segunda-feira, 7 de março de 2011

O Pacto e o Milagre - Continuação

       Desse modo, estava dando uma nova largada em minha vida. Telefonei para Orion e marcamos a cerimônia para a próxima lua nova. compartilhei minha experiência com Sharon (minha esposa), e ela aceitou, mas com uma relância. Não quis ir a cerimônia comigo.
      Foi um ambiênte dramático que fiz minha "profissão de fé" para o diabo. Fui levado com os olhos vedados a um ernorme parque em alguma parte do suburbio de Chicargo. Era um lugar cheio de esculturas e altares egípcios. Orion segurou-me que aquela propriedade fora adquirida secretamente por satanistas e que ninguém nos ousaria incomodar. Ele ficou por trás do altar de cimento, em forma trapezoidal, vestido com uma toga escalarte. Tirei um manto branco, que simbolizava minha inocência anterior, e ajoelhei-me diante dele declarando minha total lealdade a satanás. Do processo, fazia parte a assinatura de um pacto com meu próprio sangue, entregando o meu corpo, minha alma e o meu espírito a ele. Orion invocou o poder de lúcifer, e chamas de fogo surgiram sobre o altar. Meu contrato foi arremetido às chamas, sendo consumido instantaneamente, com uma lugada de fogo escarlate. por fim, vestiram-me com uma veste preta de satanista e me foi dado um novo nome.
      Como um gesto final de desafio, eu teria de pisar num crucifíxo. Essa prova, que constava ter vindo da tradição dos Templários, incomodava-me um pouco. Explicaram-me que era para mostrar desprezo por aquilo que o cristianismo acredita que a cruz  simbololizava, não a um ato propriamente conta a crucificação de Jesus, que a nosso ver, tinha contribuido para que ficássemos livre para servir melhor a satanás.
      Agora eu teria que ganhar sete almas para ele. Em poucas semanas, conseguui que três dos nossos bruxos assinassem pactos com o diabo em trocas de maiores ganhos monetãrios ou sexuais ou poder na magia. Comecei infelizmente a ter, em especial, grande prazer e  corromper a inocência, ficando excitado com a sexta pessoal que recrutara, que tinha sido uma mulher católica muito devota, a própria alma da inocência e confiança! Eu estava me perdendo completamente, do ponto de vista moral, mas sentia-me cheio de um vil e malicioso poder, que toldava meus sentimentos. Quando ela finalmente assinou o pacto, senti um triunfo blasfemo total! Pude vê-la tornando-se espiritualmente suja diante de meus olhos, como se uma sombra obscura e trêmula estivessse passando por todo o seu corpo e por sua face. Ri juntos com ela porque, então, tive que cometer adultério com ela como ela no momento em que as luzes escuras de lúcifer refletiram-se de seus olhos sobre mim. Foi um momento especialmente agradável porque então tive que cometer adultério como ela como parte do ritual. Muito mais do que sexo, tive prazer na experiência por achar que, por intermédio dela, estaria ferindo o "falso Deus", inimigo de satanás.
      O sétimo canditato era um feiticeiro fquase lunático, ansioso por assinar o pacto. Achava-se bastante envolvido ocm Lovecraft e com satanás, e buscava apenas quem pudesse fazé-lo ingressar oficialmente nessa. Depois disso, tive direito de receber uma cópia de um documento satânico, A Grande Mãe(samíramis), para aprender algumas das cerimônias ultra-secretas que seria necessário para progredir.
     Passei então a ir atrás de estudantes da Universidade Marquette, próxima de casa, para corrompê-los. Valendo do meu próprio passado, descobri que os estudantes daquela Universidade Catolica eram campos particularmente férteis para as sementes de satanás.
      Os adeptos da "alta crítica" da Bíblia tinham feito o seu trabalho muito bem na universidade Marquette. Aqueles pobres jovens não sabiam mais no que crêr e sentiam muita fome espiritual. Que Deus me perdoe, pois fui eu quem acabou levando a eles o pão envenenado que o diabo amassou para "alimentá-los".

Notas

1 - A saudação do corno, ou sinal dos chifres, é a mais amplamente reconhecia saudação satãnca. Tradicionalmente é feita com a Mão esquerda e o polegar e os outros dois dedos virados para baixo. Representa a negação da trindade e a exaltação dos dois chifres de satanás.

2 - Os ocultistas acreditam que as religiões se movem em ciclos (ou eras)  de aproximadamente 2.000 a 26.000 anos. Crowley ensinou que a era de Isis (samíramis) a deusa mãe, foi de 2.000 até o ano 1 d.c. Então chegou a Era de Osíris(ninrod) o deus do Egito que morreu), de 1 a 1904 d.c. A partir de então, acreditava ele, tinha-se iniciado a Era de Hórus (Tamuz) o coroado filho conquistador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário