quinta-feira, 21 de março de 2013


. A queda do homem

O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos outros seres criados. O homem possuía um espírito similar ao dos anjos e ao mesmo tempo tinha uma alma parecida com a dos animais inferiores.
Quando Deus criou o homem, lhe deu uma liberdade total. Não fez do homem um autômato, controlado automaticamente pela vontade de Deus. Isto é evidente em Gênesis 2, quando Deus instruiu o homem original sobre qual fruta podia comer e qual não. O homem que Deus criou não era uma máquina dirigida por Deus, pelo contrário, tinha uma total liberdade de escolha. Se escolhia obedecer a Deus, podia fazê-lo, e se decidia rebelar-se contra Deus, também podia fazê-lo. O homem possuía uma soberania pela qual podia exercer sua vontade ao escolher entre obedecer ou desobedecer

Originalmente, o espírito do homem era a parte mais nobre de todo seu ser, e a alma e o corpo lhe estavam sujeitos. Em condições normais, o espírito é como um amo, a alma é como um mordomo e o corpo é como um criado. O amo encarrega assuntos ao mordomo, que, por sua vez, ordena ao criado que os execute. O amo dá ordens ao mordomo em particular. O mordomo parece ser o dono de tudo, mas, na realidade, o dono de tudo é o amo.O propósito original de Deus é que a alma humana receba e assimile a verdade e a substância da vida espiritual de Deus. Deus deu dons aos homens para que o homem pudesse receber o conhecimento e a vontade de Deus como deles.
 «A fruta do conhecimento do bem e do mal» eleva a alma humana e suprime o espírito. Deus não proibiu o homem que comesse desta fruta simplesmente para prová-lo. O proibiu porque sabia que, comendo desta fruta, a vida da alma do homem seria tão estimulada que a vida de seu espírito ficaria submersa. Isto significa que o homem perderia o autêntico conhecimento de Deus e em conseqüência estaria morto para Ele.
 . Este conhecimento surge do intelecto da alma do homem. Incha a vida da alma e consequentemente rebaixa a vida do espírito até o ponto em que esta perde todo conhecimento de Deus, até o ponto que fica como morto. Nosso espírito vem diretamente de Deus, posto que é um dom de Deus (Nm. 16:22). Nossa alma não tem esta procedência tão direta, foi produzida depois que o espírito entrou no corpo. Por isso está vinculada ao ser criado, de uma maneira característica. É a vida criada, a vida natural.
Satanás sempre utiliza a necessidade física como primeiro objetivo a atacar. Simplesmente fez menção a Eva do ato de comer a fruta, um assunto totalmente físico. A seguir tentou seduzir sua alma, dando-lhe a entender que, fazendo o que lhe dizia, se lhes abririam os olhos para conhecer o bem e o mal. Embora esta busca do conhecimento fosse totalmente legítima, sua consumação levou seu espírito a uma franca rebeldia contra Deus, porque tergiversículou a proibição de Deus, lhe atribuindo um propósito mau. A tentação de Satanás alcança primeiro o corpo, em seguida a alma e finalmente o espírito.
Depois de ter sido tentada, Eva deu sua opinião. Para começar, «a árvore era boa para comer». Isto é «concupiscência da carne». A carne da Eva foi a primeira a ser estimulada. Segundo, «era uma delícia para os Isto olhos é «a concupiscência dos olhos». Agora já estavam estimulados seu corpo e sua alma. Terceiro, «a árvore era desejável para dar sabedoria. Isto é «o orgulho da vida». Este desejo revelava a vacilação entre sua emoção e sua vontade.
 Por que Eva desejou a fruta? Não foi simplesmente pela concupiscência da carne e a concupiscência dos olhos, mas sim também por sua incontida curiosidade pela sabedoria. Na busca de sabedoria e de conhecimento, inclusive do chamado «conhecimento espiritual», com freqüência se podem incentivar as atividades da alma.
Quando uma pessoa tenta aumentar seu conhecimento praticando ginástica mental com livros, sem esperar em Deus nem pedir a direção do Espírito Santo, é evidente que sua alma se encontrará em plena oscilação. Isso esgotará sua vida espiritual. Como a queda do homem foi ocasionada pela busca de conhecimento, Deus utiliza a «insensatez da cruz» para «destruir a sabedoria dos sábios». O intelecto foi a causa principal da queda; por isso, para salvar-se, terá que acreditar na loucura da Palavra da cruz, em lugar de depender do intelecto. A árvore do conhecimento fez que o homem caísse, e por isso Deus emprega o «madeiro da loucura» (1 P. 2:24) para salvar almas. «Se algum entre vós se julga sábio neste tempo, que se torne ignorante para poder ser sábio. Porque a sabedoria deste mundo é insensatez para Deus» (1 Co. 3:18-20; ver também 1:18-25).
Tendo repassado cuidadosamente o relato da queda do homem, podemos ver que, ao rebelar-se contra Deus, Adão e Eva desenvolveram suas almas até o extremo de deslocar seus espíritos e submergir-se nas trevas. As partes proeminentes da alma são a mente, a vontade e a emoção do homem. A vontade é o órgão da decisão e em conseqüência o dono do homem. A mente é o órgão do pensamento, enquanto que a emoção é o do afeto. O apóstolo Paulo nos diz que «Adão não foi enganado», indicando que a mente de Adão não estava em confusão naquele dia fatídico. Quem fraquejou em sua mente foi Eva: «a mulher foi enganada e pecou» (1 Tm. 2:14). Segundo o relato de Gênesis, está escrito que «a mulher disse: «A serpente me enganou e comi» (Gn. 3:13). Mas «o homem disse: «A mulher me deu (não me enganou) a fruta da árvore e comi» (Gn. 3:12). É evidente que Adão não foi enganado. Sua mente estava limpa e sabia que a fruta era da árvore proibida. Comeu por causa de seu efeito pela mulher. Adão compreendeu que o que havia dito a serpente
Por que os homens «não acreditaram na verdade»? Porque «sentiram prazer na injustiça» (2 Ts. 2:12). Não é que a verdade não seja razoável mas sim que não a amam. Por isso quando alguém verdadeiramente vai ao Senhor, crê com o coração (não com a mente) ele é justificado» (Rm. 10:10).
Satanás levou Adão a pecar apoderando-se de sua vontade, através de sua emoção, enquanto que tentou a Eva a que pecasse dominando sua vontade pelo caminho de uma mente obscurecida. Quando a vontade e a mente e a emoção do homem foram envenenadas pela serpente e o homem seguiu a Satanás em lugar de seguir a Deus, seu espírito, que podia ter comunhão íntima com Deus, recebeu um golpe mortal. Aqui podemos ver a lei que governa a obra de Satanás. Usa as coisas da carne (comer fruta) para atrair a alma do homem para o pecado. Assim que a alma peca, o espírito fica consumido em uma escuridão absoluta.
 LIVRO O HOMEM ESPIRITUAL -  Watchman Nee .

sexta-feira, 15 de março de 2013

INSTRUÇÃO PARA À ORAÇÃO
Senhor, ensina-nos a orar ... (Luc. 11.1)

Os ensinos de Jesus sobre a oração:
         Jesus realizou seu propósito na sua vida terrena desde seu nascimento até o seu último suspiro. Sua vida inteira foi realizar aquilo para o que ele foi enviado.
          O homem foi criado pra conhecer e amar a Deus intimamente. Não é racional acreditar que nós podemos amar a Deus com todo o nosso coração, sem um conhecimento pessoal e íntimo da sua pessoa. E nós nunca iremos conhecê-lo intimamente sem gastarmos um tempo de contato com ele.
         Um propósito na vida sempre dita as prioridades na vida. O homem que não tem tempo para a oração está dizendo com a sua vida que conhecer a Deus não é assim tão importante. Ele pode até está ocupado com atividades religiosas, mas está deixando de lado o propósito de Deus para a sua vida.
         Os discípulos de Jesus reconheceram a qualidade da sua vida e quiseram aprender com ele. O método de Jesus para os discipulado  era ensinar homens e mulheres a ora. A oração o levaria a uma terna e íntima relação com o Pai.
         O objetivo da oração não é o aplauso dos homens. A oração tem como propósito a intimidade com o Pai. Os homens e mulheres que têm causado os maiores impactos para glória  de Deus no mundo tem essa intimidade, esse relacionamento privativo com o Pai. Eles descobriram que o poder do ministério público vem através da privacidade das câmaras de oração.
         A intimidade com Deus será sempre encontrada num relacionamento vivo e renovado com o Pai. Este relacionamento requer que tínhamos um tempo e um lugar para regularmente e consistentemente termos um encontro com ele.

Aproximando do trono de Deus
          Depois de termos um coração sincero, nós estamos preparado para nos aproximarmos do trono de Deus.
        Não há princípios melhores para a oração do que aqueles que Jesus ensina em Mateus 6:9-13.
Muitos cristãos têm recitado esses princípios numerosas vezes em cultos nas igrejas. Poucos, entretanto,  têm aprendido  a cultivar um relacionamento íntimo com o Pai, através  desses princípios.
         Jesus abriu a porta da vida de oração  com louvor: "Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade" (v.9-10). E Ele fechou a parta da oração com louvor: "Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amém"(v.13). Assim, tanto ao entrarmos quanto ao sairmos do nosso lugar de oração, estaremos focalizando Deus. Todos os pedidos feitos entre a entrada e a saída são uma resposta à natureza e ao caráter de Deus. Há muitas coisas sobre a oração que é vaga e superficial. Orações começam e terminam com as necessidade das pessoas, reduzindo Deus a um Papai Noel celestial.
         O louvor é a resposta à grandeza e Deus e a ação de graça é a resposta a bondade de Deus. O louvor reconhece os atributos de Deus, enquanto a ação de graça reconhece os seus feitos. Nós precisamos entrar na presença de Deus celebrando o Rei com louvor.
          Muitos cristãos se queixam de que a sua vida de oração se tornou um simples ritual. Eles não têm prazer na oração. Talvez seja porque eles tenham reduzido suas orações a uma ênfase em suas necessidades, em vez de enfatizarem o caráter, os atributos e os feitos de Deus.
         A oração ainda nos traz a uma outra dimensão - a dimensão do celestial. Quando nós penetramos nesta dimensão, nós descobrimos a magnificência do caráter de Deus. Quando a nossa visão está totalmente focalizada Nele, nós o vemos como Ele é.
"Pai nosso"
         Deus é o nosso Pai. (Mat 6.9). Termo aramaico é Abba. Este é um termo  íntimo, acolhedor, familiar. Deus não é um gigante distante ou um ser caprichoso e imoral que pisa nos seus subordinados. Ele é um Pai amoroso, terno e cuidadoso. Toda a oração começa com o reconhecimento de que Deus é um Pai amada. A paternidade de Deus foi o centro dos ensinamentos e da vida de oração de Jesus. Tudo sobre o Pai é bom. Está em sua natureza fazer boas coisas para os seus filhos. Quando nós nos concentramos na bondade do Pai, experimentamos mudanças milagrosas em nossas atitudes através da vida.
          A bondade de Deus não ignora as dificuldades e os problemas da vida; Ele nos traz vitória e a paz as nossas vidas em meios aos problemas.Salmos 107.1"Louvai ao Senhor, porque ele é bom."
          Mesmo quando coisas ruim tocam as nossas vidas, nós só temos que olhar para o Pai. Ele é bom. Ele pode pode até fazer com que as coisas ruim contribuam para o bem daqueles que o amam. Neste ponto, o inimigo fará acusações contra Deus. Ele virá até nós e nos mostrará toda a maldade do mundo. Com esperteza, ele descreve as atrocidades através da história. E ainda diz que Deus é a causa e a origem de todo o mal. No momento em que nós começamos a considerar este pensamento, perdemos poder na na oração.
         Jesus ensinou seus discípulos a orar "Pai nosso". A paternidade de Deus expressa a sua proximidade e ternura. Deus conhece e se preocupa com os detalhe da nossa vida.

"Que estás nos céus"
          Ainda que a expressão"Pai nosso enfatize na oração a proximidade de Deus, a expressão "Que está nos céus" enfatiza quão acima do homem Deus habita. Deus não é um homem comum. Ele é o criador do universo. Só ele se assenta supremo no trono dos céus. O crente nunca deve participar de momentos de oração com desrespeito. Ele precisa compreender a suprema e divina natureza daquele de quem ele se aproxima. A frase "Que estás nos céus" chama a nossa atenção para quatro atributos de Deus: Onipotência, a Onipresença, a Onisciência e a natureza eterna. A oração nos move do terreno para o celestial. O louvor flui do coração do homem ou da mulher que se dispõe a reconhecer a grandeza de Deus.
          A onipresença é um atributo de Deus que é fundamental. Deus está em todo lugar. Ele está no seu trono nos céus e, mesmo assim, bem perto do homem na terra. Não há lugar no universo onde Deus não esteja.
         A onipresença de Deus não dá apenas ao homem ou mulher acesso a ele em qualquer lugar, como também lhe dá condição para orarem por pessoas em todos os lugares. Ele abre a porta para a oração intercessora. A medida que concentramos nossos pensamentos na onipresença de Deus, nossas preocupações se estenderão por todos os cantos da terra.
          Quando nós adentramos nossa câmara de oração, nós precisamos nos concentrar na natureza eterna de Deus. Porque Deus está em todo lugar e todo o tempo torna´se possível compreender que Ele é onisciente. Ele sabe tudo. Ele não apenas conhece cada detalhe das nossas vidas, como conhece também as profundas dores e necessidades dos bilhões de habitantes desta terra. Quando nos concentramos em Deus e em sua onisciência, nós podemos orar com uma nova confiança. Quando nós não compreendemos a s circunstâncias da vida, podemos descansar seguro de que Ele nos compreende. 
          Deus não apenas sabe todas as coisas, todo o tempo, em todos os lugares, como é também todo-poderoso. Ele é onipotente e soberano. O poder e autoridade não pertence a nenhum governo humano. O poder e autoridade pertence a Deus. Nenhum governo pode interceptar a ação do Espírito de Deus. Leis podem ser votadas, e o evangelho pode ser proibido, mas o seguidor de Jesus pode atravessar as fronteiras e libertar os cativos através das suas orações. Não existe coisa alguma que seja difícil para Deus.

"Santificado seja o Teu Nome"
          Jesus ensinou os seus discípulos a se concentrarem não apenas na bondade e grandeza de Deus, mas também na pureza de Deus. O nome de Deus é santo, porque ele é santo. 
          Jesus ensinou que quando nós chegamos à presença de Deus, nós entramos na presença da pureza absoluta. Isso só nos é possível através do sangue do Cordeiro, com mãos limpas e coração puro. Devemos entrar em sua presença com senso de reverência e temor, porque Deus é santo.
          Depois que Jesus ensinou seus discípulos a abrirem a porta da oração com louvor, ele ensinou-os a fechar a mesma porta em adoração. O princípio final da oração é a adoração, Jesus ensinou a seus discípulos a terminarem  em oração com seus corações se aquecendo na glória de Deus. "Porque Teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amém".(Mat. 6.13)
          Quando o crente chega a reconhecer a Deus na beleza da sua santidade, as janelas dos céus são abertas. Uma adoração verdadeira explode dentro do coração do homem. Aleluia é a primeira palavra de adoração na bíblia.

INTERCESSÃO: A reação ao Rei compassivo

          A realeza vivia bem diferente do homem comum. Alguns reis tratavam as pessoas com bondade. Outros aterrorizavam amigos e inimigos do mesmo modo. Houve um rei , entretanto, que visitou a terra há dois mil anos. Ele não era um rei qualquer. Ele era o Rei dos reis, o Senhor dos senhores. Ele veio para estabelecer o seu reino nos corações dos homens e mulheres. Primeiro ele veio para o povo hebreus, mas este não o reconheceu, porque procurava um rei que expulsasse os romanos das sua terra. Ele queria um rei que restaurasse o povo de Israel através do poder político ou militar. Mas esse rei não chegou pela força ou pelo poder, e sim pela plenitude e unção do Espírito de Deus. Jesus trouxe o seu reino às pessoas simples e comum, que confiassem nele. Ele construiu o seu reino nos corações dos necessitados e solitários. Ele se identificou com as pessoas sofridas.
"Venha o Teu reino, Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no Céu".
         Precisamos entender a natureza do seu reino. O que é o reino de Deus? Há três tempos no reino de Deus. O primeiro é o tempo passado. É o reino histórico. O Reino estava chegando, porque Jesus estava para ser introduzido ao mundo. E ele estabeleceria o reino de Deus nos corações dos homens e mulheres.
          O segundo tempo do reino de Deus é o tempo presente. Deus não mudou. Ele ainda está construindo o seu reino aqui na terra, nos corações  das pessoas. Ele ama o mundo. A expressão de tal maneira.(Jo 3.16), mostra a intensidade do amor de Deus por uma humanidade rebelde. Ele quer estabelecer o seu domínio nos corações das pessoas.
          O que Jesus quis dizer quando se expressou, "Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu?"
A bíblia declara claramente a vontade de Deus, "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se"(II Pedro 3.9). Quando alguém ora pedindo que Deus mostre a sua vontade e o seu reino, está, na essência  orando pela mesma coisa. ele está orando para que Jesus domine os corações dos homens e mulheres.
         O terceiro tempo do reino de Deus é o futuro. O reino de Deus culminrá com a segunda vinda do Rei. Jesus virá outra vez. Precisamos nos prepará e orar pela sua vinda. Quando oramos pela vinda do reino, estamos, essencialmente orando por duas coisas. Oramos pelo domínio de Deus nos corações dos homens e mulheres e pela volta de Cristo.
          A essência da expressão "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". é a oração intercessora. Toda oração é uma resposta à natureza e caráter de Deus. Intercessão é uma resposta à compassiva soberania de Jesus. É orar para que os homens e mulheres venham a conhecer o domínio de Jesus em suas vidas.
          Talvez alguns cristãos digam: "Eu sei que deveria ter a responsabilidade de orar pelo mundo. Mas não adianta. Eu vivo tão ocupado com minha própria vida e meus problemas, que não tenho tempo de orar por algumas pessoas em um pais distante, que jamais conhecerei". precisamos reconhecer que devemos nos libertar desse egocentrismo. O objetivo de cada  cristão deveria ser a conformidade com a imagem de Jesus. E o coração de Jesus a favor do mundo. Necessitamos confessar que nossa apatia é pecado, e nos arrependemos. 
            Quatro maneiras práticas para reconhecer essa responsabilidade; Primeiro ore no meio das massas humanas. Quando encontrar um grande número de pessoas, ande entre elas silenciosamente, orando;"Deus, faça com que  veja estas pessoas como tua as vês. Faça com que eu sinta por elas o que tu sentes." Faça isso regularmente e consistentemente. O Espírito Santo começará a enternecer seu coração.
          Segundo lugar, encontre um crente que tenha um coração em chamas pelas almas. Junte-se a ele e comece a orar pelos perdidos. compaixão é mais facilmente adquirida do que ensinada. E o melhor campo de treinamento para a oração é a própria oração. Josué aprendeu a vitória da oração passando horas em oração com um homem de oração.
          Em terceiro lugar, devemos nos instruir. precisamos desenvolver uma visão global. Há muitos lugares que precisam do Pai compassivo. O intercessor responsável poderia adquirir um mapa do mundo e colocar num lugar acessível na hora da oração. ele poderia orar por um país a cada semana e passa tempo pesquisando sobre esse país.
        finalmente, o mais importante método. Estude os Evangelhos em espírito de oração. Leia todo o conteúdo dos Evangelhos como os olhos buscando ver o que Jesus sente pelas multidões. Observe o rei compassivo, e os seu coração começará a atingir o exercito da humanidade sofredora. Quando nós virmos o Rei claramente, nossos corações clamarão: "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. 


Sammy Fippit  - Livro O Fator Oração. pag.69 a  94..


          

sábado, 9 de março de 2013


Jesus em cada livro do Antigo Testamento

Em Gênesis, Ele é chamado de "semente da mulher".
Em Êxodo, Ele é o cordeiro pascal.
Em Levítico, Ele é apresentado como sumo sacerdote.
Em Números, Ele é a coluna de nuvem de dia e a coluna de fogo à noite.
Em Deuteronômio, Moisés fala dEle como sendo profeta.
Em Josué, Ele é o líder da nossa salvação.
Em Juízes, Ele aparece como nosso juiz e legislador.
Em Rute, Ele é resgatador.
Em 1 e 2 Samuel vemos a Jesus como nosso verdadeiro profeta.
Em Reis e Crônicas, Ele é o nosso Senhor Soberano.
Em Esdras, Ele aparece como o homem que restaura os muros caídos de nossa existência humana.
Em Neemias, vemos o Senhor como nossa força.
Em Ester, Ele é o nosso Mordecai.
Em Jó, Ele é chamado de nosso Salvador eternamente vivo.
Nos Salmos, Ele é nosso bom pastor.
Em Provérbios e Eclesiastes, Ele brilha como nossa sabedoria.
Em Cantares, Ele é o noivo que nos ama.
Em Isaías, Ele é chamado de "Príncipe da paz".
Em Jeremias, Ele aparece como o "renovo de justiça".
Em Lamentações, Ele é nosso profeta que chora.
Em Ezequiel, Ele nos é apresentado como o homem maravilhoso "com quatro rostos".
Em Daniel, Ele é o quarto homem na fornalha ardente.
Em Oséias, Ele aparece como o marido fiel, que é casado com uma infiel (Israel).
Em Joel, Ele é o que batiza com o Espírito Santo e com fogo.
Em Amós vemos Jesus como aquele que carrega nossos fardos.
Em Obadias, Ele é poderoso para salvar.
Em Jonas, Ele está diante de nós como o grande missionário para os gentios.
Em Miquéias, Ele é o Deus encarnado (Mq 5.1).
Em Naum, Ele é mencionado como o juiz escolhido por Deus.
Em Habacuque, Ele é o evangelista de Deus que clama: "Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos" (Hc 3.2).
Em Sofonias, Ele se manifesta como nosso Salvador.
Em Ageu, Ele é o restaurador da herança de Deus perdida.
Em Zacarias, Ele é apresentado como a fonte aberta da casa de Davi que purifica os pecados e as impurezas.
Em Malaquias, Ele se mostra como o "sol da justiça" com a "salvação nas suas asas"(Ml 4.2).