quinta-feira, 24 de maio de 2012


CONTINUAÇÃO DE MALDIÇÕES NÃO QUEBRADAS.

BASE LEGAL
Quando Deus conduziu os filhos de Israel até Canaã, a terra prometida, ele sabia que todas as pessoas naquela terra estavam envolvidas com o serviço e a adoração a demônios.
 Através de Moisés, o Senhor deu instruções detalhadas ao seu povo para que não fossem enganados e não fossem levados a adorar demônios, e assim não recebessem nenhum mal decorrente de maldições, ao entrarem naquela terra.
O Antigo Testamento contém uma riqueza de informações que deveríamos estar usando em nossa vida hoje. Maldições de pestes, de fome e de destruição vinham sobre a nação de Israel quando eles se
desviavam das instruções do Senhor.
O mesmo processo acontece na vida dos cristãos, hoje. É verdade que não mais estamos debaixo da lei, tal como foi dada a Moisés. Jesus cumpriu a lei e nos libertou sob a nova aliança no seu sangue.
 (Veja Gálatas 4:5; Mateus 5:17-18.)
Entretanto, os princípios espirituais lançados sobre os filhos de Israel no Antigo Testamento ainda permanecem válidos em relação à nossa vida no dia de hoje.
 A adoração a demônios e o ocultismo estão ao nosso redor, da mesma forma como estavam na terra de Canaã. Satanás não mudou. Ele e seus servos simplesmente puseram uma maquiagem de sofisticação para que assim nos impedisse de reconhecê-los.
Seria muito bom se prestássemos atenção às seguintes instruções dadas por Deus aos líderes dos filhos de Israel: "A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo." (Ezequiel 44:23)
Infelizmente temos observado que bem poucos cristãos têm conhecimento acerca daquelas coisas que o Senhor declarou serem impuras. Assim, a vida e o lar dessas pessoas estão abarrotados de coisas impuras que fazem com que maldições passem a atuar nelas.
Moisés ensinou aos filhos de Israel a diferença entre o santo e o profano. Tal conhecimento capacitou-os a saber o que lhes traria bênçãos e o que lhes traria maldições.
"Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; ... Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu
e a tua descendência" (Deuteronômio 30:15,19)
O certo é que depende do nosso conhecimento dos ensinos do Senhor a nossa vida ser: ou bem sucedida e abençoada, ou então mal sucedida e amaldiçoada.
Tipos de Maldições
Primeiramente, vamos ter uma visão geral sobre os vários tipos de maldição. Depois vamos discutir cada um deles em seus detalhes.
Vamos estudar os seguintes três tipos de maldição:
Maldições dadas por Deus.
• Maldições feitas por Satanás e/ou seus servos, com direito legal de amaldiçoar.
• Maldições feitas por Satanás e/ou seus servos, sem direito legal de amaldiçoar.

Os dois primeiros tipos de maldição podem ser quebrados apenas depois do arrependimento dos pecados responsáveis pela geração das mesmas. O terceiro tipo facilmente se pode quebrar por meio do nome de
Jesus.
Propósitos das Maldições


Os dois propósitos das maldições são os seguintes:
• As maldições enviadas por Satanás e/ou seus servos são sempre com o propósito de causar dano, perda, destruição e (muitas vezes) a morte.
• As maldições enviadas por Deus têm o propósito de chamar a atenção da pessoa, fazendo-a voltar de seus maus caminhos, voltando para Deus, e assim purificando a sua vida Se a pessoa não responder a isso, ela será destruída e até mesmo estará sujeita à morte.

Como Acontecem as Maldições
O que está envolvido numa maldição? As maldições dadas por Satanás e/ou por seus servos sempre envolvem espíritos demoníacos.
Quando uma maldição é lançada, espíritos demoníacos são enviados àquela determinada pessoa ou família com um propósito bem definido. A maldição está no envio de um mecanismo, e os espíritos demoníacos são os que a fazem cumprir-se.
As maldições dadas por Deus podem ocorrer sob diversas formas.
Às vezes uma maldição dada por Deus é um dano e uma destruição através de coisas tais como uma condição climática catastrófica, uma enfermidade, falta de fertilidade ou colapso econômico.
Ocasionalmente Deus permite a Satanás o direito legal de enviar demônios a certas pessoas para causar dano a elas e para destruí-las.
Outras vezes Deus faz com que pessoas que são servas de Satanás venham conquistar e destruir - como, por exemplo, a invasão feita por exércitos de nações estrangeiras.

Origens ou Raízes das Maldições
As maldições podem ter diferentes origens. Vamos examinar as seguintes origens de maldições:
Herança:
- Os pecados dos antepassados.
- Consagrações a Satanás.
- A aceitação, por ancestrais, de maldições sobre a vida de seus descendentes.
- Permanência nos pecados de antepassados.
• Envolvimento com coisas impuras e profanas:
- Trazer objetos amaldiçoados para sua casa ou escritório.
- Manusear coisas profanas.
- Dar honra a entidades demoníacas.
- Seguir a moda ditada por demônios.
• Violação de direitos territoriais:
- Invadir terreno de Satanás.
- Ir guerrear contra Satanás sem ter recebido ordens específicas a respeito, dadas por Deus.
- Viver numa terra impura ou amaldiçoada.
- Viver numa casa impura ou amaldiçoada.
• Ter realizado rituais demoníacos:
- Através de desenhos ocultistas.
- Através da esfera espiritual, diretamente.
- Pelo uso de objetos pessoais.
- Por se deixar prender a animais e a bichinhos de estimação.
- Por meio de presentes amaldiçoados recebidos.
• Diferentes Situações e Ações
- Por ridicularizar Satanás.
- Por ter tomado alimentos sacrificados a ídolos.
- Ódio, ciúmes e palavras mal proferidas.
- Circunstâncias além do nosso controle.
- Quebra de votos feitos a Deus.


Com freqüência damos a Satanás o direito legal de nos atacar porque nós, consciente ou inconscientemente, nos envolvemos em situações que abrem a porta o suficiente para que ele possa entrar. A maioria das maldições tem essa origem. É somente quando aquele direito legal é removido por meio do arrependimento e da purificação que então podemos quebrar a maldição.
Antes de considerarmos especificamente como quebrar maldições, temos que mostrar como podemos dar a Satanás o direito legal de nos atacar e lançar maldições em nossa vida.

Direitos Legais de Satanás
No sétimo capítulo de Josué, deparamo-nos com um detalhado exemplo de como Satanás pode obter o direito legal de assaltar-nos, muito embora pessoalmente não estejamos conscientes dos meios que
ele usa com tal objetivo.
Vamos recordar a história dos filhos de Israel anterior ao tempo em que ocorreu esse incidente registrado em Josué. Eles haviam vagueado pelo deserto durante quarenta anos. Moisés tinha morrido, e o Senhor deu a liderança sobre os filhos de Israel à pessoa de Josué. Deus realizou um milagre e dividiu o rio Jordão.para que eles pudessem atravessá-lo.
Deus prometera a Josué e aos filhos de Israel que lutaria por eles as batalhas deles e lhes daria a vitória, mas a promessa era condicional.
A condição dada por Deus foi a de que teriam que obedecer aos seus mandamentos.
A primeira cidade que teriam que conquistar era Jericó. Militarmente essa cidade era uma das mais poderosas no mundo civilizado daquele tempo. Ela estava tremendamente fortificada. Na esfera natural,
os filhos de Israel não poderiam ter esperança alguma de vencê-la.
Mas, como todo mundo sabe, os muros de Jericó ruíram, e a cidade foi vencida por meio do miraculoso poder de Deus. O Senhor deu ordens específicas aos filhos de Israel para que não tomassem nada de
Jericó para si mesmos. Em outras palavras, eles não deveriam tomar nenhum despojo.
Vejamos agora o capítulo sete de Josué:
"Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas condenadas. A ira do SENHOR se acendeu contra os filhos de
Israel" (Josué 7:1)
Todas as demais pessoas de Israel não sabiam que Acã tinha pecado. Ninguém, exceto Deus - e, quem mais? - apenas Satanás, é claro. Não podemos esconder de Deus os pecados cometidos em nossa mente porque ele conhece o nosso coração e a nossa mente (veja 1 Samuel 16:7; 1 Crônicas 28:9; Romanos 8:27; Hebreus 4:12), mesmo que ninguém mais saiba a respeito deles. Entretanto, depois de agirmos
segundo aqueles pensamentos, não importando quão em secreto tenham sido, não podemos esconder o nosso pecado de Deus nem de Satanás.
A próxima batalha dos israelitas seria contra a pequena cidade de Ai. Os líderes fizeram uma reunião de planejamento para definirem a estratégia. Disseram uns para os outros:
- Vejam, nossos homens estão cansados pela tomada de Jericó.
Não há necessidade de cansá-los todos ainda mais. Vamos apenas tomar os mais dedicados e piedosos e assim conquistaremos Ai.
Temos que concordar que uma elite foi selecionada, escolhida a dedo, formando um grupo de 3.000 homens que foram contra Ai. Em parte alguma se diz que aqueles homens estavam em pecado. Eles
tinham se submetido totalmente ao serviço do Senhor de todo o seu coração.
Continuemos a leitura:
"Assim, subiram lá do povo uns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai. Os homens de Ai feriram deles uns trinta e seis, e aos outros perseguiram desde a porta até às pedreiras, e os derrotaram
na descida; e o coração do povo se derreteu e se tomou como água." (Josué 7:4-5)
Trinta e seis homens inocentes, servos de Deus, tementes a Deus, foram massacrados. Por quê? Tinham eles feito algo de errado?
Não. Em parte alguma as Escrituras dizem que aqueles homens tinham pecado. Eles não haviam pecado, e tinham se dado sem reservas para servir o Senhor.
Josué e os líderes ficaram pasmados! Não podiam entender. Depois da maravilhosa vitória em Jericó, eles não podiam crer no que viam, ao verem aquele exército batido e vencido retornando naquele estado. Deus havia prometido a vitória! Teria ele descumprido a sua palavra? Teria mudado de idéia? Isso era inconcebível!
"Então, Josué rasgou as suas vestes e se prostrou em terra sobre o rosto perante a arca do SENHOR até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre a cabeça. Disse Josué: Ah! SENHOR Deus, por que
fizeste este povo passar o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para nos fazerem perecer? Tomara nos contentáramos com ficarmos dalém do Jordão. Ah! Senhor, que direi? Pois Israel virou as
costas diante dos seus inimigos! Ouvindo isto os cananeus e todos os moradores da terra, nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra; e, então, que farás ao teu grande nome?" (Josué 7:6-9)
Josué passou pelos mesmos temores e pelas mesmas dúvidas que também nós passamos quando alguma catástrofe vem para a nossa vida.
Ele fez o mesmo que nós também fazemos. Ele começou a chorar e a gemer perante o Senhor da mesma maneira que nós. Algo dá errado em nossa vida, e a quem culpamos de imediato? A Deus, sim, a ele! "Oh,
Senhor, por que o Senhor permitiu que isso acontecesse comigo?" - e assim choramos e nos queixamos, ao pedirmos ao nosso pastor e a muitos outros que orem por nós. Nem sequer paramos para pensar que o
problema está em nós, e não em Deus. "Tomara nos contentáramos com ficarmos dalém do Jordão'' (v. 7).
Isso não se parece conosco? Nossas primeiras reações são de autopiedade e de lançar a culpa em Deus.
A raça humana não mudou nem um pouco desde os dias de Josué.
Mas notemos como o Senhor respondeu a Josué:
"Então, disse o SENHOR a Josué: Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou, e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara, pois tomaram das coisas condenadas, e furtaram, e dissimularam, e até debaixo da sua bagagem o puseram. Pelo que os filhos de Israel não puderam resistir aos seus inimigos; viraram as costas diante deles, porquanto Israel se fizera condenado; já não serei
convosco, se não eliminardes do vosso meio a coisa roubada.'' (Josué 7:10-12)
Havia pecado no acampamento, que dera direito legal a Satanás e a seus servos de atacarem e vencerem os filhos de Israel. Quando desobedecemos a Deus, não apenas pecamos, mas também damos a Satanás o direito legal de nos assaltar. Com freqüência não nos damos conta de que servimos a um Deus que é totalmente justo. Não apenas ele é justo para conosco, seu povo, mas ele é também justo para com
Satanás e seus servos. Quando damos a Satanás o direito de nos assaltar, Deus não interfere.
Esta é a razão por que para nós é de vital importância conhecermos a Palavra de Deus.
Se não conhecermos a Palavra, pecaremos e daremos a Satanás e a seus servos o direito legal de lançar maldições em nossa ida. "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?
Observando-o segundo a tua palavra. De todo o coração te busquei; não me deixes fugir aos teus mandamentos. Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti." (Salmo 119:9-11)
Como Quebrar uma Maldição
Agora que sabemos como Satanás pode adquirir o direito de nos amaldiçoar, bem como entendemos outras fontes de maldição, poderemos considerar como quebrá-las. Os passos que temos que dar
dependem do tipo de maldição envolvida.

Se a maldição provém de Deus, siga os seguintes passos:


§ PRIMEIRO PASSO: Reconheça o seu pecado e o pecado de seus antepassados. Então confesse-os a Deus e arrependa-se deles, pedindo o perdão e a purificação. Afaste-se daquele pecado e das coisas que
desagradam a Deus. Mude a sua vida!
§ SEGUNDO PASSO: Peça a Deus para remover a maldição por ele colocada em sua vida.
§ TERCEIRO PASSO: Ordene a quaisquer demônios que tenham vindo para a sua vida por meio daqueles pecados que saiam imediatamente, em nome de Jesus.

Se a maldição proveio de Satanás, e ele teve direito legal para fazer isso, tome os seguintes passos:
§ PRIMEIRO PASSO: Confesse e reconheça o pecado que deu a Satanás e/ou a seus servos o direito de lançar uma maldição em você. Arrependase e peça a Deus perdão e purificação.
§ SEGUNDO PASSO: Em voz alta, tome autoridade sobre a maldição em nome de Jesus Cristo e ordene que ela seja quebrada de imediato. Por exemplo: "Em nome de Jesus Cristo eu tomo autoridade sobre esta
maldição de ....... e ordeno que ela seja quebrada agora!"
§ TERCEIRO PASSO: Ordene a todos os espíritos demoníacos relacionados com tal maldição que saiam de sua vida imediatamente, em nome de Jesus.
Por exemplo: "Em nome de Jesus Cristo, ordeno que todos os demônios relacionados com esta maldição saiam da minha vida agora!"

Se Satanás o amaldiçoou sem ter tido o direito legal para tanto, então tome os seguintes passos:
§ PRIMEIRO PASSO: Falando em voz alta, tome autoridade sobre a maldição, em nome de Jesus Cristo, e ordene que ela seja quebrada de imediato.
Por exemplo: "Em nome de Jesus Cristo, eu tomo autoridade sobre esta maldição de ..., e ordeno que seja quebrada agora!"
§ SEGUNDO PASSO: Ordene a todos os espíritos demoníacos relacionados com a maldição que lhe deixem imediatamente.
Por exemplo: "Em nome de Jesus Cristo, ordeno que todos os demônios relacionados com esta maldição vão embora da minha vida agora!"
Estes são os passos básicos para a quebra de maldições. Em alguns dos casos particulares que estaremos abordando, daremos procedimentos mais detalhados pertinentes a situações específicas. Autoridade e Responsabilidade Infelizmente, alguns cristãos acreditam que não têm que se preocupar com maldições, absolutamente. Consideram que Deus vai tratar delas. Entretanto, Jesus teve o cuidado de nos dizer que ele nos deu autoridade sobre Satanás e seu reino. (Veja Lucas 10:19; Marcos 16:17; e 2 Coríntios 7:1.)
Com a autoridade vem junto a responsabilidade. É, pois, nossa responsabilidade quebrar todas as maldições que foram lançadas contra nós. Jesus Cristo nos deu o poder para fazer isso, e ele espera que
usemos esta autoridade que nos foi dada em seu nome.

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