segunda-feira, 7 de março de 2011

A catedral da dor - A vinda dos Iluminóides - continuação do testemunho

      Por vezes Orion fazia veladas referências aos Illuminatti (Vocálito latino que significa "Illuminados"). Fora-me dito, alguns anos antes, por um mestre druida, que Illuminatti era um termo que se referia aos níveis mais elevados da magia e do druidismo, também conhecido como " A grande Irmandade Branca" ou A... A...( que significa Argentinium Astrum, ou "Ordem da Estrela de Prata").
      Eu já tinha também ouvido dizer que os Illuminati eram líderes de uma conspiração internacional de Judeus, de anciãos de Sião, de jesuítas, extraterrrestes malígnos, comunistas ou banqueiros ( ou todos eles ), que procurariam destruir os Estados Unidos. Como eu me mantinha demasiadamente ocupado, não dava tempo para sequer  investigar e assi descobrir se quaisquer das explicações acima tinham algo a ver com a verdade. Nos meses que se seguiram a minha experiências inicial de "epifania" daquele luz branca, quente e ardente. Orion fez obscuras referencias aos Illiminatti.
      Então, numa noite, passei por uma experiência bastante fora do comum. Foi uma viagem para fora do meu corpo físico ( que se chama, projeção astral). O fato é que as consequências do que aconteceu foram difinitivamente reais.
      Áquela altura, eu já era um "viajante astral" frequeinte. Saia do meu corpo repetidas vezes, por várias razões. Eu vinha praticando a projeção astral por quase dez anos. No entanto, naquele dia em particular, foi muito diferente. Fui arrancado do meu corpo antes que pudesse me dar conta do que estava acontecendo.A imagem que eu tinha era de ter sido puxado para cima, indo pelos caminhos  da Árvore da vida em direção á região de Binah, ou Saturno.
      Essa estranha e involuntária viagem levou-me a um enorme templo escuro, em meio a estrela que girava próximas do que parecia ser o anelado planeta Saturno. O templo era completamente escuro, sem reflexo algum em sua superfície. Era angular, estranho e diferente de quelquer estrutura que eu tivesse ja visto, exceto que o motivo arquitetõnico predominante era o trapézio. ( o trapézio é uma das formas mais sagradas para satanás, por motivos por demais complexos para relatar aqui.)
      As torres do templo inclinavam-se o suficiente para deixar qualquer um apreensivo, e, até mesmo do exterior, os ângulos e a geometria do lugar pareciam fora de padrão. Fui levado a uma porta trapezoidal, que era ainda mais escura do que o próprio templo, se é que isso seria possível.
      Uma vez dentro daquele templo negro, observei haver salas externas cheias de de uma misteriosa luz esverdeada. O lugar parecia ser de fato real, e dei uns beliscões em mim mesmo para ver se eu não estava dormindo, mas não senti nada. O que eu sentia era a lisura do piso, gelado e negro, sob os meus pés descalços, e a pele arrepiada em todo o meu corpo como uma realidade.
      Alguém se aproximou, vestido com um simples manto branco. Era um senhor honrado e de certa idade, com uma bela cabeça de cabelos brancos e ondulados, tendo um delicado bigode bem aparado. Ele não era, absolutamente, quem eu esperaria encontrar num lugar como aquele. Com uma voz amável e ressonante, ele cumprimentou-me como sendo "Mestre H". Disse que seria o meu mentor e guia e me convidou a segui-lo, dirigindo-se às partes interiores daquela saturna cidadela negra. Nada poderia ter me preparado para o que me esperava.
A CATEDRAL DA DOR
      O salão ao qual entrei assemelhava-se a um templo, talvés tão amplo quanto o de uma igreja de bom tamanho. Não havia em que sentar-se, apenas um altar em forma trapezoidal numa plataforma um pouco elevada, no centro. O altar era feito de um concreto aparente e rústico. Nele havia vigas de ferro retrorcido projetando-se em todas as direções e estavam visivelmente manchadas de sangue. Uma dessas vigas levantava-se atrás do altar formando uma rude cruz de cabeça para baixo. Por trás do altar, havia um trono, num plano mais elevado, que chamava a atenção de um modo impressionante. Era preto, absolutamente liso, e estava vago. Senti-me um pouco aliviado por não haver ninguém nele sentado. Contudo, era a única coisa naquele lugar que tinha uma aparência tranquilizante.
       Meu destinto guia voltou-se para mim e começou a gesticular com muito entusiasmo, mais ou menos como se fosse o maestro de uma orquestra. E disse, então, sem alarde:
      Bem vindo a catedral da dor.
      Com estas palavras, luzes com um brilho obscuro surgiram silenciosamente por tras das paredes daquele amplo lugar, e eu fiquei tão assustado com o que vi que senti-me tomado de forte aflição. As paredes, que antes pareciam pedras pretas lisas e inclinadas, revelaram-se como sendo totalmente de vidro transparente, retendo em seu interior um fluido também transparente. Flutuando dentro daquele fluido, havia dezenas, se não centenas, de corpos humanos, nus! Estavam todos mortos, a maioria deles  com a expressão de um intenso terror, demonstrado por uma contração em sua faces congelada. Muitos estavam mutilados, de modo tal que me causaram asco. Na sua maior parte, aquela grotesca vitrina, semelhante a um aquário, continha corpos de pessoas jovens. Quase todos pareciam estar entrando na fase adulta, mas entristeci-me ao ver que havia ainda muitos meninos e meninas, e até criancinhas de nenos de três anos, flutuando junto com os demais. Era como se estivesse preservados, flutuando num formaldeido ou em alguma funesta substância, tal com uma coleção de borboleta do inferno.
      Aquele cenário demoníaco circundava-me de todos os lados, exceto de um, daquele salão que agora dava para ver que tinha nove lados. Nove é um dos números mais apreciado pelos satanistas, pois é o único número que se reduz a si mesmo, sempre. Somente a parede atrás do trono se mostrava ainda como sendo de pedra preta.
      - Esses aí são os filhos do mestre - proclamou meu guia, com um estranho orgulho em sua voz. - Não são belos?
       Minha garganta ficou tão seca que eu nem conseguia dar-lhe uma resposta. É incrível, mas de um modo sinistro muitos deles eram belos. Envergonho-me de ter reagido com certa lascívia à vista de muitas das mulheres flutuavam à minha frente. Era com se eu estivesse tendo o pesadelo mais desagradável que se possa imaginar, mas tudo me parecia ser muito real.
      Sua última afirmação foi como um mau agouro já consumado, fazendo sentir-me atingido por dolorosa punhalada de terror, já me vendo flutuando atrás das paredes de vidros daqule maldito lugar.
      Antes que tivesse condições de falar ou de fazer qualquer coisa, um raio de luz caiu do teto, trovejando, vindo de cavernas não vistas, atingindo o trono escuro com uma luz tão intensa e brilhante que fez com que eu não conseguisse mais ver aquelas horríveis imagens dos corpos flutuando ao meu redor.
      Saindo daquele feixe de luz, surgiu um enorme ser, difícil de descrever. Vestia também um manto branco e tinha cabelos brancos que caíam sobre os ombros, dos quais saíam poderosas asas. Todaviam tudo nele se alterava a cada segundo. Num momento parecia um homem normal, mas extremamente bonito, vistoso. No momento seguinte, a cabeça de um touro; depois, a face de uma bela mulher. O brilho da luz e as rápidas alterações na aparência do gigantesco ser diante de mim fizeram com que meus olhos ardessem e lacrimejassem, a ponto de ter que coçá-los. Sentia uma forte disposição de mantê-los abertos e estava totalmente atônito diante da realidade daquela experiência. Meu guia, H. me fez dar uns passos para frente e ajudou-me a deitar no piso daquele frio altar de concreto. Até me senti aliviado por ele não haver-me acorrentado ou coisa similar.
      Perguntava a mim mesmo como fugir dali. Eu não tinha idéia alguma de onde estava, ou se não estava em algum lugar que não fosse na minha cabeça insana. Não podia imaginar, no entanto, com a minha mente poderia ter concebido um lugar tão horrível como aquele, mesmo num pesadelo.
       Senti-me estranhamente estimulado enquando deitado no altar. Era como se o meu medo tivesse sido entorpecido pelo poder que fluía daquele ser cintilante no trono. De repente, surgiram dezenas de pessoas. Homens e mulheres vestidos tal como o meu guia, exceto que portavam um capuz na cabeça. Por estranho que pareça, eu ouvia o fraco som dos seus passos de pés descalços sobre o piso do templo.
      Começou então um cântico em Latim: " Ave, satanás; rege satanás" (Salve, satanás, reina, satanás) em tons profundos de baixo - como cantos gregorianos, mas em tons muito estranhos.  - Você experimentou da iluminação do nosso mestre, o portador da Luz, e foi achado digno de receber a luz - disse-me o meu guia - Você se rende a luz?
      Minha cabeça parecia estar zumbindo, mas mesmo assim senti-me calmo e relaxado.  Consegui dizer "sim", e a cantoria cresceu em intensidade. Repentinamente, o ser sobre o trono levantou-se. Fiquei impressionado ao ver como era alto. Procurou esforçadamente firma-se de pé, com as pernas abertas,sobre o altar, do mesmo modo que um adulto tentasse montar num velocipe. Estendeu, então, sua mão esquerda e a colocou sobre a minha testa. Tive que fechar os olhos por causa da luz fortemente brilhante.
      Parecia que meus olhos estavam se transformando em ferro derretido. Minha fronte estava prestes a explodir. Senti o rasgo de uma garra no centro da minha testa, um pouco acima das sobrancelhas, entrando até o meu cérebro, como se fosse uma barra metálica incandescente. Quis gritar, mas não consegui. Todo o meu corpo sentia-se como se fosse estourar, por ter-se enchido de uma extraordinária luz ardente.
      Outra garra tocou em mim, e senti a dor de uma forte ferroada. Então, as duas mãos se afastaram, e um voz falou; era a mesma voz que eu já tinha ouvido e que surgira dentro de mim várias vezes em que estava celebrando um ritual.
      -  "Agora você me pertence para sempre"
      O som de uma centena de vozes de repente ressoou por todo o salão, cantando:
      -  " Glória e amor a lúcifer! Ódio!, Ódio!,ódio! a Deus, amaldiciado!, amaldiçoado!".
       O ensurdecedor estrondo de um trovão atingiu a catedral. Fui arrastado para fora do altar a uma incrível velocidade e levado para aquele terrível aquário de cadáveres. Por um segundo, pensei que fosse ser colocado no meio deles. Por fim, consegui dar um grito. Mas, antes que o grito terminasse, eu já havia ultrapassado o aquário e viajava no que prarecia ser o relâmpago de um raio passando pelas núvens e movendo-se rapidamente em direção da terra.
      Em menos de um segundo, achei-me deitado, de barriga para baixo, sobre a relva molhada pela chuva do quintal da minha casa, envolvido pelo inconfundível aroma do azônio. A grama ao meu redor parecia estar estranhamente chamuscada, e uma fumaça subia do gramado como se estivesse sendo assado ao calor do sol da tarde de um dia de verão.
       Foi tudo um sonho? Não dar para dizer. Mas, se foi, eu vim, em sonâmbulismo, do meu quarto para o lado de fora da casa, até o meio do jardim, debaixo deuma forte chuva, sem acordar ninguém. Nunca fui sonâmbulo. E Sharon, por sua vez, desperta ao menor ruido.
      Minha vida mudou profundamente a partir daquele dia. Se aquele ser com quem me defrontei era de fato satanás, ele me dera uma marca que eu levaria por muito anos, a partir de então. Essa marca era um sinal de que eu era propriedade dele e me fazia nunca esquecer disso. Pode ter sido um pesadelo, mas um pesadelo do qual eu poderia ter nunca acordado.

  Livro - Lúcifer destronado. confissões de um ex-satanista
William & sharon schnoebelen
        

Um comentário:

  1. OS ILLUMINATTI, SABEMOS QUE SÃO OS DONOS DO MUNDO. E QUE DOMINA SOBRE A POLÍTICA, A FINANÇA MUNDIAL, E SÃO OS PRECURSORES DO ANTI-CRISTO. O FILHO DA PERDIÇÃO QUE GOVERNARÁ O MUNDO, E ENGARÁ SE POSSÍVEL OS PRÓPRIOS ESCOLHIDOS. ELES ESTÃO EM TODOS LUGARES. O QUE OS OLHOS NUNCA VIRAM E NEM CHEGOU AO CORAÇÃO DO HOMEM É O QUE DEUS TEM PREPARADO PARA AQUELES QUE O AMA, E OS QUE GUARDAM O SEU DECRETO. O DIABO TAMBÉM TEM O SEU SEGREDO MÁLÍGNO. ELE SO MATA, ROUBA E DESTROI O HOMEM.

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