO      
• ENSINA         = Dt 28; Êx l8.:20
• EXORTA         = Dt 4.1-40; Êx 16.8; Êx 17.2; Dt 8.5-6 e 11-20
• DISCIPLINA    = Lv 10.3-7
• JULGA           = Êx l8.13
• PROMULGA JUÍZO                = Êx 32.25-28
• APRESENTA IRA SANTA        = Êx 16.18-20
• É AUTÊNTICO E INTEGRO     = Êx 32.30-32
• INCENTIVA                               = Êx 14.13-14
• LEVA O POVO AO AMOR À DEUS E À SUA VONTADE  =  Ex 35.20-29;  Êx 39.42-43
• É HUMILDE E SIMPLES         = Moisés estava à frente do Povo mas também estava com eles; não houve honrarias especiais, lugares especiais nem nada que o Povo passasse que Moisés também não passasse junto. Mesmo diante de severas murmurações ele manteve o coração de servo.