sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cultura - Outra mentira de Satanás

Mas a arte do engano, no entanto, não se restringe às Artes Mágicas. Há um outro quinhão da Sociedade que é muito estratégico nesse sentido. Lembra-se quando falei sobre a cultura de cada povo, que é respaldada por ritos...?
o homem é um ser pensante. E como tal, acaba por muitas vezes divagando e com isso cria idéias e conceitos que nada têm a ver com a realidade. E curioso o comportamento humano, não é preciso ensinar nada ao homem: se separarmos um grupo em uma ilha, ainda crianças, com certeza, após algumas décadas já terão desenvolvido uma cultura com linguagem, costumes, crenças e rituais pró­prios. O homem precisa disso! A maior parte das crendices populares não têm o menor fundamento! Por exemplo, quem disse para o índio que ele tem que fazer aquele totem? Quem disse que máscaras feias espantam maus espíritos? Isso funcional Tem fundamento? É claro que não, funciona só na cabeça dele. Porque ele quis acreditar que poderia ser assim. As crendices, muito ao contrário das Artes Mágicas, são criadas pelo próprio homem. A mente dele está cheia de lixo e eles podem transformar qualquer besteira em algo "importantíssimo".
As pessoas acreditam em cada coisa absurda... que pé de coelho dá sorte, que quebrar espelho dá sete anos de azar, que duende existe, que "santo" morto pode fazer milagre, que defunto se comu­nica, que defumar a casa espanta mau-olhado, e por aí vai. O povo acredita em cada coisa!
— Mas isso é no mínimo estratégico, se formos olhar por outro ângulo. — Interveio Marlon. — O povo divaga porque divaga. Faz parte da nossa natureza humana. Algumas crenças têm uma raiz longínqua que até se perdeu no tempo. Mas até disso Lucifér se utiliza, na sua sabedoria, e é isto que ele tem feito através dos séculos e séculos. como introduzir o engano não apenas num indivíduo isolado, mas em toda uma cultura! Lembro-me que Marlon me fizera essa pergunta no dia da minha Iniciação, no carro, à caminho do Castelo.
— Diferente do que acontece com o indivíduo, para contaminar um povo pode levar séculos e séculos. Mas desde a fundação do mundo Lucifér tem tido todo o tempo necessário. Os povos, como já dissemos, têm crendices — ou mitos. Não é assim? Que povo não tem os seus mitos? Como eles se originam não importa tanto, basta saber que os mitos sempre saem da observação e da vivência humana. A partir daí os demônios começam a trabalhar. Chega um momento na história desse povo que aquela crendice está tão incrustada que passa a ser um rito. O próprio nome já diz: ritual não é aquilo que se faz esporadicamente, mas periodicamente. Quando há uma periodicidade em alguma prática, ela impregna... e vira tradição! E uma vez consolidada uma tradição... para derrubar isso depois, meu caro... — Zórdico deu uma risadinha. — Precisa muito! Quebrar tradições individuais, que não têm respaldo na cultura aonde está imerso o indivíduo não é tão difícil. Mas destruir a tradição de um povo é quase impossível. É algo que foi absorvido, introjetado, impregnado de tal forma ao longo de gerações e gerações e gerações... que já não pode ser mudado. A legalidade dada aos demônios nessa cultura é tão grande que praticamente nada pode derrubar essas fortalezas. Per­gunto eu... em que fundamento elas foram construídas? Um fundamento falso. Que coisa tremenda.... — Eu falava reverentemente diante daqueles fatos. — Compreendo, compreendo... Zórdico, diga-me, então...a base das religiões falsas é esta também? Mitos que viraram Ritos e que por fim o povo já não podia mais viver sem eles?!?...
— De uma boa parte delas, sim. E eu diria que essa é a melhor parte! Pensam estar caminhando para Deus... mas embasados numa crença estúpida e vazia que, ao contrário, jamais os aproximará do Criador. Mas os sujeitará a um cativeiro árduo e pavoroso, uma carga duríssima de ser suportada. Desfalecem antes do fim. E no fim... nada mais os aguarda senão o lago de fogo e enxofre! Não é isto? "Apartai-vos de mim, malditos..."? — O olhar dele era estranho, profundo, quase cruel. — O Inferno de sofrimento existe, como você sabe, e está destinado aos "órfãos" de toda espécie. . É claro que não se pode manter alguém mergulhado na ignorância se isso for absolutamente uma loucura do início ao fim. Eu não te disse que as pessoas que lidam com o que pensam ser uma Arte Mágica têm a sensação ilusó­ria de Poder e conhecimento? Ilusória! Compreende?! Aqui é a mesma coisa. Se o engano não for capaz de enganar, é falho. Mas Lucifér sempre pensa em tudo. E dá todo o respaldo necessário para que a ilusão continue. Eternamente! Afinal, uma meia-verdade é melhor do que uma mentira completa!Ilusão, Eduardo! Se funciona com uma pessoa isolada, por que não funci­onaria com um povo todo? Se há castas inferiores de demônios capazes de influ­enciar astrólogos e cartomantes de fundo de quintal... por que não haveria legiões e legiões de exércitos demoníacos, sob o comando de Entidades poderosas, que pudessem dominar legalmente toda uma cultura... e criar nela a ilusão de que os seus mitos idiotas são reais? Da mesma forma que as crendices e os mitos, as falsas religiões também nasceram na própria mente do homem. Ninguém nunca disse que os processos rituais deviam ser feitos assim. Não vieram de Deus...e também não vieram de Lucifér, é claro! Você sabe qual é o culto agradável a Lucifér. O resto, meu amigo... é uma confusão que nasceu da cabeça humana e morrerá do mesmo jeito que nasceu, isto é: sem efeito espiritual nenhum! As religiões falsas não agradam nem a Deus nem a Lucifér, não têm fundamento, lógica, nada de nada. Só existem duas coisas no mundo: Satanismo e Cristianis­mo. O resto... é só resto!

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